http://repositorio.unb.br/handle/10482/44969
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2022_EricadeAguiarBotelho.pdf | 5,82 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Resistência à mudança, suporte organizacional, comprometimento organizacional e propriedade psicológica : um estudo multinível |
Auteur(s): | Botelho, Erica de Aguiar |
metadata.dc.contributor.email: | ericabotelho@gmail.com |
Orientador(es):: | Coelho Junior, Francisco Antonio |
Assunto:: | Resistência à mudança Suporte organizacional Comprometimento organizacional Propriedade psicológica |
Date de publication: | 3-oct-2022 |
Data de defesa:: | 27-jui-2022 |
Référence bibliographique: | BOTELHO, Erica de Aguiar. Resistência à mudança, suporte organizacional, comprometimento organizacional e propriedade psicológica: um estudo multinível. 2022. 269 f., il. Tese (Doutorado em Administração) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
Résumé: | A literatura sobre gerenciamento da mudança indica que, embora a resistência à mudança seja uma expressão amplamente citada, ainda há carência de estudos que investiguem fatores que a influenciam. Assim, esta pesquisa teve o objetivo de desenvolver um modelo de resistência à mudança, considerando a influência de percepções de suporte organizacional, comprometimento organizacional e propriedade psicológica, em uma perspectiva multinível, atitudinal e de organizing. Um modelo teórico multinível hipotetizado foi proposto e testado empiricamente no contexto de Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, tomando-se as rotinas de tramitação de processos como objeto da mudança e considerando o Sistema Eletrônico de Informações – SEI como seu artefato. Com a adoção da abordagem de métodos mistos, os dados foram coletados em 3 Universidades Federais, por meio de documentos, entrevistas, grupos focais e questionários. Dois estudos quantitativos foram conduzidos por meio de análises estatísticas descritivas e inferenciais, incluindo análises fatoriais exploratórias e modelagem multinível. A etapa qualitativa foi complementar, realizada por meio de análise de conteúdo, tomando-se 26 categorias definidas a priori. Como resultados, a mudança objeto da pesquisa foi caracterizada, confirmando o papel do SEI como artefato indutor de contínuas mudanças nas rotinas e a interdependência e o potencial reflexivo de seus participantes. Do primeiro estudo quantitativo (N = 743), foram expostas evidências de validade das escalas para o contexto empírico da pesquisa: atitudes em relação à mudança (3 fatores), percepção de suporte organizacional (2 fatores), comprometimento organizacional (5 fatores), propriedade psicológica promotora (3 fatores) e propriedade psicológica preventiva (unifatorial). Os componentes do modelo multinível também foram caracterizados, com ênfase na exemplificação da multidimensionalidade das atitudes relativas às mudanças no contexto organizacional e da emersão de construtos preditivos para o nível de grupos. Do segundo estudo quantitativo (N = 699, J = 99, n = 7,06), 3 modelos empíricos multiníveis foram comprovados por meio da modelagem multinível: modelo de resistência afetiva à mudança, modelo de resistência cognitiva à mudança e modelo de resistência comportamental à mudança. Foram observados efeitos diretos intranível, efeitos diretos cross-level e efeitos de interação crosslevel, sendo constatada a diferenciação desses efeitos para as distintas dimensões da resistência à mudança. Destaca-se que práticas de gestão de desempenho em nível individual e senso de accountability em nível de grupos apresentaram efeitos diretos negativos sobre todas as dimensões de resistência à mudança. Destarte, esta pesquisa permitiu o desenvolvimento de um modelo de resistência à mudança, caracterizada como uma atitude de valência negativa que recebe, de forma simultânea em diferentes níveis de análise e diferenciada em suas dimensões afetiva, cognitiva e comportamental, a influência das percepções sobre vínculos indivíduo/organização, com reconhecimento das mudanças descritas como orgazining e geradas pelas rotinas organizacionais. Implicações teóricas, metodológicas e gerenciais foram apresentadas como possíveis contribuições da pesquisa e foi recomendada uma agenda de pesquisa para o aprofundamento do conhecimento sobre a temática. |
Abstract: | Change management literature shows that, although resistance to change is a widely used expression, there is still a lack of studies investigating factors which influence it. Thus, this research had the purpose of developing a resistance to change model, considering the influence of organizational support, organizational commitment, and psychological ownership perceptions, in a multilevel, atitudinal and organizing perspective. A theoretical multilevel hypothesized model was proposed and empirically tested in the federal institutions of higher education context, having the case files circulation routines as object of change, and considering the Eletronic Information System (SEI) as their artifact. Adopting a mixed-method approach, data were collected in three federal universities, through documents, interviews, focus groups and surveys. Two quantitative studies were conducted using descriptive and inferential statistical analyses, including exploratory factor analysis and multilevel modeling. A complementary qualitative step was carried out using content analysis with 26 a priori-defined categories. As research results, the change selected as object of study was characterized, proving the role of SEI as an artifact that promotes continuous changes in routines as well as the interdependence and the reflective potential of their participants. From the first quantitative study (N = 743), evidences of validity of the scales for the empirical context of the research were exposed: attitudes toward change (3 factors), perception of organizational support (2 factors), organizational commitment (5 factors), promotive psychological ownership (3 factors) and preventive psychological ownership (unifactorial). The multilevel model components were also characterized, highlighting the examples of the multidimensionality of the attitudes toward changes in the organizational context and the emergence of predictive constructs for the group level. From the second quantitative study (N = 699, J = 99, n = 7,06), 3 multilevel empirical models were confirmed through multilevel modeling: affective resistance to change model, cognitive resistance to change model and behavioral resistance to change model. Intralevel direct effects, cross-level direct effects and cross-level interaction effects were observed and the differentiation of these effects for the distinct dimensions of resistance to change was verified. It is worth noting that individual level performance management practices and group level accountability showed negative direct effects on all the dimensions of resistance to change. Therefore, this research allowed the development of a resistance to change model characterized as a negative valence attitude which receives, simultaneously in different levels of analysis and differently in its affective, cognitive, and behavioral dimensions, the influence of individual/organizational bonds perceptions, recognizing changes described as organizing and generated by organizational routines. Theoretical, methodological, and managerial implications were presented as possible research contributions and future research directions were provided for the deepening of knowledge on this subject. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) Departamento de Administração (FACE ADM) |
Description: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e Gestão Pública, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2022. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Administração |
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Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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