http://repositorio.unb.br/handle/10482/24926
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2017_LuizCláudioMouraSantos.pdf | 4,44 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Mulheres e agroflorestas no Cerrado |
Autor : | Santos, Luiz Cláudio Moura |
Orientador(es):: | Duarte, Laura Maria Goulart |
Assunto:: | Agroecologia Desenvolvimento rural Agricultura familiar |
Fecha de publicación : | 31-oct-2017 |
Data de defesa:: | 29-may-2017 |
Citación : | SANTOS, Luiz Cláudio Moura. Mulheres e agroflorestas no Cerrado. 2017. 87 f., il. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumen : | O modelo de desenvolvimento rural adotado no Brasil nos anos de 1960 e 1970 baseou-se nos princípios da modernização conservadora que consistiu na transferência de tecnologia de ponta para o campo e no fomento aos monocultivos de larga escala, os quais são dirigidos ao mercado externo. O enfoque totalmente produtivo dessa abordagem, impactou negativamente na preservação e conservação da sociobiodiversidade do Bioma Cerrado. A Agricultura Familiar, que é responsável pela produção de grande parte dos alimentos consumidos pelo brasileiro, foi encurralada pelo avanço da fronteira agrícola ameaçando a segurança e a soberania alimentar da população, principalmente da parcela mais vulnerável. As mulheres rurais ocupam um papel fundamental na produção de alimentos na Agricultura Familiar e, normalmente, utilizam práticas agroecológicas nesse processo. No entanto, o processo de desenvolvimento modernizador no campo contribuiu para agravar às desigualdades de gênero por não reconhecer e valorizar o papel da mulher na dinâmica rural. Isso tem se tornado um entrave à representação das mulheres como precursoras e disseminadoras de ações de base agroecológica, principalmente em assentamentos de reforma agrária. A Agrofloresta é uma prática agroecológica que busca conciliar conservação e produtividade no estabelecimento de cultivos que estejam em consonância com os agroecossistemas locais. Dessa forma, este trabalho de pesquisa, realizado em dois assentamento de reforma agrária no entorno do Distrito Federal, busca identificar quais fatores podem influenciar nas práticas agroflorestais de assentadas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com três mulheres representativas em cada território no que se refere à pratica agroecológica bem como conversas informais com representantes locais e observações da dinâmica comunitária com o objetivo de buscar o entendimento de como a Agrofloresta pode contribuir no surgimento de estratégias de protagonismo e visibilidade dessas mulheres. O estudo mostrou que fatores relacionados a organização comunitária e aparatos institucionais quando bem estruturados são elementos fundamentais para a promoção do protagonismo e visibilidade das mulheres e a Agrofloresta, por representar um conjunto de saberes e práticas já naturalmente apropriadas por elas, pode colaborar para a criação de um ambiente propício à ações voltadas ao desenvolvimento rural sustentável por meio do protagonismo das mulheres e da Agroecologia. |
Abstract: | The model of rural development adopted in Brazil in the 1960s and 1970s was based on the principles of conservative modernization, which consists in the transfer of modern technology to the countryside and the promotion of large-scale monocultures, which are directed to the foreign market. The totally productive approach of this view, had a negative impact on the preservation and conservation of the sociobiodiversity of the Cerrado Biome. In this context, Family Agriculture, which is responsible for the production of most of the food consumed by the Brazilian, was trapped by the advance of the agricultural frontier and this has threatened the security and food sovereignty of the population, especially the most vulnerable people. Women, even occupying a position of subalternity in the family unit of production, usually lead this food production and usually use agroecological practices in this process. However, the process of modernizing development in the countryside has aggravated gender inequalities by failing to recognize and value the role of women in rural dynamics. This has become an obstacle to the representation of women as precursors and disseminators of agroecological-based actions, especially in agrarian reform settlements. Agroforestry is an agroecological practice that seeks to join conservation and productivity in the establishment of crops that are in harmony with the local agroecosystems. Thus, this research, carried out in two settlements of agrarian reform in the surroundings of the Federal District, seeks to identify which factors may influence agroforestry practices of settlers. Semi-structured interviews were conducted with three representative women regarding agroecological practices as well as observations of the community dynamics with the objective of seeking an understanding of how Agroforestry can contribute to the emergence of strategies of protagonism and visibility of these women with a view to enhancing Biodiversity, promote food sovereignty and combat gender inequalities. It is concluded that factors related to community organization and well structured institutional apparatuses are fundamental elements for the promotion of the protagonism and visibility of women, and Agroforestry, because it represents a set of knowledge and practices already appropriated by them, can contribute to the creation of an environment conducive to actions aimed at sustainable rural development through the role of women and Agroecology. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade UnB Planaltina (FUP) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2017. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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