Necessidades de informação na área de biotecnologia agropecuária no Brasil

Abstract

Investigou-se as necessidades de informação dos técnicos que trabalham na área de Biotecnologia Agropecuária e o seu comportamento na busca de informações. Um questionário foi enviado aos 618 técnicos, havendo retorno de 66.18% (409 respondentes). Os resultados obtidos evidenciaram um grande número de empresas/instituições vinculadas aos setores governamental e de ensino superior. A atividade principal do especialista, assim como a especialidade na área de Biotecnologia Agropecuária foram identificadas. A formação acadêmica dos técnicos com os respectivos anos de formatura, assim como a formação pós-graduada e as universidades responsáveis por esta formação foram evidenciadas. Verificou-se a existência de biblioteca nas empresas/instituições às quais os técnicos pertencem, os motivos de uso da biblioteca e os motivos que levam os técnicos a irem à mesma. O grau de sucesso na utilização da biblioteca em suas visitas foi verificado, constatando-se um nível bom de atendimento. O grau de sucesso na indicação de materiais bibliográficos para compra feitos pelos especialistas e a influência direta que eles exercem no processo de seleção foram positivos. Em geral, os técnicos localizam publicações/documentos nas bibliotecas de suas instituições para a solução de problemas relacionados com o seu trabalho diário. Os colegas da instituição onde os técnicos trabalham, também são fontes indispensáveis de informação. O conhecimento dos serviços/produtos de informação foram inferidos, verificando-se a preferência pelo serviço de circulação de periódicos e pelos sumários correntes de periódicos. As publicações sugeridas para serem editadas na área de Biotecnologia Agropecuária foram relacionadas. Foi estudada a frequência da comunicação pessoal para obter informações técnico-científicas. A publicação de trabalhos em revistas brasileiras e estrangeiras foi investigada. Foi evidenciada uma alta dependência de fontes internacionais de informação. A classificação do progresso da Biotecnologia Agropecuária no país nos últimos cinco e nos próximos cinco anos foi inquerido onde a maioria dos técnicos consideraram satisfatórios os progressos obtidos nos últimos anos assim como apresentaram um certo grau de otimismo para os próximos cinco anos.