Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/52215
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2025_NataliaAguiarFerreira_TESE.pdf690,53 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Vulnerabilidade acrescida e autonomia relacional do paciente no direito ao acompanhante
Autor(es): Ferreira, Natália Aguiar
Orientador(es): Oliveira, Aline Albuquerque Sant'Anna de
Assunto: Acompanhantes de pacientes
Autonomia relacional
Bioética
Direitos humanos dos pacientes
Vulnerabilidade
Data de publicação: 9-Mai-2025
Referência: FERREIRA, Natália Aguiar. Vulnerabilidade acrescida e autonomia relacional do paciente no direito ao acompanhante. 2025. 103 f., il. Tese (Doutorado em Bioética) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: A premissa de que todo ser humano é vulnerável por natureza, advém da concepção de vulnerabilidade enquanto suscetibilidade ao dano, assim como da interrelacionalidade e interdependência intrínseca do ser humano com seu contexto socioambiental. Nos propomos a analisar a heterogeneidade conceitual da vulnerabilidade, através do contexto histórico das concepções de doença, saúde e corporalidade, compreendidas enquanto aspectos interrelacionados, que influenciam e determinam o uso e aplicação da vulnerabilidade no cuidado em saúde. Compreendemos que a vulnerabilidade é resultante de uma soma de processos interativos, flutuante por contextos individuais, sociais, culturais e institucionais, capazes de influenciar em sua maior ou menor potencialização. A partir de uma revisão teórica, compreendemos que apesar da vulnerabilidade humana ser uma característica universal, no contexto específico do cuidado em saúde, o paciente se encontra em um estado de vulnerabilidade acrescida, que será abordada em seus aspectos físicos, cognitivos e emocionais. Utilizamos o referencial dos Direitos Humanos dos Pacientes em sua interface com o conceito de autonomia do paciente, relacionando o marco teórico da vulnerabilidade para fomentar a proposta de uma autonomia relacional. Concluímos que a relacionalidade humana deveria ser considerada um direito humano fundamental, a ser respeitado e promovido no cuidado em saúde pela promoção do direito ao acompanhante, compreendido enquanto fator fundamental para auxiliar na aplicação de modelos de cuidados centrados no paciente, visando garantir a preservação de sua dignidade neste contexto específico da vulnerabilidade acrescida. Consideramos que a melhor forma de abordagem do cuidado em saúde se baseia na tomada de decisão compartilhada a partir da promoção da autonomia relacional e acesso ao direito ao acompanhante.
Abstract: The premise that every human being is vulnerable by nature comes from the concept of vulnerability as susceptibility to damage, as well as from the interrelationship and intrinsic interdependence of human beings with their socio-environmental context. We propose to analyze the conceptual heterogeneity of vulnerability, through the historical context of the concepts of disease, health and corporality, understood as interrelated aspects that influence and determine the use and application of vulnerability in health care. We understand that vulnerability results from a sum of interactive processes, fluctuating through individual, social, cultural and institutional contexts, capable of influencing its greater or lesser potential. From a theoretical review, we understand that although human vulnerability is a universal characteristic, in the specific context of health care, the patient is in a state of increased vulnerability, which will be addressed in its physical, cognitive and emotional aspects. We used the framework of Human Rights of Patients in its interface with the concept of patient autonomy, relating the theoretical framework of vulnerability to foster the proposal of a relational autonomy. We conclude that human relationality should be considered a fundamental human right, to be respected and promoted in health care by promoting the right to a companion, understood as a fundamental factor to assist in the application of patientcentered care models, aiming to guarantee the preservation of their dignity in this specific context of increased vulnerability. We believe that the best way to approach health care is based on shared decision-making based on the promotion of relational autonomy and acess to the right to accompaniment.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2025.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioética
Licença: A concessão da licença desta coleção refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.