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Título : A travessia no tempo : homens e veículos, da mitologia aos tempos modernos
Autor : Gondim, Mônica Fiuza
Orientador(es):: Medeiros, Valério Augusto Soares de
Assunto:: Morfologia
Mitologia
Urbanização
Transportes
Planejamento urbano
Fecha de publicación : 7-nov-2014
Citación : GONDIM, Mônica Fiuza. A travessia no tempo: homens e veículos, da mitologia aos tempos modernos. 2014. 343 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumen : O século XX começou impulsionado pela aceleração e com as cidades encantadas pela velocidade prometida por automóveis e aviões. Cem anos depois, o homem procura resgatar a qualidade de vida proporcionada pela morosidade promovendo a caminhada e o pedalar da bicicleta. Estas cenas demonstram importâncias contraditórias dadas à rapidez e à lentidão nos projetos urbanos. De fato, desde os mais antigos assentamentos humanos, a velocidade e a morosidade foram revestidas de significados e valores em pinturas rupestres, inscrições murais, tabuletas de barro, cerâmicas, estatuetas e narrativas mitológicas. Diante desta constatação, esta tese parte do princípio que existem arquétipos da mobilidade humana formados no alvorecer da história e que atravessam os tempos moldando mentalidades e cidades. São intenções: a) explorar as interpretações dadas à rapidez e à vagarosidade na formação do pensamento urbano ocidental; e b) investigar como a cidade – lida a partir de suas ruas – foi adaptada aos deslocamentos de veículos e pedestres no transcorrer do tempo. O estudo é conduzido por duas questões de pesquisa: 1) quais os significados e valores atribuídos aos veículos (à velocidade) e aos pedestres (à morosidade) no alvorecer da sociedade?; e 2) como os aspectos morfológicos das ruas ao longo da história manifestam a preferência da cidade por veículos ou pedestres? São hipóteses, o entendimento de que a admiração pela velocidade e pelo veículo é um arquétipo que antecede ao uso do automóvel; e que, ao longo da evolução urbana1, a cidade deu preferência às vias principais, à velocidade e ao veículo numa comparação com o investimento feito em vias locais, na morosidade e no pedestre. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The 20th century began propelled by acceleration and with cities fascinated by the speed promised by cars and airplanes. One hundred years later, the city seeks to restore the quality of life provided by slowness, promoting walking and the use of bicycles. These scenes show the contradictory importance given to rapidity and morosity in urban projects. Indeed, since the oldest human settlements, quickness and slowness were wrapped in significance and values seen in cave paintings, mural inscriptions, ceramics, statues and mythological narratives. Faced with that, this thesis assumes that there are archetypes of human mobility carved in the dawn of history and passes through the ages shaping mentalities and cities. The intentions here are: a) exploring the interpretations given to speed and slowness in the origins of western urban thinking; and b) investigate how the city – from the streets point of view – has been adapted to vehicles and pedestrians flows along time. The study is conducted by two research questions: 1) What are the meanings and values given to vehicles (velocity) and pedestrians (slowness) in the dawn of society?; and 2) how the morphological aspects of streets throughout history reveals the city´s preferences for cars or pedestrians? The hypothesis are two: 1) the admiration for the vehicle is an archetype that precedes the use of automobile; 2) along the urban evolution2, the city gave preference to the main streets and the cars, compared with the investment made in local streets, slowness and pedestrians.
Descripción : Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2014
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Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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