http://repositorio.unb.br/handle/10482/24109
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2017_JoãoFranciscoKlebaLisboa.pdf | 2,88 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Acadêmicos indígenas em Roraima e a construção da interculturalidade indígena na universidade : entre a formação e a transformação |
Autor : | Lisboa, João Francisco Kleba |
Orientador(es):: | Baines, Stephen Grant |
Assunto:: | Indígenas Educação - aspectos sociais Interculturalidade Roraima (Estado) - indígenas Universitários - comportamento |
Fecha de publicación : | 14-ago-2017 |
Data de defesa:: | 5-may-2017 |
Citación : | LISBOA, João Francisco Kleba. Acadêmicos indígenas em Roraima e a construção da interculturalidade indígena na universidade: entre a formação e a transformação. 2017. 299 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumen : | A presença de indígenas em universidades no estado de Roraima acompanha um fenômeno mais amplo, e relativamente recente, de demandas do movimento indígena por acesso à educação escolar e ao ensino superior, enquanto possibilidade de contribuir coletivamente com as lutas pelos direitos indígenas, com o fortalecimento de suas comunidades e sistemas de conhecimento e com a melhoria de suas condições de vida, após séculos de invasão e espoliação de seus territórios, exploração econômica e discriminação racial, social e epistêmica a que os povos indígenas foram submetidos. Longe de representarem um aceite incondicional aos conteúdos, formas e métodos escolares e acadêmicos não-indígenas, essas demandas são acompanhadas por profundos questionamentos aos modos ocidentais de ensino e aprendizagem, de vida e de produção (e portanto, também de produção de conhecimento), assim como à ciência moderna e seus pesquisadores. Nas falas dos acadêmicos indígenas de Roraima a partir de suas trajetórias de vida, é possível constatar as múltiplas influências culturais que preenchem suas rotinas, entre a maloca (comunidade, aldeia) e a cidade, entre os saberes tradicionais indígenas que ouvem de seus pais e avós e os saberes acadêmicos que ouvem de suas professoras e professores na faculdade. Nesta tese, portanto, procuro observar a construção da interculturalidade na universidade a partir do ponto de vista desses indígenas que a vivenciam em meio a outras experiências no espaço urbano, no movimento indígena e estudantil, na arte, em viagens ou nas terras indígenas. |
Abstract: | The presence of Indigenous People in universities in the state of Roraima follows a broader and fairly recent phenomenon of demands from the indigenous movement for access to school education and higher education, as a possibility to contribute collectively to the struggles for indigenous rights, the strengthening of their communities and systems of knowledge and with an improvement in their living conditions, after centuries of invasion and plunder of their territories, economic exploitation and racial, social and epistemic discrimination. Far from representing an unconditional acceptance for non-indigenous academic contents, forms and methods, these demands are accompanied by profound questioning about occidental modes of teaching and learning, of life and production (as too knowledge production), as well as modern science and its researchers. In the speeches of the indigenous academics of Roraima from their life trajectories, it is possible to see how multiple cultural influences fill their routines, between the maloca (community, village) and the city, between traditional indigenous knowledges they hear from their parents and grandparents and the academic knowledges they hear from their teachers in college. In this thesis, therefore, I try to observe the construction of interculturality in the university from the point of view of these Indians who experience it among other experiences in the urban space, in the indigenous and student movement, in arts, travels or indigenous lands. |
Descripción : | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2017. |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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