http://repositorio.unb.br/handle/10482/38222
Fichier | Description | Taille | Format | |
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2019_CarolineMachadodaSilva.pdf | 2,17 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Você tem medo de quê? Percepção de insegurança na vizinhança |
Auteur(s): | Silva, Caroline Machado da |
Orientador(es):: | Günther, Hartmut |
Coorientador(es):: | Luiza Neto, Ingrid |
Assunto:: | Percepção de insegurança Vida urbana Caminhabilidade Segurança pública Espaço público Medo Caminhada |
Data de defesa:: | 17-déc-2019 |
Référence bibliographique: | SILVA, Caroline Machado da. Você tem medo de quê? Percepção de insegurança na vizinhança. 2019. 127 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Résumé: | A percepção de que determinado local é inseguro é um fator que afeta de maneira considerável a qualidade de vida dos indivíduos. Quando os habitantes percebem um ambiente como inseguro, adotam comportamentos preventivos específicos, que podem repercutir na configuração do espaço urbano, trazendo impactos negativos, como áreas abandonadas, com falta de manutenção pública, depredação do patrimônio, grandes áreas muradas e falta de urbanidade. Nesse contexto, esta dissertação é composta por dois Estudos que investigaram a percepção da insegurança em diferentes grupos de moradores e seus comportamentos durante entrevistas caminhadas, em três vizinhanças de Brasília-DF. No Estudo um, dividido em duas partes, foram aplicados 1107 questionários, face a face, na residência do participante. O instrumento utilizado foi a Escala de Percepção de Insegurança (EPI), cujas características psicométricas são apresentadas na primeira parte do Estudo um. Na segunda parte do Estudo um identifica-se diferenças entre grupos de moradores (i.e., sexo, moradores que caminham de dia ou à noite, moradores que estabelecem maior ou menor contato social) em relação à percepção de insegurança nas vizinhanças. Análises não paramétricas mostraram que a percepção de insegurança é maior em mulheres do que em homens e é maior durante a noite. Encontrou-se uma correlação positiva entre o contato social na vizinhança e a percepção de segurança, de modo que, quanto maior o contato social, maior a percepção de segurança. O Estudo dois teve uma abordagem qualitativa, utilizando o método de entrevistas caminhadas com 17 participantes. Os resultados corroboraram os achados do Estudo um e revelaram fatores que influenciam mais diretamente na percepção de insegurança, como: presença de pessoas em situação de rua, presença de usuários de substâncias e ocorrência criminal passada, gerando um medo disposicional nos moradores. Discute-se que a falta de uso de áreas públicas e a redução da vitalidade urbana faz com que a criminalidade aumente, formando um ciclo vicioso: a percepção de insegurança contribui para o abandono do espaço público que, por sua vez, resulta em aumento da criminalidade. |
Abstract: | The perception that a particular place is unsafe affects considerably the quality of life of individuals. When the inhabitants perceive an environment as unsafe, they adopt specific preventive behaviors, which may affect the urban configuration, bringing negative impacts, such as abandoned areas, lack of public maintenance, depredation of heritage, large walled areas and lack of urbanity. This dissertation is composed of two studies that investigated safety perception in different groups of residents and their behavior during walking interviews in three neighborhoods of Brasília-DF. In the first study, divided into two parts, 1107 face-to-face questionnaires were applied at the participant's residence. The Safety Perception Scale (SPS) psychometric solidity was measured in the first part of Study one. The second part of Study one identified differences between groups of residents (i.e., among sex, residents who walk during daytime or night, residents who establish more or less social contact) in relation to safety perception in the vicinity. Nonparametric analyses showed that safety perception is higher in women than in men and is higher at night. A positive correlation was found between social contact in the neighborhood and safety perception, suggesting that the higher the social contact, the higher the perception of safety. Study two had a qualitative approach using the walking interview method with 17 participants. The results corroborated the findings of Study one and revealed factors that most directly influence safety perception, such as the presence of homeless people or drug users on the street and past criminal occurrence, generating dispositional fear among residents. It is argued that the lack of use of public areas and the reduction of urban vitality increase crime occurrence, forming a vicious cycle: the perception of lack of safe contributes to public space abandonment which in turn results in increased criminality. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST) |
Description: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2019. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações |
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Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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