http://repositorio.unb.br/handle/10482/7120
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
ARTIGO_PoliticaInteressesPoliticaDesvelo.pdf | 407,04 kB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Política de interesses, política do desvelo : representação e "singularidade feminina" |
Other Titles: | Politics of interest, politics of care : representation and "Women's Singularity" |
Authors: | Miguel, Luis Felipe |
Assunto:: | Mulheres na política Eleições - cotas de representação Igualdade |
Issue Date: | 2001 |
Citation: | MIGUEL, Luis Felipe. Política de interesses, política do desvelo: representação e "singularidade feminina". Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v.9, n.1, p. 253-267, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n1/8614.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2011. doi: 10.1590/S0104-026X2001000100015. |
Abstract: | O artigo discute diferentes estratégias de justificação da adoção de quotas eleitorais
por sexo, com ênfase naquelas que reivindicam um estatuto moral diferenciado para as mulheres. Elas introduziriam um novo tipo de política, mais desinteressado e altruísta, reflexo do seu treinamento social como responsáveis pelo cuidado com os mais fracos (a começar pelas crianças). No entanto, essa “política do desvelo” ou “política maternal” termina por perpetuar a
inserção subordinada das mulheres no mundo da política, na medida em que o cartão de
ingresso é exatamente a negação da ação em defesa dos próprios interesses. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT This article discusses different strategies for justifying the adoption of sex-based electoral quotas, emphasizing the type that claim a different moral status for women. The latter advocate introduction of a new type of politics, more unselfish and altruistic, which is supposed to reflect women’s social training as those who are responsible for the care of those who are weaker (beginning with children). However, this “politics of care” or “maternal politics” ends up perpetuating the subordinate position of women in the world of politics, to the extent that the very grounds for their admission—their “entrance ticket”, as it were—represents the negation of action in defense of women’s own interests. |
DOI: | https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2001000100015 |
Appears in Collections: | Artigos publicados em periódicos e afins |
This item is licensed under a Creative Commons License