Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Costa, Thiago Marques | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-22T22:00:10Z | - |
dc.date.available | 2022-06-22T22:00:10Z | - |
dc.date.issued | 2022-06-22 | - |
dc.date.submitted | 2022-03-28 | - |
dc.identifier.citation | COSTA, Thiago Marques. Cucurbit whitefly-borne yellows virus, um recombinante de cucurbit aphid-borne yellows virus, estudos de transmissão e interação com o hospedeiro. 2022. 80 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43950 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O Brasil é o nono maior produtor de melão no mundo, tendo a região Nordeste como a maior
produtora, contribuindo com mais de 96% da produção nacional. Os estados do Rio Grande do
Norte, Ceará e Bahia são os maiores produtores do fruto no país, produzindo mais de 515 mil
toneladas. Das doenças que acometem a cultura do meloeiro no Brasil, as que se destacam são
as viroses provocadas por potyvírus, comovírus, cucumovírus, tospovírus e carlavírus. O
“Amarelão do meloeiro” é destacado como a principal doença dessa cultura, que é associada ao
carlavírus Melon yellowing-associated virus (MYaV) e ao polerovírus Cucurbit aphid-borne
yellows virus (CABYV). Essa doença é caracterizada por provocar em meloeiro forte clorose
generalizada, reduzindo a área fotossintética da planta, o que ocasiona a redução no teor de
açúcar (Brix) do fruto, prejudicando a sua comercialização, principalmente para o mercado
exportador. Este estudo tem como objetivo identificar o vetor de transmissão e o círculo de
hospedeiro de um isolado recombinante brasileiro de CABYV, denominado M1 (CABYV-M1)
e construir uma biblioteca de cDNA de meloeiro. Para isso, foi avaliada a transmissibilidade do
CABYV-M1 por mosca-branca (MEAM1) e por afídeo (Aphis gossypii). Constatou-se que o
isolado CABYV-M1 é transmitido por mosca-branca (MEAM1), mas não por Aphis gossipii.
Devido à sua transmissibilidade pela mosca-branca e à relação distante da proteína P3/P5 com
o CABYV, o nome “cucurbit whitefly-borne yellows virus” é proposto para este CABYV
recombinante brasileiro. Este se trata do primeiro relato de transmissão por mosca-branca do
CABYV. Ainda, foi avaliado o círculo de hospedeiro do CABYV-M1 a partir da sua
transmissão por mosca-branca. Observou-se que plantas da variedade TGR1551 de melão,
abóbora e maxixe foram suscetíveis à infecção, enquanto plantas de feijão, alface, pepino,
melancia e beterraba não foram suscetíveis ao CABYV-M1. Em relação a síntese do clone
infeccioso de CABYV-M3, utilizando a metodologia de Gibson Assembly, foi possível obter
dois clones infecciosos de CABYV-M3, denominados CABYV-M3a e CABYV-M3b. A
infecciosidade dos clones foi confirmada por RT-PCR e sequenciamento. Plantas de meloeiro
(cv. Goldex) agroinoculadas com os clones infecciosos CABYV-M3a e CABYV-M3b
apresentaram sintomas típicos da doença ‘Amarelão’. Foi feito também o teste do clone
infeccioso CABYV-M3a em um círculo de hospedeiro somente com cucurbitáceas e constatouse que plantas de abóbora híbrida cv. Tetsukabuto, abóbora cv. Moranga Coroa, maxixe e melão
amarelo híbrido cv. Goldex e cv. Calábria foram suscetíveis à infecção. Para a construção da
biblioteca de cDNA de meloeiro foi utilizado o kit CloneMiner II cDNA Library Construction
(Thermo Fisher Scientific). A biblioteca de cDNA de meloeiro obtida no vetor pDORN22
referente a amostra 1, foram contadas 678, 338 e 12 colônias e para a amostra 2, 724, 338 e 7
colônias nas diluições 1:100, 1:1000 e 1:10.000, respectivamente. A titulação final obtida para
a biblioteca de cDNA foi de 2,1 x 107
para a amostra 1 e 5,7 x 107
para amostra 2, sendo
consideradas eficientes. Após, a biblioteca obtida no vetor pDORN22 foi transferida para o
vetor pDEST22. Em pDEST22, a biblioteca obtida nas titulações 1:100, 1:1000 e 1:10.000
foram de 797, 695 e 105, para a amostra 1, e 1258, 592 e 192, para amostra 2. A média das
titulações nas mesmas diluições foram de 6 x 106
, para a amostra 1, e 8,8 x 106
, para a amostra
2. O resultando total da CFU para a amostra 1 e 2, respectivamente, foram de 7,2 x 107
e 10,5
x 107
, representando valores acima do considerado para uma biblioteca eficiente, que é no
mínimo de um quociente a 106
. Por fim, para finalizar a confirmação da eficiência da biblioteca
de cDNA de meloeiro, foram selecionados 10 clones em pDEST22 (vetor final) para sequenciamento Sanger das amostras 1 e 2, sendo cinco de cada amostra. Todas as 10 amostras
apresentaram sequências de Cucumis melo quando comparadas com sequências depositadas no
GenBank, confirmando a eficiência da biblioteca. Como conclusão, a mosca-branca é o vetor
natural de CABYV; os clones CABYV-M3a e CABYV-M3b são infecciosos; as variedades de
melão, maxixe e abóbora são plantas suscetíveis ao CABYV; e a biblioteca de cDNA de
meloeiro foi construida. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.language.iso | Inglês | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Cucurbit whitefly-borne yellows virus, um recombinante de cucurbit aphid-borne yellows virus, estudos de transmissão e interação com o hospedeiro | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melão - doenças e pragas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Polerovirus | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mosca-branca | pt_BR |
dc.subject.keyword | Clone infeccioso | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Brazil is the ninth largest producer of melon in the world, with the Northeast region as the
largest producer, contributing more than 96% of national production. The states of Rio Grande
do Norte, Ceará and Bahia are the largest producers of the fruit in the country, producing more
than 515 thousand tons. Of the diseases that affect the melon crop in Brazil, the ones that stand
out are the viruses caused by potyviruses, comoviruses, cucumoviruses, tospoviruses and
carlaviruses. However, “Amarelão do meloeiro” is highlighted as the main disease of this crop,
which is associated with the carlavirus Melon yellowing-associated virus (MYaV) and the
polerovirus Cucurbit aphid-borne yellows virus (CABYV). This disease is characterized by
causing strong generalized chlorosis in melons, reducing the photosynthetic area of the plant,
which causes a reduction in the sugar content (Brix) of the fruit, impairing its
commercialization, mainly for the export market. This study aims to identify the transmission
vector and host circle of the recombinant isolate of CABYV from Brazil, called M1 (CABYVM1) and to build a melon cDNA library. For this, the transmissibility of CABYV-M1 by
whitefly (MEAM1) and by aphid (Aphis gossypii) was evaluated. It was found that the CABYVM1 isolate is transmitted by whitefly (MEAM1), but not by A. gossypii. Due to its
transmissibility by the whitefly and the distant relationship of the P3/P5 protein with CABYV,
the name “cucurbit whitefly-borne yellows virus” is proposed for this recombinant CABYV
from Brazil. This is the first report of CABYV whitefly transmission. In this same study, the
host circle of CABYV-M1 was evaluated from its transmission by whitefly. It was observed
that plants of the variety TGR1551 of melon, squash and gherkin were susceptible to infection,
while plants of beans, lettuce, cucumber, watermelon and table beet were not susceptible to
CABYV-M1. Regarding the synthesis of the infectious clone of CABYV-M3 using the Gibson
Assembly methodology, it was possible to obtain two infectious clones of CABYV-M3, named
CABYV-M3a and CABYV-M3b. The infectivity of the clones was confirmed by RT-PCR and
sequencing. Melon plants (cv. Goldex) agroinoculated with the infectious clones CABYV-M3a
and CABYV-M3b showed typical symptoms of the 'Amarelão' disease. The CABYV-M3a
infectious clone was also tested in a host range with only cucurbits and it was found that hybrid
squash cv. Tetsukabuto, cv. Moranga Coroa, gherkin and yellow melon cv. Calábria plants were
susceptible to infection.For the construction of the melon cDNA library, the CloneMiner II
cDNA Library Construction kit (Thermo Fisher Scientific) was used. The melon cDNA library
obtained in the pDORN22 vector referring to sample 1 were counted 678, 338 and 12 colonies
and for sample 2 724, 338 and 7 colonies at dilutions 1:100, 1:1000 and 1:10,000, respectively.
The final titer obtained for the cDNA library was 2.1 x 107
for sample 1 and 5.7 x 107
for sample
2, being considered efficient. Afterwards, the library obtained in the pDORN22 vector was
transferred to the pDEST22 vector. In pDEST22, the library obtained in the 1:100, 1:1000 and
1:10,000 titers were 797, 695 and 105, for sample 1, and 1258, 592 and 192, for sample 2. The
average of the titrations at the same dilutions were 6 x 106
, for sample 1, and 8.8 x 106
, for
sample 2. The total CFU result for sample 1 and 2, respectively, were 7.2 x 107
and 10.5 x 107
,
representing values above the considered for an efficient library, which is at least a quotient of
106
. Finally, to finalize the confirmation of the efficiency of the melon cDNA library, 10 clones
were selected in pDEST22 (final vector) for Sanger sequencing of samples 1 and 2, being five
of each sample. All 10 samples showed Cucumis melo sequences when compared to sequences
deposited in GenBank, confirming the efficiency of the library. In conclusion, the whitefly is the natural vector of CABYV; clones CABYV-M3a and CABYV-M3b are infectious; the
hybrid variety of yellow melon, gherkin and pumpkin are plants susceptible to CABYV; and
the melon cDNA library was constructed. | pt_BR |
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