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Título: Avaliação do peptídeo antiepiléptico Neurovespina nos processos neuroinflamatórios de um modelo animal de epilepsia do lobo temporal
Autor(es): Lima, Larissa Silva de
Orientador(es): Mortari, Márcia Renata
Assunto: Epilepsia
Peptídeo Neurovespina
Imunofluorescência
Neuroinflamação
Universidade de Brasília (UnB)
Data de publicação: 24-Abr-2025
Referência: LIMA, Larissa Silva de. Avaliação do peptídeo antiepiléptico Neurovespina nos processos neuroinflamatórios de um modelo animal de epilepsia do lobo temporal. 2025. 135 f., il. Dissertação (Mestrado em Patologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: A epilepsia é uma doença neurológica crônica que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo caracterizada por uma maior suscetibilidade à ocorrência de crises epilépticas espontâneas e recorrentes. Nesse distúrbio, há uma diminuição no limiar epiléptico e, portanto, um desequilíbrio entre as neurotransmissões excitatórias e inibitórias. Também se estabelecem outras alterações fisiopatológicas, como degeneração neuronal, ativação de micróglias, astrogliose, prejuízos à integridade da barreira hematoencefálica e neuroinflamação. A porcentagem de pacientes com epilepsia que são refratários aos tratamentos farmacológicos atuais pode chegar até os 70% em alguns subtipos da doença, como a epilepsia do lobo temporal (ELT). Tendo isso em vista, pesquisadoras da Universidade de Brasília desenvolveram um peptídeo antiepiléptico e neuroprotetor, chamado de Neurovespina. O objetivo do presente projeto de pesquisa foi investigar a atividade do peptídeo Neurovespina nos processos neuroinflamatórios e neurodegenerativos da ELT. Para tanto, foi utilizado um modelo de ELT em roedores, além do emprego de técnicas de imunofluorescência. Camundongos Swiss machos foram submetidos à indução de status epilepticus por injeção de pilocarpina e tratados por sete dias com solução veículo, diazepam ou Neurovespina nas doses de 8, 4 ou 2,5 mg/kg. No nono dia de protocolo, os animais foram eutanasiados e iniciou-se o processamento histológico dos encéfalos, com etapas de fixação, crioproteção e congelamento para posterior seccionamento e marcação por imunofluorescência ou por coloração por Nissl fluorescente. Foram estudados diversos parâmetros associados à neuroinflamação no contexto da epilepsia refratária, como esclerose hipocampal, proliferação microglial, astrogliose reativa, expressão da citocina próinflamatória IL-1β e expressão da proteína claudina-5. O presente estudo verificou que a Neurovespina exerce atividade neuroprotetora e anti-inflamatória, atenuando a morte de neurônios e processos neuroinflamatórios induzidos no modelo. Apesar de não ter demonstrado atividade na astrogliose reativa, o peptídeo reduziu a proliferação microglial a níveis observados em animais sadios, diminuiu consideravelmente a expressão de IL-1β e aumentou a expressão de claudina-5. Este estudo concluiu que a Neurovespina possui efeito neuroprotetor e anti-inflamatório, contribuindo para a compreensão de sua farmacologia e oferecendo perspectivas futuras para o estudo desse composto promissor para o tratamento da epilepsia.
Abstract: Epilepsy is a chronic neurological disorder that affects approximately 50 million people worldwide, being characterized by an increased susceptibility to spontaneous and recurrent epileptic seizures. In this condition, the epileptic threshold is reduced, which causes an imbalance between excitatory and inhibitory neurotransmissions. Other pathophysiological alterations are also established, such as neuronal degeneration, microglial activation, astrogliosis, blood-brain barrier impairment, and neuroinflammation. The percentage of epilepsy patients who are refractory to current pharmacological treatments can reach up to 70% in certain subtypes of the disease, such as temporal lobe epilepsy (TLE). In light of this, researchers at the University of Brasília developed an antiepileptic and neuroprotective peptide called Neurovespina. The objective of this research project was to investigate the effect of Neurovespina in neuroinflammatory and neurodegenerative processes of the pilocarpine model of TLE. Male Swiss mice were subjected to the induction of status epilepticus via pilocarpine injection and treated for seven days with vehicle solution, diazepam, or Neurovespin at doses of 8, 4, or 2,5 mg/kg. On day nine of the protocol, animals were euthanized, and the histological processing of the brains was initiated, including fixation, cryoprotection, and freezing steps for subsequent sectioning and labeling by immunofluorescence or fluorescent Nissl staining. Several parameters associated with neuroinflammation in the context of refractory epilepsy were studied, such as hippocampal sclerosis, microglial proliferation, reactive astrogliosis, expression of the pro-inflammatory cytokine IL-1β, and expression of the claudin-5 protein. This study found that Neurovespina exhibits neuroprotective and anti-inflammatory activity, reversing neuron death induced in the model. Although it did not alter reactive astrogliosis, the peptide reduced microglial proliferation to levels observed in healthy animals, significantly decreased IL-1β expression, and increased claudin-5 expression. This study verified that Neurovespina has neuroprotective and anti-inflammatory effects in the pilocarpine model of TLE, contributing to the understanding of its pharmacology and offering future perspectives for the study of this promising compound for epilepsy treatment.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FM)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2025.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e Universidade de Brasília (UnB)
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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