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Título: | História, literatura e antropologia no Iluminismo tardio alemão |
Outros títulos: | History, literature and anthropology in the German Late Enlightenment |
Autor(es): | Araújo, André Gustavo de Melo |
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-8483-8235 |
Assunto: | Antropologia História universal Iluminismo Schiller, Friedrich, 1759-1805 Literatura |
Data de publicação: | 2019 |
Editora: | Universidade de São Paulo/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Programa de Pós-Graduação em Língua e Literatura Alemã |
Referência: | ARAÚJO, André de Melo. História, literatura e antropologia no Iluminismo tardio alemão. Pandaemonium Germanicum, v. 22, n. 37, p. 6-25, 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/1982-883722376. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-88372019000200006. Acesso em: 23 jan. 2020. |
Resumo: | Ao analisar o drama Os bandoleiros (1781), de Friedrich Schiller, este artigo defende a tese segundo a qual o pensamento antropológico desenvolvido à época do iluminismo tardio alemão serve de fundamento não apenas para os discursos médico e historiográfico, mas também para uma parcela significativa da produção literária do período. Para tanto, na primeira seção deste artigo, investigam-se as bases de formação da cultura letrada e, particularmente, da cultura médica alemã na segunda metade do século XVIII, bem como as discussões à época vigentes em torno do conceito de antropologia. Na segunda e na terceira seções, discutem-se as tendências da pesquisa contemporânea que exploram os pontos de contato entre o conhecimento histórico, o pensamento antropológico e a produção literária no século das Luzes. Esses passos fundamentam a tese aqui defendida e segundo a qual o modo de representação literária operado por Schiller em Os bandoleiros é expressão direta do projeto de compreensão - em termos antropológicos - das totalidades integradas do homem e da história da humanidade. |
Abstract: | In analyzing Friedrich Schiller’s The Robbers (1781), this article supports the thesis according to which the anthropological thought developed at the time of the German Late Enlightenment serves as a common ground not only to medical and historiographical discourses, but also to eighteenth-century literary production. In the first section, I investigate the foundations of the Enlightenment literary and medical cultures, as well as the debate on the concept of anthropology at that time. In the second and third sections I discuss contemporary research trends that explore points of contact between historical knowledge, anthropological thought and literary production in the Enlightenment. By doing so, this article concludes that Schiller’s representational strategies presented in The Robbers are a direct expression of the Enlightenment project which aims at understanding - in anthropological terms - the ‘whole of man’ and the whole history of mankind. |
Licença: | (CC BY-NC) |
DOI: | https://doi.org/10.11606/1982-883722376 |
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