Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.unb.br/handle/10482/37805
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
1999_MariaElizabetedeOliveira.pdf
???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.accessRestricted???
3,53 MBAdobe PDF ???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.restrito???
Título : Influência de árvores das espécies nativas Dipteryx alata Vog. e Caryocar brasiliense Camb. no sistema solo-planta em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf no cerrado
Autor : Oliveira, Maria Elizabete de
Orientador(es):: Leite, Laércio Leonel
Assunto:: Solos - Cerrados
Solos - análise
Solos - nutrientes
Cerrados - vegetação
Pequi
Baru
Solos - composição
Fecha de publicación : 19-may-2020
Citación : OLIVEIRA, Maria Elizabete de. Influência de árvores das espécies nativas Dipteryx alata Vog. e Caryocar brasiliense Camb. no sistema solo-planta em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf no cerrado. 1999. 104 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 1999.
Resumen : O estudo foi desenvolvido em pastagem de Brachiaria decumbens, associada a árvores isoladas de baru (Dipteryx alata Vog.) e pequi (Caryocar brasiliense Camb.), no período de abril/97 a abril/98. As hipóteses testadas neste trabalho foram: 1) No solo sob a copa destas árvores, a disponibilidade de nutrientes e de umidade é mais elevada; 2) Sob a copa das árvores o rendimento de matéria seca e a concentração de nutrientes na forragem é mais elevada. A área de estudo, localizada em Formosa, Goiás (15° 19’ S e 47° 25' W), está sob o domínio do ecossistema Cerrado. Foram avaliados o teor de umidade do solo nas profundidades de 0 a 10; 10 a 20 e 20 a 30 cm, e as características químicas do solo nas profundidades de 0 a 5; 5 a 10; 10 a 15 e 15 a 30 cm, nas épocas seca e chuvosa. 0 rendimento e composição química da forragem foram avaliados em cortes com intervalos de 42 dias durante o período chuvoso. As amostras foram colhidas considerando três ambientes distintos: área aberta, sob a copa do baru e sob a copa do pequi. Os maiores valores de umidade no solo ocorreram entre outubro e março, associados à precipitação pluviométrica. Não houve diferenças significativas no teor de umidade (médias do período) entre as áreas. As diferenças entre meses foram mais elevadas que entre as áreas, sendo que os menores valores foram registrados em agosto (13%) e os maiores, em janeiro (26%). A avaliação entre as áreas dentro de cada mês mostrou que em três, dos doze meses avaliados, a umidade do solo foi mais elevada sob as árvores; essas diferenças concentraram-se no final do período chuvoso. Em nenhum mês as áreas sob árvores apresentaram menor teor de umidade que a área aberta. A umidade disponível não diferiu entre as áreas, variando entre 8,2 e 10,4%, entretanto, no final do período chuvoso, em 1998, a umidade no solo sob as árvores atingiu o ponto de murcha permanente (1,5 MPa) em abril e a área aberta em março. Nas áreas sob árvores o solo contém maiores teores de C orgânico, N total, Ca, Mg e K e Mn. Estas diferenças aconteceram na maioria das épocas sob baru e em outubro sob pequi. Os teores médios de Al foram baixos e não diferiram significativamente entre as áreas sob baru e área aberta, maiores valores foram registrados sob pequi. Em todas as áreas as maiores concentrações de nutrientes e menores valores de pH ocorreram na profundidade de 0 a 5 cm. A liteira v das árvores contribuiu para maior quantidade de nutrientes no solo nesses ambientes. No período de onze meses o rendimento em matéria seca foi cerca de 300 g .m 2 no período de onze meses, a liteira do baru apresentou maior conteúdo de Ca e P do que a liteira do pequi, 0 período de queda diferiu entre as espécies, o baru entre o final do período seco e início do chuvoso e o pequi durante o período seco. As quantidades de C orgânico foram significativamente maiores sob a copa das árvores (cerca de 50% mais elevadas sob baru e 27% sob pequi) em relação à área aberta (535,2 g.m 2).Quanto ao N , o conteúdo no solo sob baru e sob pequi foi 18% e 12%, respectivamente, maior que na área aberta (94,2 g.m2), contudo essa diferença foi significativa apenas sob baru. 0 rendimento médio de MS no período variou de 48 a 59 g.m 2, não diferindo significativamente entre as áreas. Na avaliação por cortes os maiores rendimentos nas áreas sob árvores ocorreram em dezembro (105g.m 2 sob baru e 66,2 g.m 2 sob pequi) e na área aberta, em março (64,9 g.m 2). As duas espécies tiveram efeitos diferentes sobre a qualidade da forragem: as concentrações de N, Mg K e Zn foram mais elevadas sob baru que na área aberta, enquanto sob pequi, os maiores valores foram de N e K. Os teores de Mg e Zn na forragem diferiram entre as áreas sob a copa de baru e de pequi, sendo mais elevadas na primeira área. Os teores de P, Ca, Mn, e Cu não diferiram significativamente entre as áreas, assim como o teor de FDN. A associação do rendimento de MS e a concentração de nutrientes mostrou que o conteúdo total de nutrientes na forragem foi mais elevado sob a copa de baru que nas outras áreas; a exceção foi o N, onde as áreas sob árvores foram similares, e maiores que na área aberta. Embora não tenha aumentado o rendimento da forragem, a presença de árvores, principalmente baru, aumentou o conteúdo de nutrientes na forragem, reduziu a velocidade de secagem e aumentou a disponibilidade de nutrientes no solo em pastagem de braquiaria.
Abstract: This study was conducted from Apri 1/97 to Aprii/98 in a pasture of Brachiaria decumbens, associated with isolated trees of two native cerrado species Dipteryx alata Vog. (baru) and Caryocar brasiliense Camb. (pequi. Two hypotheses were tested: 1) Trees of baru and pequi did not affect soil nutrients and soil moisture; 2) Trees of baru and pequi did not affect dry matter production of the forage and its quality. The experiment was established in a pasture sown in 1990, at Formosa (15õ 19' S and 47° 25' W) in the state of Goiás. Lime and ferti!izers were not applied in the area during the establishment of the grass or later and the pasture was used for continuous grazing. Samples for measurements of soil moisture were collected at three depth 0-10; 10-20 and 20-30cm, and for soil nutrient analysis at four depths 0- 5; 5-10; 10-15 and 15-30cm. Dry matter production of B. decumbens and chemical composition of the forage were evaluated through five cuttings at 42- day intervals from October 1997. Samples were collected in three distinct environments: open area and under the canopy of baru and of pequi. Soil moisture was higher between October and March during the wet season. The average moisture content under the canopies and the open area did not differ significantly. A comparison of the soil moisture by month showed that there was more water under the trees. The available soil moisture did not differ among the three areas and varied from 8 to 10% at 0-30cm depth. More water was retained above the permanent wilting point (1.5 MPa) for longer period under the canopies. Soil organic C, total N, Ca, Mg, K and Mn were higher under the trees of baru than in the open areas. In ali three areas, soil nutrients were higher and pH was lower at the 0-5cm depth. Under the canopies and in the open areas, Al concentrations were low and did not differ between the areas under baru and the open area. Higher values of Al were registered under pequi. Total production of litter of baru and pequi, during eleven month (from September to July) reached 300g/m2. Under baru litter fell between the end of the dry season and the beginning of the rains and under pequi litter fell only during the dry period. Ca and P were higher in the litter of baru compared to the litter of pequi. Trees of vii baru and pequi showed a beneficiai effect on soil nutrients and soil carbon in pasture of B. decumbens. The estimated mean dry matter production of B. decumbens from five cuttings at 42-day intervals was 49,5 g/m2 in open areas, 59,6 g/m2 under baru and 48,8 g/m2 under pequi. N, Mg, K and Zn in the forage below the trees of baru and N and K below the trees of pequi were higher than in open areas. Mg and Zn in the forage differed among the two tree species and were higher under the canopy of baru. The concentrations of P, Ca, Mn and Cu and the amount of FDN did not differ among the areas studied. The presence of the trees did not increase the dry matter production of B. decumbens but had a beneficiai effect on the quality of the forage. The results of this study support the idea that the adoption of silvipastoralism systems in the cerrado ecosystem should be a better ecological alternative than the monoculture of exotic grasses. Soil under the canopies of baru and pequi presented more nutrients, reached the permanent wilting point (1.5 MPa) one month later and produced forage of better quality than the open area.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Descripción : Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 1999.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar el registro Dublin Core completo del ítem " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/jspui/handle/10482/37805/statistics">



Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.