Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Amato, Angélica Amorim | - |
dc.contributor.author | Silva, Gisele Juliana | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-25T21:48:36Z | - |
dc.date.available | 2022-03-25T21:48:36Z | - |
dc.date.issued | 2022-03-25 | - |
dc.date.submitted | 2021-12-08 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Gisele Juliana. Efeitos dos fármacos anti-hipertensivos administrados no pós-parto: revisão sistemática e metanálise de estudos clínicos randomizados. 2021. 99 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43146 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A maioria dos casos de hipertensão gestacional (HG) e pré-eclâmpsia (PE) se
resolvem em até 72 horas após o parto. Entretanto, são causas comuns de complicações até a
sexta semana do puerpério e não há consenso quanto ao uso ou superioridade de algum fármaco
anti-hipertensivo (FAH) nessa fase. Objetivo: Conduzir uma revisão sistemática da literatura
para investigar o efeito do uso de FAH no puerpério sobre desfechos maternos relacionados ao
controle da pressão arterial (PA). Métodos: Foram selecionados, nas plataformas eletrônicas de
busca, ensaios clínicos randomizados com FAH no puerpério que estudavam os desfechos
maternos associados ao controle da PA, sem restrições de idiomas ou datas. Os resultados
foram tabulados conforme a estratégia PICOS (P: população estudada; I: intervenção; C:
Controle; O: Desfechos; S: tipo de estudo). Foi utilizada a ferramenta para avaliação do risco de
viés da Biblioteca Cochrane (Rob-2) para avaliar o risco de viés dos estudos incluídos e o sistema
GRADE para avaliar a qualidade da evidência. Dentre os eleitos, os estudos semelhantes
passaram por avaliação quantitativa, sendo consideradas significativas as diferenças com
p<0,05. Resultados: De 28 estudos selecionados, 14 foram incluídos, sendo possível avaliar 10
estudos na metanálise para oito dos desfechos investigados, em três situações diferentes. Na
primeira situação, comparando-se o uso de furosemida a nenhum outro FAH, não houve
diferença estatística significativa quanto à média de PAS (p=0,17), quanto à necessidade de uso
de FAH adicional durante a internação (p=0,23) e após a alta (p=0,11). Na segunda análise,
comparando-se a furosemida associada ou a outro FAH nos grupos controle e intervenção, ou a
nenhum outro FAH, houve melhor média de PAS (p=0,04), mas não houve diferença na PAD
(p=0,34). Ainda, comparando-se o uso de nifedipina a outros FAH (labetalol, diltiazem e
metildopa), não houve diferença quanto às médias de PAS (p=0,17), PAD (p=0,46), ao número
de episódios com PA muito elevada (p=0,81), à necessidade de FAH adicional durante a
internação (p=0,55), à duração da internação (p=0,89) e ao tempo de terapia pós-parto (p=0,95).
Quanto aos efeitos adversos, não houve diferença significativa no risco de cefaleia, diarreia,
constipação intestinal e rubor facial. Conclusão: O uso rotineiro de curso rápido de furosemida
no pós-parto imediato não parece ter efeito sobre a redução na PAS, PAD e na redução da
necessidade de FAH durante a internação e após a alta hospitalar. O labetalol e o diltiazem
parecem ser alternativas à nifedipina. Porém, o número de ensaios clínicos randomizados que
abordam o tema são limitados, fazendo-se necessário mais estudos para que as comparações
abordadas sejam devidamente confirmadas. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Efeitos dos fármacos anti-hipertensivos administrados no pós-parto : revisão sistemática e metanálise de estudos clínicos randomizados | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Agentes anti-hipertensivos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Puerpério | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pós-parto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pré-eclâmpsia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hipertensão | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Most cases of gestational hypertension (GH) and preeclampsia (PE) resolve within
72 hours after delivery. However, both are common causes of complications within 6 weeks of
the postpartum period and there is no consensus on the use or on the superiority of any AHD at
this stage. Objective: To conduct a systematic review to investigate the effect of antihypertensive
drugs (AHD) in the puerperium on maternal outcomes related to blood pressure control. Methods:
Randomized clinical trials assessing AHD in the puerperium and eighteen maternal outcomes
related to blood pressure (BP) control were searched on electronic platforms, without language
or date restrictions. The results were tabulated according to PICOS strategy (P: population; I:
intervention; C: control; O: outcomes; S: study). We used Cochrane Risk of Bias Tool (Rob-2) to
assess the risk of bias of included studies, and GRADE System to evaluate the quality of the
evidence. We assessed postpartum maternal outcome related BP control using meta-analysis.
Statistical significancy was set at p<0.05. Results: Of 28 citations identified, 14 studies were
included, and data from 10 were pooled in the meta-analyses of 8 of the outcomes defined, in
three different settings. In the first setting, we compared the use of furosemide with any other
drug, and there was no statistically significant difference regarding mean SBP (p=0.17), and the
need to use additional AHD during hospitalization (p=0.23) or after discharge (p=0.11). In the
second setting, we compared adding furosemide to another AHD in the control and intervention
groups, or no other AHD. There was improvement of mean SBP (p=0.04), but no change in DBP
(p=0.34). In the third setting, we compared the effect of nifedipine to other AHD (labetalol,
diltiazem and methyldopa), and found no difference in mean SBP (p=0.17), mean DBP (p=0.50),
the number of very high BP episodes (p=0.81), the need for additional FAH during hospitalization
(p=0.89), the length of hospital stay (p=0.89), and the time of postpartum therapy (p=0.95).
Regarding adverse effects, there was no significant difference in the occurrence headache,
diarrhea, constipation and facial flushing. Conclusion: The routine use of a rapid course of
furosemide in the immediate postpartum period does not seem to have an influence on the
reduction in SBP, DBP and on the reduction in the need for FAH during hospitalization and after
hospital discharge. Labetalol and diltiazem appear to be alternatives to nifedipine. However, the
number and the quality of randomized clinical trials assessing the effect of AHD in the puerperium
is limited, implying further studies to determine their effectiveness and safety. | pt_BR |
dc.contributor.email | giselej@doctor.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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