Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Rampin, Talita Tatiana Dias | pt_BR |
dc.contributor.author | Gondim, Carlos Henrique Naegeli | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-15T21:38:47Z | - |
dc.date.available | 2024-01-15T21:38:47Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-15 | - |
dc.date.submitted | 2023-05-31 | - |
dc.identifier.citation | GONDIM, Carlos Henrique Naegeli. É livre: o Direito Achado nas terras coletivas de quebradeiras de coco babaçu, de quilombolas e de assentados da reforma agrária em Monte Alegre – Olho d’Água dos Grilos, Maranhão. 2023. 208 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47270 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho busca descrever a trajetória de resistência e luta da Comunidade
Quilombola Monte Alegre – Olho d’Água dos Grilos, cujo território coletivo se situa na região
central do Estado do Maranhão, na Mata dos Cocais. A pesquisa foi desenvolvida em conjunto
com a comunidade, sob a metodologia da observação participante, com cinco etapas do trabalho
de campo e uma apresentação final dos resultados para discussão. Demonstra-se que, além da
etnicidade quilombola, com a presença majoritária de pessoas negras, descendentes de exescravizados, que estabeleceram relações específicas com o território, a partir da ancestralidade
negra e da manutenção de suas tradições e práticas culturais, a comunidade se estruturou em
torno do extrativismo do coco babaçu e teve sua organização social marcada também pela
criação de um Projeto de Assentamento coletivo. Durante a pesquisa, constatou-se a presença
de conflitos internos atuais entre parte da comunidade que pretende se dissociar da gestão
coletiva do território, pleiteando o seu desmembramento em lotes individuais, possibilidade que
representa riscos de desarticulação social interna da comunidade. Como apontado no trabalho,
o coco babaçu não é apenas fonte de sustento, mas configura toda a base das relações sociais e
das regras de conduta criadas pelas próprias Quebradeiras de Coco Babaçu, as quais foram,
posteriormente, positivadas em leis estaduais e municipais por força da luta política do
Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB. O principal direito
garantido pelo conjunto normativo analisado é a possibilidade de livre acesso aos babaçuais
para realização da coleta extrativista, independentemente dos limites das propriedades privadas
eventualmente existentes. Também são analisados os aspectos jurídicos e normativos dos
assentamentos rurais vigentes no Brasil, a fim de evidenciar a constitucionalidade dos
assentamentos rurais coletivos. Sob o marco teórico do Direito Achado na Rua, aqui
caracterizado como Direito Achado no Campo, discute-se o direito como ferramenta para
concretização da liberdade e da justiça social, construído a partir das experiências históricas de
luta e resistência dos sujeitos coletivos de direito, em atenção às perspectivas de passado,
presente e futuro das comunidades quilombolas, de Quebradeiras de Coco Babaçu e
camponesas. Objetiva-se com este trabalho poder fornecer elementos para a luta do aguerrido
e resiliente povo maranhense de Monte Alegre – Olho D’Água dos Grilos, registrando-se e
difundindo sua experiência no intuito de, enfim, contribuir para o livre desenvolver de sua
história. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | É livre : o Direito Achado nas terras coletivas de quebradeiras de coco babaçu, de quilombolas e de assentados da reforma agrária em Monte Alegre – Olho d’Água dos Grilos, Maranhão | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito Achado na Rua | pt_BR |
dc.subject.keyword | Quebradeiras de coco babaçu | pt_BR |
dc.subject.keyword | Quilombolas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reforma agrária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Maranhão (Estado) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present text aims to describe the trajectory of resistance and struggle of the Quilombola
Community Monte Alegre – Olho d’Água dos Grilos, whose collective territory is located in
the central region of the State of Maranhão, in Mata dos Cocais. The research was developed
together with the community, using the methodology of participant observation, with five
stages of local work and a final presentation of the results for discussion. It is demonstrated
that, in addition to the quilombola ethnicity, with the majority presence of black people,
descendants of former slaves, who established specific relationships with the territory, based
on black ancestry and the maintenance of their traditions and cultural practices, the community
structured around babassu coconut extraction and its social organization was also marked by
the creation of a collective settlement project. During the research, the presence of current
internal conflicts was verified between part of the community that intends to dissociate itself
from the collective management of the territory, pleading its dismemberment into individual
lots, a possibility that represents risks of internal social disarticulation of the community. As
pointed out in the work, the babassu coconut is not only a source of livelihood, but configures
the entire basis of social relations and the rules of conduct created by the Babassu Coconut
Breakers themselves, which were later enacted in state and municipal laws by force of the
political struggle of the Interstate Movement of Babassu Coconut Breakers - MIQCB. The main
right guaranteed by the normative set analyzed is the possibility of free access to babassu forests
for extractive collection, regardless of the limits of eventually existing private properties. The
legal and normative aspects of rural settlements in force in Brazil are also analyzed, in order to
demonstrate the constitutionality of collective rural settlements. Under the theoretical
framework of the Law Found on the Street, here characterized as Right Found in the Field, the
law is discussed as a tool for the realization of freedom and social justice, built from the
historical experiences of struggle and resistance of the collective subjects of law, in attention to
the perspectives of the past, present and future of the Quilombola Communities, Coconut
Babassu Breakers and peasants. The objective of this work is to be able to provide elements for
the struggle of the fierce and resilient people of Maranhão from Monte Alegre – Olho D'Água
dos Grilos, registering and disseminating their experience in order to, finally, contribute to the
free development of their history. | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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