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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32689
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Title: Domestic determinants of international cooperation : an analysis of the intricate relationship between energy politics and climate change mitigation
Authors: Basso, Larissa De Santis
Orientador(es):: Viola, Eduardo José
Assunto:: Mudanças climáticas
Política energética - Brasil
Política internacional
Relações internacionais
Issue Date: 14-Sep-2018
Citation: BASSO, Larissa De Santis. Domestic determinants of international cooperation: an analysis of the intricate relationship between energy politics and climate change mitigation. 2018. 261 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Abstract: Nesta tese, estuda-se a interação entre relações internacionais e política interna em relação à mitigação da mudança do clima demonstrando que entender o conflito entre interesses de grupos políticos centrais na política interna é chave para explicar as posições de um país nas negociações internacionais do clima. A análise de custobenefício – baseada na vulnerabilidade de um país, seus riscos em relação à mudança do clima, e nos custos que incorrerá para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa – não explica, sozinha, a decisão de um país em agir e em que medida agir para mitigar a mudança climática. Primeiro porque Estados não são atores unitários e, sim, poliárquicos, formados por grupos com preferências heterogêneas que tentarão influenciar o processo político para maximizar seus ganhos; e porque a preocupação com a mudança do clima é analisada em meio a outras preferências dos grupos. Dada a natureza de problema global comum da mitigação da mudança do clima, é mais provável que a ação de mitigação receba apoio político quando promova benefícios adicionais, valorizados por importantes grupos políticos. Testa-se essa moldura em ações que almejam diminuir a participação de combustíveis fósseis e aumentar a de fontes de energia de baixo carbono nos sistemas energéticos na direção, o que se denomina descarbonização energética. Primeiro, descrevendo a trajetória da intensidade de carbono da energia nos países do G20 entre 1971 e 2015 e comparando-a com a trajetória das matrizes energéticas, demonstrando que a segurança energética – objetivo chave de política energética e benefício adicional de aumentar o papel de fontes de baixo carbono na matriz energética – aumentou ao elevar a participação de fontes de baixo carbono nas matrizes energéticas. Depois, ao demonstrar que em um país do G20, Brasil, o papel do benefício adicional da segurança energética em catalisar ação climática no setor energético foi anulado em razão da desconexão entre as trajetórias das políticas energética e climática e dos interesses de grupos políticos centrais. Esta análise ajuda a explicar porque as posições brasileiras no regime internacional do clima são estruturalmente conservadoras e os avanços reformistas foram circunstanciais e aponta para mudanças necessárias para reverter esse quadro.
Abstract: In this dissertation, we study the interaction between international relations and domestic politics regarding climate change mitigation demonstrating that the struggle between the interests of major political groups in domestic politics is key to explain the positions a country undertakes in international climate negotiations. Cost-benefit analysis – based on the country’s own vulnerability its risks to climate change, and costs it will incur to reduce GHG emissions – does not, on itself, explain a country’s decision of whether to act and to what extent to act on climate change. This is so because states are not unitary but polyarchic actors, formed by groups with heterogeneous preferences that will try to influence the policy process to maximize its own gains, and because climate concerns are not alone in informing groups preferences. Given the global public good nature of climate change mitigation, climate action is more likely to receive political support when it can promote additional benefits, or co-benefits, valued by major political groups. We test this framework in action that aims at steering energy systems away from fossil fuels and towards low carbon energy sources, or promoting energy decarbonization. First, by checking the trajectory of carbon intensity of energy supply in the G20 countries between 1971 and 2015 and comparing it with the trajectory of energy supply, demonstrating that energy security – a key objective of energy policy and a cobenefit of energy decarbonization – did increase by raising the share of low carbon primary energy sources in G20 countries’ energy matrices. Then by demonstrating that in a G20 country, Brazil, the role of the co-benefit of energy security in catalyzing climate action in the energy sector is missed due to the disconnect between the trajectories of energy and climate politics and the interests of key domestic energy actors. This analysis help explain why Brazilian positions in the climate regime are structurally conservative and reformist standings have been only circumstantial and points to which changes are necessary to change it.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Relações Internacionais (IREL)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2018.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
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