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Título: Educação e projeto nacional de desenvolvimento : a atuação do ISEB
Autor(es): Amâncio, Márcia Helena
Castioni, Remi
Magalhães, Guilherme Lins de
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4319-1866
https://orcid.org/0000-0002-5459-3492
https://orcid.org/0000-0002-0771-8045
Assunto: Teixeira, Anísio, 1900-1971
Pinto, Álvaro Vieira
Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)
Manifesto dos Pioneiros
Data de publicação: 2021
Editora: Coordenação de Gestão Editorial e Impacto Social, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Universidade Federal de Pernambuco
Referência: AMÂNCIO, Márcia Helena; CASTIONI, Remi; MAGALHÃES, Guilherme Lins de. Educação e projeto nacional de desenvolvimento: a atuação do ISEB. Estudos Universitários: revista de cultura, UFPE/Proexc, Recife, v. 38, n. 2, p. 95-128, jul./dez., 2021. DOI: https://doi.org/10.51359/2675-7354.2021.251682. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/251682. Acesso em: 06 jan. 2022.
Resumo: Este texto discute o debate efervescente, que vai desde o primeiro governo eleito após o fim do Estado Novo até o fatídico abril de 1964, travado por intelectuais brasileiros sobre educação e o projeto nacional de desenvolvimento. Para isso, o rastreamento das decisões dos atores envolvidos, em seus respectivos contextos sociais, foi o método utiliza-do para entender as razões das decisões adotadas sobre as políticas da educação como motor para o desenvolvimento nacional do Brasil. Duas figuras são fulcrais neste debate: Anísio Teixeira, que permaneceu no Ministério da Educação e Cultura (MEC) por treze anos, ocupando os mais importantes cargos entre 1951 e 1964, e o filósofo Álvaro Vieira Pinto, que coordenou o Departamento de Filosofia do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), também vinculado ao MEC. O texto apresenta o profícuo debate que culminou com a criação de dois grandes marcos da educação brasileira: a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), que foram fruto de embates entre os próprios intelectuais e as forças conservadoras. Assim, o Brasil conseguiu impor uma agenda para os desafios que se descortinavam com o processo de industrialização e com a criação de oportunidades trazidas pela urbanização. Na justificativa de criação do ISEB, estava a ideia de dar existência histórica a um Brasil que era sonhado, mas que não se concretizava. Passados mais de 50 anos, parece-nos que os sonhos dos isebianos ainda estão por se concretizar.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação (FE)
Departamento de Políticas Públicas e Gestão da Educação (FE PGE)
Licença: (CC BY) Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
DOI: https://doi.org/10.51359/2675-7354.2021.251682
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