Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Merchan-Hamann, Edgar | - |
dc.contributor.author | Vargas, Alexander | - |
dc.date.accessioned | 2020-10-29T18:40:34Z | - |
dc.date.available | 2020-10-29T18:40:34Z | - |
dc.date.issued | 2020-10-29 | - |
dc.date.submitted | 2018-07-13 | - |
dc.identifier.citation | VARGAS, Alexander. Perfil epidemiológico da Raiva Humana no Brasil, 2000 – 2017. 2018. 60 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39603 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: Desde a década de 1970, o Brasil vem alcançando significativos avanços
na prevenção da raiva humana. Ainda assim, registram-se casos esporádicos, sendo
um importante problema de saúde pública. Objetivos: Descrever o perfil
epidemiológico da raiva humana no Brasil, no século XXI. Métodos: Estudo descritivo
retrospectivo do tipo série de casos de raiva humana registrados de 2000 a 2017. Foi
calculada a taxa de incidência de raiva na população. Resultados: Foram registrados
188 casos humanos, predominando homens (66,5%); residentes em áreas rurais
(67,0%) e menores de 15 anos de idade (49,8%); a mordedura foi a exposição mais
frequente (81,6%). A maioria dos casos (85,6%) ocorreu no período de 2000-2008,
45,7% envolvendo cães e 43,6% morcegos hematófagos. Destes, 85,1% decorreram
de cinco surtos ocorridos em populações ribeirinhas do norte do país, entre 2004 e
2005. De 2009 a 2017, foram registrados 27 casos (14,4%); destes, 40,7% envolveram
agressão por cães, 29,6% morcegos, 14,8% macacos e 11,1% gatos. O período de
incubação mediano foi 50 dias (mín 11-máx 290) e predominaram sinais clínicos de
febre (92,6%), agitação (85,2%), parestesia (66,7%), disfagia e paralisia (51,9%).
Houve confirmação laboratorial em ~80,0% e 24,0% tiveram identificação da variante
viral, predominando Agv3 de morcego, três deles transmitidos por gato. Do total,
~30,0% fizeram profilaxia inoportuna com pelo menos uma dose vacina, em média, 44
dias após a exposição. Desde a implantação do protocolo de Recife, 2008, foram
tratados 13 pacientes e dois deles sobreviveram. Conclusão: Houve declínio na taxa
de incidência. É necessária análise de risco de populações vulneráveis à espoliação de
morcegos hematófagos para implantação da profilaxia de pré-exposição antirrábica. A
profilaxia pós-exposição precisa melhorar e também rediscutir o protocolo de Recife. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Perfil epidemiológico da Raiva Humana no Brasil, 2000 – 2017 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Raiva (Doença) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Prevenção de doenças | pt_BR |
dc.subject.keyword | Profilaxia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde pública - Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Since the 1970s, Brazil has achieved significant advances in the
prevention of human rabies. Nevertheless, there are sporadic cases, being rabies an
important public health problem. Objectives: To describe the epidemiological profile of
human rabies in Brazil in the 21st century. Methods: Retrospective descriptive study of
the series of cases of human rabies recorded from 2000 to 2017. The incidence rate of
rabies in the population was calculated. Results: There were 188 human cases,
predominantly men (66.5%); residents in rural areas (67.0%) and children under 15
years of age (49.8%); the bite was the most frequent exposure (81.6%). The majority of
cases (85.6%) occurred in the period 2000-2008, 45.7% involving dogs and 43.6%
hematophagous bats. Of these, 85.1% occurred from five outbreaks in riverside
populations in the north of the country between 2004 and 2005. From 2009 to 2017,
there were 27 cases (14.4%); of these, 40.7% involved dog aggression, 29.6% bats,
14.8% monkeys and 11.1% cats. The median incubation period was 50 days (min 11-
max 290) and clinical signs of fever (92.6%), agitation (85.2%), paraesthesia (66.7%),
dysphagia and paralysis were predominant (51, 9%). There was laboratory confirmation
in ~ 80.0% and 24.0% had identification of the viral variant, predominating bat Agv3,
three of them transmitted by cat. Of the total, ~ 30.0% did untimely prophylaxis with at
least one vaccine dose, on average, 44 days after exposure. Since the implementation
of the Recife protocol, 2008, 13 patients were treated and two survived. Conclusion:
There was a decline in the incidence rate. It is necessary to analyze the risk of
populations vulnerable to the spoliation of hematophagous bats for implantation of anti-
rabies pre-exposure prophylaxis. Post-exposure prophylaxis needs to improve and
rediscover the Recife protocol. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Introducción: Desde la década de 1970, Brasil hay alcanzado significativos avances
en la prevención de la rabia humana. Sin embargo, se registran casos esporádicos,
siendo un importante problema de salud pública. Objetivos: Describir el perfil
epidemiológico de la rabia humana en Brasil, en el siglo XXI. Métodos: Estudio
descriptivo retrospectivo del tipo de casos de rabia humana registrados de 2000 a
2017. Se calculó la tasa de incidencia de rabia en la población. Resultados: Se
registraron 188 casos humanos, predominando hombres (66,5%); residentes en áreas
rurales (67,0%) y menores de 15 años de edad (49,8%); la mordida fue la exposición
más frecuente (81,6%). La mayoría de los casos (85,6%) ocurrieron en el período
2000-2008, el 45,7% involucrando perros y el 43,6% murciélagos hematófagos. De
estos, el 85,1% se produjo de cinco brotes ocurridos en poblaciones ribereñas del norte
del país, entre 2004 y 2005. De 2009 a 2017, se registraron 27 casos (14,4%); de
éstos, el 40,7% involucró agresión por perros, 29,6% murciélagos, 14,8% monos y
11,1% gatos. El período de incubación mediano fue de 50 días (mín 11-max 290) y
predominó signos clínicos de fiebre (92,6%), agitación (85,2%), parestesia (66,7%),
disfagia y parálisis (51, 9%). Se observó una confirmación de laboratorio en el 80,0% y
el 24,0% tuvo identificación de la variante viral, predominando Agv3 de murciélago, tres
de ellos transmitidos por gato. Del total, el 30,0% hizo profilaxis inoportuna con al
menos una dosis vacuna, en promedio, 44 días después de la exposición. Desde la
implantación del protocolo de Recife, 2008, fueron tratados 13 pacientes y dos de ellos
sobrevivieron. Conclusión: Hubo declinación en la tasa de incidencia. Es necesario un
análisis de riesgo de poblaciones vulnerables a la expoliación de murciélagos
hematófagos para la implantación de la profilaxis de preexposición antirrábica. La
profilaxis post-exposición necesita mejorar y también rediscutir el protocolo de Recife. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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