Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Barros, Marilia | - |
dc.contributor.author | Costa, Clara de Sena | - |
dc.date.accessioned | 2020-07-02T12:05:21Z | - |
dc.date.available | 2020-07-02T12:05:21Z | - |
dc.date.submitted | 2020-03-02 | - |
dc.identifier.citation | COSTA, Clara de Sena. Efeito de um estresse agudo na memória de reconhecimento de primatas não-humanos (Callithrix penicillata). 2020. 105 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38737 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | A memória de reconhecimento é a capacidade de identificar elementos já vistos
anteriormente, sendo fundamental para a aquisição de novas informações e o
planejamento de comportamentos futuros. Contudo, o estresse pode tanto facilitar,
como prejudicar esse tipo de memória, o qual pode ser avaliado no teste de
Reconhecimento Espontâneo de Objetos (REO) transposto apenas recentemente para
primatas não-humanos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um
episódio agudo de estresse de contenção na capacidade de micos-estrela (Callithrix
penicillata) adultos adquirirem, consolidarem e evocarem uma memória de
reconhecimento no teste de REO. Para tanto, os animais foram submetidos a uma
sessão de habituação de 10 min, e 24 h depois, ao teste de REO, que consistiu em um
treino e um teste, de 10 min cada, realizados em um intervalo de 6 h. No treino, dois
objetos idênticos foram apresentados; no teste, um desses objetos familiares foi
substituído por um novo. Os sujeitos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos
experimentais (n=6/grupo): controle sem estresse, estresse pré-treino, estresse póstreino e estresse pré-teste. O estresse consistiu em colocar o mico em uma pequena
caixa de alumínio durante 15 min, impossibilitando contato visual com o ambiente
externo e impedindo parcialmente seus movimentos. Durante a sessão teste, os
animais do grupo controle e do estresse pré-treino exploraram significantemente mais
o objeto novo do que o familiar, demonstrando ter uma memória de reconhecimento.
Por outro lado, o grupo do estresse pós-treino explorou os dois objetos de maneira
semelhante, indicando que não foi capaz de reconhecer o objeto visto anteriormente.
Já o grupo do estresse pré-teste explorou preferencialmente o objeto familiar. Em
geral, as sessões treino e teste não diferiram significativamente em termos da
exploração total dos objetos, atividade locomotora e latência da primeira exploração.
Além disso, indicativos de memória no teste REO não foram correlacionados a
exploração total dos objetos na sessão treino. Contudo, para os grupos controle e de
estresse pré-teste, o nível de locomoção na sessão teste e o Índice de Discriminação
estavam correlacionados. Portanto, micos-estrela são capazes de reconhecer objetos
neutros vistos em seu ambiente há pelo menos 6 h. Por outro lado, um episódio agudo
de estresse de contenção parece prejudicar apenas a consolidação desse tipo de
informação. Quando o evento ocorre logo antes da evocação, a preferência
exploratória típica dos micos em explorar o que é novo passa a ser o que é familiar.
Essa preferência por familiaridade pode ser, na verdade, um comportamento
adaptativo ao estresse e não necessariamente um déficit de memória de
reconhecimento. Assim, um evento agudo de estresse parece influenciar a memória
de reconhecimento de objetos dessa espécie de primata não-humano, sendo que o
efeito específico observado depende do momento em que o evento ocorre. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Efeito do estresse de contenção agudo na memória de reconhecimento de primatas não-humanos (Callithrix penicillata) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mico-estrela | pt_BR |
dc.subject.keyword | Memória de reconhecimento | pt_BR |
dc.subject.keyword | Primata | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Recognition memory is the ability to identify whether stimuli have been
previously seen, being essential for acquiring new information and planning future
behavior. However, stress can either enhance or impair this type of memory, which in
turn can be assessed via the Spontaneous Object Recognition (SOR) task recently
transposed to non-human primates. Therefore, this study assessed the effects of an
acute restraint stress on the ability of marmoset monkeys (Callithrix penicillata) to
encode, retain and retrieve a recognition memory in the SOR test. The marmosets
were thus submitted to a 10 min habituation trial and after a 24 h interval they were
tested in the SOR test. This task consisted of a 10-min sample and test trial, held 6 h
apart. On the sample trial, the marmosets were presented with two identical objects; on
the test trial, one of these familiar objects was replaced with a new one. Subjects were
randomly divided into four experimental groups (n=6/group): no-stress (control), pretraining stress, post-training stress and pre-testing stress. This stress event consisted
in placing the marmoset in a small aluminum box for 15 min, which did not allow visual
contact with the surroundings and partially limited movements. On the test trial, the nostress and pre-training stress groups explored the new object significantly more than
the familiar one, demonstrating a recognition memory. On the other hand, the posttraining stress group explored both objects similarly, indicating that these subjects were
unable to recognize the object previously seen, while the pre-testing stress group
preferentially explored the familiar object. In general, the sample and test trials did not
differ significantly in terms of total object exploration, locomotor activity and latency to
first exploration. Also, memory indicators for the SOR task were unrelated to total
object exploration on the sample trial. However, for the no-stress and pre-test groups,
locomotion rates on the test trial were correlated to the Discrimination Index. Therefore,
marmosets can recognize neutral objects encountered at least 6 h before in their
environment. An acute restraint stress, however, only seems to impair the retention of
this information. When the event occurs prior to retrieval, the monkeys’ typical
exploratory preference for novelty turns into a preference for familiarity. This shift in
preference may actually be more related to a behavioral adaptation to stress, rather
than a recognition memory deficit. Thus, an acute stress event seems to affect object
recognition memory in this non-human primate, with the timing of the event influencing
the specific effect observed. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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