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2020_LucasFerreiraCaxangáRodrigues.pdf2,82 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFavali, Cecília Beatriz Fiuza-
dc.contributor.authorRodrigues, Lucas Ferreira Caxangá-
dc.date.accessioned2020-06-30T21:35:28Z-
dc.date.available2020-06-30T21:35:28Z-
dc.date.issued2020-06-30-
dc.date.submitted2020-02-11-
dc.identifier.citationRODRIGUES. Lucas Ferreira Caxangá. Análise da interação de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum com células dendríticas humanas. 2020. 137 f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38574-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Núcleo de Medicina Tropical, Faculdade de Medicina, Universidade de Brasília, 2020.pt_BR
dc.description.abstractA leishmaniose é uma doença tropical negligenciada, que está associada a população de vulnerabilidade, com baixo poder socioeconômico, que possui duas formas clínicas principais, leishmaniose visceral (LV) e a leishmaniose cutânea (LC). Sendo que no Brasil os protozoários das espécies, Leishmania infantum e Leishmania braziliensis, são os principais agentes etiológicos responsáveis pela LV e LC, respectivamente. A Leishmania no Brasil é transmitida através do vetor do gênero Lutzomyia, que no momento da hematofagia inocula os parasitos no hospedeiro humano, nas formas promastigotas metacíclicas, que podem ser reconhecidas por células dendríticas (DCs). As DCs são de extrema importância, pois conectam a imunidade inata à adaptativa, por sua capacidade de ativar linfócitos e mediar a resposta imune, protegendo o hospedeiro na infecção causada pelo parasito. Porém, já foi observado que a Leishmania é capaz de modular a resposta destas células interferindo na condução da resposta imune e, por consequência estabelece a infecção e a persistência do mesmo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a infecção de DCs por L. infantum e L. braziliensis, e se estas espécies de Leishmania modulam a expressão de moléculas de superfícies em DCs. Métodos: Para isso, foram utilizados monócitos do sangue periférico de humanos, provenientes de buffy coats, cedidas pela Fundação Hemocentro de Brasília. Os monócitos foram submetidos a indução da diferenciação em DCs em cultura suplementada com IL-4 e GM-CSF. Após 7 dias, as DCs foram incubadas com L. infantum ou L. braziliensis, previamente marcadas com CFSE. Depois de 24h, as moléculas de superfície de DCs foram marcadas com anticorpos e adquiridas por citometria de fluxo. Resultados: Por citometria de fluxo foi observado que L. braziliensis e L. infantum tiveram capacidade de infectar as DCs. As espécies de L. braziliensis e L. infantum não mostraram capacidade de modular a expressão de moléculas de caracterização fenotípicas de diferenciação em DCs com as moléculas CD1a e CD11c. Porém, L. infantum induziu um perfil de migração em DCs pelo aumento da expressão da molécula CCR7. Além disso, L. infantum induziu um perfil de maturação observado pelo aumento da expressão da molécula CD83 e da molécula co- estimuladora CD80 em DCs infectada apenas. Contudo não induziram a alteração da expressão de outras moléculas relacionadas a apresentação de antígenos como, HLA-DR, CD40 e CD86, nem a expressão da molécula inibidora PD-L1. Já L. braziliensis não mostrou o mesmo comportamento que L. infantum, pois não induziu a alteração da expressão de nenhuma destas moléculas em DCs. Conclusão: Diante disso DCs infectadas por L. infantum adquirem um perfil de migração, maturação e com maior capacidade de ativar linfócitos T. O mesmo não ocorre em células dendríticas infectadas por L. braziliensis.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAnálise da interação de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum com células dendríticas humanaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordCélulas dendríticaspt_BR
dc.subject.keywordLeishmania braziliensispt_BR
dc.subject.keywordLeishmania infantumpt_BR
dc.subject.keywordRelação hospedeiro-parasitopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoFalcão, Sarah de Athayde Couto-
dc.description.abstract1The leishmaniasis is a neglected tropical disease, which is associated with the vulnerable population, with low socioeconomic power. The leishmaniasis has two main clinical forms, a Visceral Leishmaniasis (VL) and a Cutaneous Leishmaniasis (LC). In Brazil, the protozoa Leishmania infantum and Leishmania brasiliensis are the main etiological agents responsible for VL and LC, respectively. The Leishmania in Brazil is transmitted through a vector of the genus Lutzomyia, the vector in the time of hematophagy, it inoculates metacyclics forms of parasite in the human host, that forms can be recognized by dendritic cells (DCs). As DCs are extremely important, they connect innate and adaptive immunity, due to their ability to activate lymphocytes and mediate the immune response that protects the hosts of parasite's infection. However, Leishmania has already managed to show modular responses to these cells that interfere with the conduction of the immune response, and as a consequence to establish an infection and persistence of the parasite. So, the aim of this work was to analyze the infection of DCs by L. infantum or L. braziliensis, and if these Leishmania species modulate the expression of surface molecules in DCs. Methods: For this, we obtained DCs derived from monocytes of human peripheral blood, buffy coat, provided by Fundação Hemocentro de Brasília, which were subjected to differentiation of culture supplemented by IL-4 and GM-CSF. After 7 days, the DCs were incubated with L. infantum or L. braziliensis, stained previously with CFSE. After 24h, the surface molecules of DCs were marked and acquire by flow cytometry. Results: The L. braziliensis and L. infantum were capable of infecting DCs by infection rate by flow cytometry. As L. braziliensis and L. infantum are not able to modulate the expression of phenotypic characterization molecules in DCs, CD1a and CD11c. However, L. infantum induces a profile of migration in DCs by increasing the expression of the CCR7 molecule. In addition, L. infantum induced a maturation profile by the expression of the CD83 maturation molecule and the CD80 co-stimulatory molecule, only in infected DCs, but did not significantly alter the expression of other molecules related to the presentation of antigens such as, HLA-DR, CD40 and CD86, as well as the expression of the inhibition molecule PD- L1. L. braziliensis did not exhibit the same behavior as L. infantum, as it does not alter the significant form of expression of any molecule in DCs. Conclusion: Therefore, the DCs infected by L. infantum acquire a migration and maturation profile, but it is not possible to observe the same interaction of DCs and L. braziliensis.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalpt_BR
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