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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/7959
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Title: Conhecimento e comportamento do consumidor acerca de práticas seguras na manipulação de alimentos
Authors: Costa, Graziela Alvarez Côrrea da
Orientador(es):: Araújo, Wilma Maria Coelho
Assunto:: Alimentos - manuseio
Higiene alimentar
Segurança alimentar e nutricional
Comportamento do consumidor
Issue Date: 23-May-2011
Citation: COSTA, Graziela Alvarez Côrrea de. Conhecimento e comportamento do consumidor acerca de práticas seguras na manipulação de alimentos. 2011. 103 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição Humana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Abstract: No Brasil, dados do período de 1999 a 2009, indicam que 45,4% das ocorrências de surtos de DTA estão relacionados com a produção de alimentos na residência dos comensais. Os consumidores tendem a ignorar o papel dos alimentos e de sua manipulação na transmissão de doenças, por não dispor de informação suficiente sobre os riscos associados ao consumo e a práticas inadequadas de preparação de alimentos. O objetivo deste trabalho é investigar o conhecimento dos consumidores acerca de práticas adequadas na manipulação de alimentos, bem como identificar os fatores psicossociais envolvidos com essas práticas. Utilizou-se um questionário com perguntas objetivas para avaliar a cognição do consumidor, bem como outras questões sobre medidas psicossociais que poderiam estar associadas a uma conduta inapropriada em relação à segurança dos alimentos, em particular àquela relacionada ao estágio de mudança no qual o indivíduo se encontra em relação à transformação de determinado hábito. O instrumento foi aplicado a funcionários da UnB, identificados na relação de servidores da Secretaria de Recursos Humanos e estratificados de acordo com seu nível educacional. Realizou-se análise descritiva das variáveis do instrumento. Dos 204 entrevistados selecionados estatisticamente, 72,0% (n = 147) são mulheres e 54,0% (n = 111) com formação superior. A higiene na preparação dos alimentos é considerada muito importante para 95,0% dos entrevistados (n = 194). Identificou-se um nível de 60,0% de conhecimento em relação à segurança dos alimentos. Preparação e armazenamento adequado dos alimentos foram os itens que apresentaram maior desconhecimento pelos consumidores, com apenas 41,0% e 44,0% de acertos, respectivamente. Compra segura de alimentos foi o assunto no qual os entrevistados tiveram o melhor desempenho, com 84,0% de acertos. De maneira geral, os consumidores têm um bom nível de conhecimento sobre segurança dos alimentos, especialmente mulheres, indivíduos com ensino superior, maiores de 50 anos, com renda acima de 20 S.M e no estágio de manutenção. A maioria dos entrevistados acredita que as suas ações podem ser capazes de evitar a possibilidade da ocorrência de uma DTA e, em geral, os participantes mostraram acreditar na segurança de alimentos, com escore médio de 5,41±0,70. Os consumidores têm alto nível de confiança em si para superar situações de desafio em relação a uma mudança comportamental e à habilidade de enfrentar as tentações contrárias à transformação saudável. O estudo identificou que políticas públicas para aumentar o conhecimento e melhorar o comportamento de consumidores sobre segurança de alimentos podem ter impactos importantes em função da predisposição dos consumidores em modificar suas atitudes. Para maximizar a eficácia de iniciativas nessa área, deve-se levar em consideração o estágio de mudança em que se encontram os consumidores. Esforços devem ser direcionados prioritariamente a homens, jovens com menos de 20 anos e indivíduos com nível de escolaridade médio e fundamental. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
In Brazil, figures from 1999 to 2009 indicate that 45,4% of foodborne disease outbreaks are related to consumers food production at home. Consumers tend to ignore the role of food and food handling in disease transmission due to the unavailability of enough information about risks associated to consumption and inadequate food preparation practices. This research aims at investigating consumer knowledge about appropriate food handling practices, as well as identifying psychosocial factors related to these practices. A questionnaire with objective questions to assess the consumer cognition was applied, as well as questions about psychosocial measures that could be associated with an improper conduct in relation to food safety, particularly related to the stage of change in which the individual is in. The instrument was administered to employees of UNB, identified from a list of servers of the Department of Human Resources and segmented according to their educational level. Descriptive analysis of the instrument variables was undertaken. Out of 204 interviewed, statistically selected, 72,0% (N=147) are female and 54,0% (N=111) have university education. Hygiene in food preparation practices is considered very important for 95.0% of respondents (n = 194). Participants correctly answered 60% of the section on food safety knowledge. Storage and preparation were the issues about which participants presented the most lack of knowledge, with only 41,0% and 44,0% of correct answers, respectively. Meanwhile, safe purchase was the subject in which participants had the best performance, with 84,0% of correct answers. In general, consumers have a good level of knowledge about food safety, specially women, individuals with high education, the group over 50 years old, the ones with over 20 minimum wages of income and the group of maintenance state. The majority of participants believe that their actions may be capable of avoiding a foodborne disease occurrence. In general, participants showed food safety beliefs, with scores varying from 5,41+/-0,70. Self-efficacy scores were high, indicating participants had a high level of confidence in their ability to change their habits and face obstacles to a healthy transformation. The study identified that public policies to increase consumer knowledge and improve consumer behavior about food safety may have important impacts due to consumer willingness to change its attitude. Consumer state of change should be taken into consideration in order to maximize the efficacy of initiatives in this field. Efforts should be focused primarily on males, young with less than 20 years old and individuals with elementary and middle level of education.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Nutrição (FS NUT)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2011.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana
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