http://repositorio.unb.br/handle/10482/51416
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YorindelJulianaCardozoAmaya_TESE.pdf | 2,29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Avaliação clínica e genética de anomalias dentárias em pacientes com osteogênese imperfeita no Hospital Universitário de Brasília |
Autor : | Amaya, Yorindel Juliana Cardozo |
Orientador(es):: | Poppe, Ana Carolina Acevedo |
Assunto:: | Osteogênese imperfeita Agenesia dentária Exoma Taurodontia Erupções Pamidronato dissodico |
Fecha de publicación : | 16-ene-2025 |
Data de defesa:: | 26-ago-2024 |
Citación : | AMAYA, Yorindel Juliana Cardozo. Avaliação clínica e genética de anomalias dentárias em pacientes com osteogênese imperfeita no Hospital Universitário de Brasília. 2024. 87 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumen : | A osteogênese imperfeita (OI) é uma displasia esquelética que afeta o tecido conjuntivo, com manifestações variando de leves a letais. As manifestações oro-dentárias da OI incluem má oclusão, hipoplasia facial e dentinogênese imperfeita (DGI). Os pacientes com OI frequentemente apresentam outras anomalias dentárias, como agenesia dentária, taurodontia e atraso na erupção. Este estudo teve como objetivo investigar a etiologia genética e determinar a frequência de anomalias dentárias em pacientes com OI atendidos no Centro de Atendimento Odontológico a Doenças Raras e em tratamento com pamidronato dissódico intravenoso no Hospital Universitario de Brasilia (HUB). Utilizando o sequenciamento de exoma, foram avaliadas variantes genéticas associadas à OI e à agenesia dentária em 14 pacientes com diagnóstico genético não esclarecido, 9 deles com agenesia dentária. Variantes causativas de OI foram identificadas em 12 dos 14 pacientes (85% de rendimento diagnóstico). Uma nova variante no gene COL1A1 (c.3880dupG; p.Glu1294Glyfs*4) e uma variante sinônima em uma região de splicing do gene COL1A2 ( c.3159G>A; p.Arg1053Arg) foram identificadas. Nenhum caso de DGI foi encontrado em pacientes com OI autossômica recessiva (AR). Adicionalmente, foram identificadas uma nova variante no gene CRTAP (c.471+4A>G: p.?) e outra no gene SERPINF1 (c.816_819delGAGT: p.Met272Ilefs*8), em três pacientes com OI e agenesia dentária. Não foram encontradas variantes causativas de agenesia dentária nos 9 pacientes com agenesia dentária, sugerindo que esta condição pode fazer parte do espectro fenotípico da OI. O estudo retrospectivo radiográfico avaliou a frequência de DGI, agenesia dentária, taurodontia e atraso na erupção em 69 pacientes com OI, com idades compreendidas entre 7 e 18 anos no momento da toma da radiografia, comparados a 207 indivíduos sem OI pareados por sexo e idade. Se realizou análise estatística usando testes qui-quadrado e exato de Fisher. Pacientes com OI tipo III apresentaram uma frequência significativamente maior de DGI (p<0,001), e a agenesia dentária foi a única anomalia com frequência significativamente maior em pacientes com OI (p<0,05). Casos mais graves de OI mostraram uma frequência aumentada de agenesia dentária (p<0,05), com a ausência mais comum dos terceiros molares e segundos pré-molares. Não houve diferença significativa para outras anomalias dentárias (p>0,05). A análise do impacto do tratamento com pamidronato dissódico de acordo a idade de início do tratamento e tempo de tratamento (anos), não mostrou diferenças significativas, sugerindo que o tratamento não impacta na frequência de agenesia dentária na amostra estudada. Mais estudos são necessários com um maior número de indivíduos na coorte, incluindo aqueles que não receberam tratamento. Os resultados deste estudo ampliaram o espectro genotípico da osteogênese imperfeita, integrando achados moleculares e clínicos para uma compreensão mais aprofundada das manifestações oro-dentais associadas à condição. Além disso, a pesquisa destaca a importância da avaliação odontológica no acompanhamento de pacientes com OI, contribuindo assim para uma melhoria da qualidade de vida. |
Abstract: | Osteogenesis imperfecta (OI) is a skeletal dysplasia that affects connective tissue, with manifestations ranging from mild to lethal. Oro-dental manifestations of OI include malocclusion, facial hypoplasia, and dentinogenesis imperfecta (DGI). Patients with OI frequently present other dental anomalies such as dental agenesis, taurodontism, and delayed eruption. This study aimed to investigate the genetic etiology and determine the frequency of dental anomalies in patients with OI treated at the Oral Care Center for Inherited Diseases and undergoing intravenous disodium pamidronate treatment at the Brasilia University Hospital (HUB). Using exome sequencing, genetic variants associated with OI and dental agenesis were evaluated in 14 patients with unresolved genetic diagnoses, 9 of whom had dental agenesis. Causative variants for OI were identified in 12 of the 14 patients (85% diagnostic effectiveness). A novel variant in the COL1A1 gene (c.3880dupG; p.Glu1294Glyfs4) and a synonymous variant in a splicing region of the COL1A2 gene (c.3159G>A; p.Arg1053Arg) were identified. No cases of DGI were found in patients with autosomal recessive (AR) OI. Additionally, a novel variant in the CRTAP gene (c.471+4A>G: p.?) and another in the SERPINF1 gene (c.816_819delGAGT: p.Met272Ilefs8) were identified in three patients with OI and dental agenesis. No causative variants for dental agenesis were found in the 9 patients with dental agenesis, suggesting that this condition may be part of the phenotypic spectrum of OI. The retrospective radiographic study assessed the frequency of DGI, dental agenesis, taurodontism, and delayed eruption in 69 patients with OI, aged 7 to 18 years at the time of the X-ray, compared to 207 sex- and age-matched individuals without OI. Statistical analysis was performed using chi-square and Fisher’s exact tests. Patients with type III OI had a significantly higher frequency of DGI (p<0.001), and dental agenesis was the only anomaly with a significantly higher frequency in OI patients (p<0.05). More severe cases of OI showed an increased frequency of dental agenesis (p<0.05), with the most common absences being third molars and second premolars. There was no significant difference for other dental anomalies (p>0.05). The analysis of the impact of disodium pamidronate treatment according to the age of treatment initiation and treatment duration (years) showed no significant differences, suggesting that the treatment does not impact the frequency of dental agenesis in the studied sample. Further studies with a larger cohort, including those who did not receive treatment, are needed. The results of this study expanded the genotypic spectrum of osteogenesis imperfecta, integrating molecular and clinical findings for a deeper understanding of the oro-dental manifestations associated with the condition. Furthermore, the research highlights the importance of dental evaluation in the management of OI patients, thus contributing to an improved quality of life. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Descripción : | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
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