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Título : Nutritional adaptations of native plants of the cerrado biome in acid soils
Otros títulos : Adaptações de plantas nativas do cerrado em solos ácidos
Autor : Haridasan, Mundayatan
Assunto:: Fertilidade do solo
Latossolos
Nutrição mineral
Alumínio
Fecha de publicación : sep-2008
Editorial : Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal
Citación : HARIDASAN, Mundayatan. Nutritional adaptations of native plants of the cerrado biome in acid soils. Brazilian Journal of Plant Physiology, Londrina, v. 20, n. 3, p. 183-195, jul./set. 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202008000300003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202008000300003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 25 jan. 2021.
Resumen : Os solos do bioma cerrado, na maioria oxisols e entisols, são ácidos e distróficos, e apresentam baixa disponibilidade de nutrientes. Estes solos não são muito diferentes dos solos da região amazônica. Entretanto, as formas abertas de vegetação do cerrado com baixa biomassa de seus diferentes componentes são deficientes em nutrientes em nível do ecossistema ao contrário das florestas amazônicas que possuem uma maior reserva de nutrientes na sua biomassa vegetal. As plantas cultivadas são susceptíveis a toxicidade de alumínio e manganês nos solos do cerrado independente da deficiência de nutrientes e não crescem bem na ausência de calagem e adubação. Entretanto, os conceitos de deficiência de nutrientes e toxicidade, bem estabelecidos na agricultura, não devem ser estendidos às plantas nativas em ecossistemas naturais, indiscriminadamente. As inúmeras espécies das plantas nativas que ocorrem no bioma são resistentes ou tolerantes às condições edáficas consideradas desfavoráveis às plantas cultivadas, mas sua distribuição, freqüência nas comunidades nativas, crescimento e produtividade são determinados pela disponibilidade de nutrientes, regime hídrico do solo e outros fatores edáficos. As espécies crescendo em solos ácidos são tolerantes ou resistentes ao alumínio por que sua capacidade de absorção de nutrientes essenciais, crescimento e reprodução não são prejudicados por altas concentrações de alumínio no solo. Muitas espécies comuns do cerrado, em vez de excluir, absorvem grandes quantidades deste elemento e transportam para folhas e acumulam em diferentes tecidos incluindo folhas e sementes e alguns não sobrevivem na ausência do alumínio trocável apesar de não ter comprovado nenhum papel deste elemento no metabolismo das plantas.
Abstract: Soils of the cerrado biome, mostly oxisols and deep sandy entisols, are acid, dystrophic and poor in available nutrients. These soils are not very different from soils that occur in the Amazon region. However, the open savanna physiognomies of cerrado with lower biomass of their different components are deficient in nutrients at the ecosystem level, unlike the Amazon forests which retain high nutrient reserves in their live biomass. Field crops are susceptible to aluminum and manganese toxicities, besides nutrient deficiencies, in cerrado soils and do not grow well in the absence of liming and fertilization. However, concepts of nutrient deficiencies and toxicities, well established for cultivated plants, should not be extended to native species in natural ecosystems, indiscriminately. Many native plants in the cerrado biome are resistant or tolerant to soil conditions deemed unfavorable for cultivated plants but their geographic distribution, frequency in native communities, growth and productivity are determined by water and nutrient availability and other edaphic conditions. Species growing on acid soils are aluminum tolerant or resistant, since their capacity to absorb essential nutrients, growth and reproduction is not affected by high aluminum levels in the soil. Many common species of the cerrado, instead of excluding aluminum, absorb and transport it to leaves and accumulate it in different tissues including leaves and seeds whereas others do not survive in the absence of exchangeable aluminum, even though no specific role of Al in plant metabolism is yet established.
Licença:: Brazilian Journal of Plant Physiology - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License (CC BY NC 4.0). Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202008000300003&lng=en&tlng=en. Acesso em: 25 jan. 2021.
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202008000300003
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