http://repositorio.unb.br/handle/10482/19061
File | Description | Size | Format | |
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2015_AndersonRocha.pdf | 13,28 MB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Festa ribeirinha : cenas de um Brasil antigo nas práticas do cururu mato-grossense |
Authors: | Rocha, Anderson |
Orientador(es):: | Brito, Eleonora Zicari Costa de |
Assunto:: | Cururu (Música) - Mato Grosso (MT) Cultura popular Cururu (Dança) - Mato Grosso (MT) Folclore |
Issue Date: | 30-Dec-2015 |
Data de defesa:: | 24-Jul-2015 |
Citation: | ROCHA, Anderson. Festa ribeirinha: cenas de um Brasil antigo nas práticas do cururu mato-grossense. 2015. 242 f., il. Tese (Doutorado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Abstract: | Este estudo trata da arte dos cururueiros em Mato Grosso. Originalmente ligada aos festejos religiosos tradicionais das regiões antigas de São Paulo e Mato Grosso, sua prática assumiu ao longo da história formas e significados distintos em cada um dos locais onde se desenvolveu. Na área paulista do médio Tietê, é hoje baseada no desafio entre cantadores que competem entre si no improviso de versos sobre temas profanos. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul manifesta-se na forma de dança com canto, mantendo ambas as temáticas, religiosa e profana. Também figura no universo da cultura de massa como gênero de canção caipira, conservando apenas a sua rítmica tradicional. Segundo a maioria dos estudos sobre o tema, o Cururu remonta à época da colonização, como resultado do esforço dos primeiros missionários jesuítas que aqui utilizaram cânticos europeus com o intuito de atrair os nativos para a catequese. Dentre estes estudos, há também aqueles que defendem a hipótese de ser o Cururu uma das danças cerimoniais indígenas que já existiam antes mesmo da chegada ao Brasil dos padres inacianos e que foram por eles adaptadas ao culto católico. Tendo ou não sua origem nos rituais nativos, é certo que o Cururu se formou ao longo dos anos por intermédio de um intenso contato entre as culturas indígena e europeia. Neste contexto, as representações mato-grossenses parecem ser as que mais se aproximam das formas mais arcaicas do Cururu, por preservar seu caráter ritualístico, por manter na dança e no canto um forte acento aborígene e utilizar instrumentos rústicos como a viola-de-cocho. A etnografia da segunda metade do século XIX aos dias atuais constitui-se numa das principais referências para o nosso estudo, sendo através dela analisadas as estruturas poético-musicais, assim como os rastros históricos e o contexto de suas práticas. Igualmente importantes são os documentos legislativos e os processos criminais que regulavam a sua presença na sociedade local do século XIX. Busca-se com esta análise entender como o processo de mestiçagem cultural dos primórdios da prática do Cururu encontra analogias nas formas dinâmicas do seu cultivo contemporâneo. |
Abstract: | This study aims to investigate the art of the 'cururueiros' in Mato Grosso. Originally related to popular religious festivals in the more historic areas of São Paulo and Mato Grosso, this practice has taken different forms and meanings throughout its history. More recently associated with the 'middle' Tiete river region, the Cururu continues to be an expression of the musical 'arguement' between its singers, who compete against each other by improvising musical verses based upon profane subjects. In Mato Grosso and Mato Grosso do Sul the cururu appears in the forms of dance and also by singing, where both religious and profane themes are represented. In mass culture, the cururu is also seen and heard as a folk song genre, where it is popularised and retains only its traditional rhythmic form. According to most studies on the subject, the Cururu dates back to the era of colonization, as a result of the effort of the first Jesuit missionaries that used European songs in order to attract the natives for catechesis. Among these studies, there are those who defend the hypothesis of the Cururu as one of the indigenous ceremonial dances that existed even before the arrival in Brazil of Ignatian priests, which in turn were adapted to Catholic worship. Whether or not its origin is in native rituals, it is certain that the Cururu was formed over the years by an intense connection between indigenous and European cultures. In this context, the representations from Mato Grosso seem to be the ones that come closest to the most archaic forms of Cururu, by preserving its ritualistic character, maintaining strong aboriginal elements of dance and chant and by using rustic instruments such as the viola-de-cocho. Ethnography evolved during the second half of the nineteenth century to the present day is one of the main sources for this study, developed by analyzing the poetic-musical structures, as well as the historical evidence and the context of their practices. Equally important are the legislative documents and criminal records that were kept within local society during the nineteenth century. The objective of this analysis is to understand how the original cultural mixture of Cururu musical practices, correlate with its current transformation process. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de História (ICH HIS) |
Description: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2015. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em História |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2015.07.T.19061 |
Appears in Collections: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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