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dc.contributor.advisorFrança, Luiz Daniel Jatobá-
dc.contributor.authorMuñoz, Luciano da Rosa-
dc.date.accessioned2020-01-09T17:33:44Z-
dc.date.available2020-01-09T17:33:44Z-
dc.date.issued2020-01-09-
dc.date.submitted2019-03-23-
dc.identifier.citationMUÑOZ, Luciano da Rosa. Intelectuais, militares, diplomatas: uma genealogia da autonomia no Brasil (1946-1974). 2019. 459 f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36089-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese de doutorado pretende analisar o debate semântico e político acerca do conceito de autonomia, o qual teve lugar no Brasil entre o final dos anos 1940 e meados dos anos 1970. Nesse sentido, aplicamos dois tipos de ferramentas metodológicas. Por um lado, utilizamos a ferramenta foucaultiana de análise arqueo-genealógica com o fim de descrever três espécies de formação discursiva, as quais consideramos que estavam a um só tempo lutando e tentando acomodar-se uma a outra ao longo daquele período. Elas eram o que denominamos crononomia, geonomia e nomonomia. Por outro lado, usamos a abordagem koselleckeana da história dos conceitos alemã (Begriffsgeschichte) com o objetivo de entender como cada uma dessas formações discursivas moldou suas grades de inteligibilidade de acordo com diferentes concepções do que a autonomia deveria significar. De volta à genealogia, apontamos como saber e poder entrelaçaram-se através de um conjunto de práticas políticas que atravessaram a demarcação tradicional entre as políticas interna e externa. Em nossa perspectiva, cada uma dessas formações discursivas embasou práticas de identificação relacionadas respectivamente a intelectuais, militares e diplomatas. Para os intelectuais engajados, a crononomia significava que a autonomia brasileira deveria ser equiparada com a emancipação de seu povo a ser conquistada no tempo. Para os militares, a geonomia significava que a autonomia brasileira deveria ser entendida como a segurança de seu espaço territorial. Para os diplomatas, a nomonomia acarretava a equivalência entre a autonomia brasileira e suas normas jurídicas. Cada qual desses pontos de vista teve diferentes implicações para o que a identidade do Brasil deveria significar doméstica e internacionalmente. Por meio de uma genealogia da autonomia, almejamos desestabilizar não apenas as origens fundacionais do debate autonomista, mas também a avaliação corrente e disseminada de acordo com a qual a política externa brasileira é contínua e não perturbada por mudanças domésticas. Teoricamente, esta tese de doutorado pretende ser uma contribuição ao campo da Sociologia Política Internacional (IPS), assim como aos desenvolvimentos recentes da virada filosófica em Relações Internacionais. Com respeito a nosso período histórico de pesquisa, nossa hipótese geral é a de que crononomia, geonomia e nomonomia estavam lutando entre si e ajustando-se entre o final dos anos 1940 e meados dos anos 1960. Desse ponto no tempo até meados dos anos 1970, a crononomia radicaliza-se e começa a perder a batalha, ao passo que geonomia e nomonomia finalmente acomodam-se e dão nascimento a uma nova forma de dispositivo diplomático-militar no Brasil.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleIntelectuais, militares, diplomatas : uma genealogia da autonomia no Brasil (1946-1974)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordGenealogiapt_BR
dc.subject.keywordAutonomiapt_BR
dc.subject.keywordSociologia políticapt_BR
dc.subject.keywordRelações internacionaispt_BR
dc.subject.keywordPolítica externa - Brasilpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This doctorate thesis intends to analyse the semantic and political debate over the concept of autonomy which took place in Brazil between late 1940s and mid-1970s. For that matter, it applies two different sorts of methodological tools. On the one hand, we deploy the Foucauldian archeo-genealogical tool of analysis in order to describe three types of discursive formations that we think were at once fighting and trying to accommodate to each other along that period. They were what we call chrononomy, geonomy and nomonomy. On the other, we use the Koselleckean approach to the German history of concepts (Begriffsgeschichte) with the aim of understanding how each of these discursive formations shaped their grids of intelligibility according to different grasps of what autonomy should mean. Back to genealogy, we point out how knowledge and power intertwined through a set of political practices which cut across the traditional demarcation between domestic and foreign policies. In our perspective, each of these discursive formations grounded identification practices respectively attached to intellectuals, the military and the diplomats. To the engaged intellectuals, chrononomy meant that Brazilian autonomy should be equated to its people’s emancipation to be conquered over time. To the military, geonomy meant that Brazilian autonomy should be understood as the security of its territorial space. To the diplomats, nomonomy entailed the equivalence between Brazilian autonomy and its juridical norms. Each of these points of view had different implications to what Brazil’s identity should mean domestically as well as internationally. By means of a genealogy of autonomy, we aim at destabilising not only the foundational origins of the autonomist debate but also the current and widespread evaluation according which the Brazilian foreign policy is continuous and not disturbed by domestic change. Theoretically, this doctorate thesis intends to be a contribution to the field of International Political Sociology (IPS) as well as to the recent developments of the philosophical turn in International Relations. With respect to our historical period of research, our general hypothesis is that chrononomy, geonomy and nomonomy were fighting each other and adjusting themselves from the late 1940s to the mid-1960s. From that point in time to the mid-1970s, chrononomy radicalizes and starts to lose the battle while geonomy and nomonomy finally accommodate to each other and give birth to a new form of diplomatic-military dispositif in Brazil.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Relações Internacionais (IREL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionaispt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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