http://repositorio.unb.br/handle/10482/6187
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
2008_PatriciaCCamposRamos.pdf | 1,12 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Pai, mãe e família : concepções de crianças pré-escolares |
Otros títulos : | Family, father and mother : preschoolers conceptions |
Autor : | Ramos, Patrícia C. Campos |
Orientador(es):: | Dessen, Maria Auxiliadora da Silva Campos |
Assunto:: | Tarefas domésticas Trabalho Família Crianças - formação Psicologia do desenvolvimento |
Fecha de publicación : | oct-2008 |
Data de defesa:: | oct-2008 |
Citación : | RAMOS, Patrícia C. Campos. Pai, mãe e família: concepções de crianças pré-escolares. 2008. 208 f. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumen : | As relações estabelecidas entre genitores e crianças, particularmente as préescolares,
têm implicações significativas para o desenvolvimento dos indivíduos. Na família, se refletem mudanças sociais, enquanto também se alteram as concepções pessoais a seu respeito. Vem sendo destacada, na literatura, uma quantidade cada vez maior de mães com filhos pequenos que exercem ocupação remunerada; também são destacados o crescente envolvimento dos pais no dia-a-dia familiar e as implicações dessas posições para a rotina e o desenvolvimento da criança. Nas pesquisas, maior importância tem sido atribuída ao que é família e a quem faz parte dela, especialmente na opinião de participantes adultos. Porém, ainda é escasso e necessário o conhecimento da opinião das crianças, embora elas sejam reconhecidas como participantes ativas nas relações. Portanto esse trabalho teve como objetivo principal compreender as concepções de crianças préescolares a respeito de pai, mãe e família. Participaram do estudo 33 famílias com crianças de 3, 4 e 5 anos: 15 com ambos os genitores exercendo ocupação remunerada (Grupo A) e 18 com o pai exercendo tal ocupação e a mãe desempregada ou “do lar” (Grupo B). Os instrumentos utilizados foram: (a) entrevista semi estruturada com a criança: na primeira parte, com auxílio de um cenário contendo dois bonecos extraterrestres e uma espaçonave, cabia à criança explicar-lhes o que era e o que fazia um pai, uma mãe e uma família; na segunda parte, eram apresentadas pequenas histórias com aspectos desses conceitos, a fim de verificar a opinião da criança; e (b) questionário sócio demográfico respondido pelas mães, visando caracterizar os modos de vida e a rede social das famílias participantes. As informações oriundas de ambos os instrumentos auxiliaram na compreensão de
similaridades e diferenças entre os grupos e entre as idades das crianças. Entre os resultados encontrados, as crianças, principalmente do Grupo B, apresentaram maior
freqüência de verbalizações a respeito do pai, em seguida, sobre a mãe e, por último, sobre a família; crianças de 5 anos apresentaram algumas definições abstratas, enquanto crianças menores utilizaram expressões mais concretas. Sobre pai e mãe, elas demonstraram compreender mais o que fazem do que o que são; sobre a família, um conceito mais abstrato, as crianças de 3 anos apresentaram maior dificuldade e as de 5 anos (Grupo A) foram as que melhor a definiram, utilizando-se, principalmente, de sua composição por pessoas com relações biológicas, mas também com relações não biológicas. Quanto ao que uma família faz, as crianças identificaram o cumprimento (ou não) de suas funções, como: provedora, cuidadora, socializadora e afetiva, e também alguns hábitos, tendo sido destacada a função socializadora na promoção do contato social, especialmente entre crianças do Grupo B. Considerando a escassez de estudos com foco nas percepções das crianças a respeito da vida familiar contemporânea, este estudo pode contribuir para uma melhor compreensão de sua participação nessa dinâmica. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT The relationships established between children, especially preschoolers, and their parents have significant implications on the development of the individual. The social changes are reflected in the family, whereas personal conceptions about the family also change. The number of employed mothers, as well as of fathers who are becoming more involved in the family's routine, and the implications of these changes on the routine and on the child's development are being highlighted in updated literature. Researchers have been attributing greater importance to what is a family and who is considered part of it, mostly according to its adult participants. There is still little knowledge about the child's point of view although they are actively involved in family relationships. Considering that the child’s perception can lead to a better understanding of the contemporary family, this study aimed at understanding preschool children’s main concepts about father, mother and family. Thirty-three families and their 3 to 5 year-old children participated in this study. In 15 of them, both parents were employed (Group A), while in the other 18, mothers were either unemployed or home makers (Group B). Two instruments were used in the process: (a) a semi-structured interview was used in order to check what children thought about who father, mother and family were and what they did, with the help of a scenario of two alien dolls and a spaceship, and short stories; (b) a socio demographic questionnaire was also answered by the mothers, aiming to identify styles of life and the social network of the participating families. Information from both instruments helped understand the similarities and differences within the two groups as well as between the different age groups. Findings showed that children, mainly from Group B, verbalized mostly about the father, then the mother and last about the family. Children under 5 gave abstract definitions while younger children used more concrete terms in their descriptions. In relation to the concepts of father and mother, children demonstrated better understanding about what they do than of who they are. While defining the family, a more abstract concept, 3 year olds had greater difficulty and the 5 year olds. Group A children were those that best defined family using, primarily, its composition of people with biological relations but also with non-biological relations. As to what a family does, children pointed its functions of providing, caring, socializing and promoting affection, along with some habits while highlighting its role in promoting social contact, especially among children from Group B. Considering the lack of studies with a focus on perceptions of children about the contemporary family life, this study may contribute to a better understanding of their participation in this dynamic. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (IP PED) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.