http://repositorio.unb.br/handle/10482/17824
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2014_AndreFrançaCorrea.pdf | 6,25 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Metalo-proteases de Mycobacterium tuberculosis : características moleculares e funcionais desempenham papel na biologia da interface patógeno-hospedeiro |
Autor(es): | Corrêa, André França |
Orientador(es): | Santana, Jaime Martins de |
Coorientador(es): | Junqueira-Kipnis, Ana Paula |
Assunto: | Tuberculose Enzimas proteolíticas |
Data de publicação: | 24-Mar-2015 |
Data de defesa: | 26-Dez-2014 |
Referência: | CORRÊA, André França. Metalo-proteases de Mycobacterium tuberculosis: características moleculares e funcionais desempenham papel na biologia da interface patógeno-hospedeiro. 2014. xvi, 143 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014. |
Resumo: | A tuberculose (TB) continua sendo um grande problema de saúde global e apesar de vários estudos terem abordado a relação entre o patógeno Mycobacterium tuberculosis (Mtb) e seu hospedeiro em um nível imunológico, poucos estudos têm abordado o impacto das respostas fisiológicas do hospedeiro sobre a infecção. Proteases produzidas por bactérias têm sido associadas com alterações importantes em tecidos do hospedeiro e como fatores de virulência. O Mtb tem mais de 100 genes que codificam proteases ou peptidases. No entanto, um pequeno número de proteases foram estudadas com detalhes e há cada vez mais provas de que essas enzimas podem ser bons alvos de drogas contra o M. tuberculosis e infecções bacterianas em geral. O Mtb produz uma protease chamada Zmp1, que parece estar associada com a virulência e teria uma ação como uma putativa enzima conversora de endotelina. As endotelinas são uma família de peptídeos vasoativos sendo ET-1 a isoforma mais abundante e melhor caracterizada. Aqui nós demostramos que Mtb produz e secreta uma enzima com capacidade de clivar ET-1. Estes dados demonstram um possível papel da Zmp1 na interação patógeno-hospedeiro e destaca o seu potencial como um alvo de drogas. Além disso, os resultados sugerem que as vias de sinalização por endotelina têm um papel na patogênese da infecções pelo Mtb e que a sinalização pelos receptores ETA ou ETB é capaz de modular a resposta do hospedeiro durante a infecção. As aminopeptidases constituem um conjunto diverso de enzimas proteolíticas que removem seletivamente aminoácidos do N-terminal de proteínas. Em muitos organismos as aminopeptidases degradam peptídeos exógenos, que são usados como uma fonte de nitrogênio. Estas enzimas ainda podem realizar passos essenciais em muitas vias de ativação ou inativação de proteínas próprias. Além disso, estudos surem que as aminopeptidases podem também desempenhar um papel importante na patogênese de doenças bacterianas. Aqui, foi caracterizada uma leucil-aminopeptidase (LAP) de Mtb, como uma metalo-aminopeptidase multimérica e citosólica com propriedades moleculares e enzimáticas que a caracterizam como um membro típico da família M17 de peptidases, incluindo a sensibilidade a inibidores. Dentre estes inibidores, a bestatina inibiu fortemente a atividade da LAP, o crescimento do Mtb in vitro e a infecção de macrófagos pela bactéria. Assim, nossos dados sugerem que a enzima LAP participa de uma via importante para sobrevivência e virulência do Mtb, sendo um promissor alvo para novas drogas anti-tuberculose. |
Abstract: | Tuberculosis (TB) remains a major global health problem and although multiple studies have addressed the relationship between Mycobacterium tuberculosis (Mtb) and the host on an immunological level, few studies have addressed the impact of host physiological responses. Proteases produced by bacteria have been associated with important alterations in the host tissues and bacterial virulence. Mtb has more than 100 genes encoding proteases or peptidases. However, a small number of proteases have been studied in some detail and there is increasing evidence that proteases may be good drug targets for Mtb, and for bacterial infections in general. Mtb produces a protease called Zmp1, which appears to be associated with virulence, which has a putative action as an endothelin converting enzyme. Endothelins are a family of vasoactive peptides, of which 3 distinct isoforms exist and ET-1 is the most abundant and the best characterized isoform. Here we have shown that M. tuberculosis produces and secretes an enzyme with ET-1 cleavage activity. These data demonstrate a possible role of Zmp1 for mycobacteria host interactions, and highlights its potential as a drug target. Moreover, the results suggest that endothelin pathways have a role in pathogenesis of Mtb infections, and ETA or ETB receptor signaling can modulate the host response to the infection. We hypothesize that a balance between Zmp1 control of ET-1 levels and ETA/ETB signaling can allow Mtb adaptation and survival in the lung tissues. Aminopeptidases constitute a diverse set of proteolytic enzymes that selectively remove amino acids from the N-terminus of proteins. In many organisms, aminopeptidases degrade exogenous peptides, which are used as a nitrogen source. Alternatively, these enzymes accomplish key steps in many activation or inactivation pathways by liberating amino acids from the N-terminus of self-derived proteins. Early studies suggested that aminopeptidases can also play an important role in pathogenesis Herein, we characterized a Leucine aminopeptidase of M. tuberculosis, belongs to M17 protease family, as a cytosolic multimeric metallo-aminopeptidase. Moreover, molecular and enzymatic properties lead us to classify Mtb LAP as a typical member of the peptidase family M17, including inhibition susceptibility. Furthermore, bestatin could strongly inhibit LAP activity, in vitro Mtb growth and macrophage infection. Thus, our data suggesting LAP activity participates of an important pathway for M. tuberculosis survival and virulence and may be a promising target for new anti-TB drugs. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2014. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2014.12.T.17824 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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