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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/1508
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Titre: A tragédia de Maria* : o assassinato enquanto experiência constitutiva
Auteur(s): Carneiro, Ludmila Gaudad Sardinha
Orientador(es):: Bandeira, Lourdes Maria
Assunto:: Mulheres - comportamento
Mulheres - condições sociais
Criminosas
Date de publication: 14-mai-2009
Référence bibliographique: CARNEIRO, Ludmila Gaudad Sardinha. A tragédia de Maria*: o assassinato enquanto experiência constitutiva. 2008. 165 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
Résumé: As experiências que compõem a trajetória de vida de um indivíduo são alicerçadas em relações generizadas que o constituem, sobretudo, enquanto mulher ou homem em nossa sociedade. A cada uma destas duas categorias culturalmente construídas, porém muito bem sedimentadas como naturais no imaginário social, são remetidas uma série de características que estruturam o que é normal ou desviante para o comportamento de cada uma delas. Por meio da história oral de Maria* é possível reconstruir uma trajetória de vida calcada em relações generizadas que a instituíram prioritariamente como mulher e, conseqüentemente, como mãe. Tida antes como mulher que como pessoa, Maria* passou por uma série de experiências que só foram possíveis unicamente pelo ser generizado que ela se tornou. Sendo mulher, prioritariamente experiências de vitimização. O meio encontrado para sair do esperado papel social de vítima foi subverter as características tidas como normais para as mulheres, assumindo um suposto desvio ao aproximar-se do comportamento tido como normal para os homens: agente da violência. Julgada pelo Sistema Penal não só pelo ato ilícito que cometeu, Maria* respondeu à Justiça e à sociedade não só por tentar cometer assassinato, mas principalmente por não se comportar, conforme a expectativa social, como mulher e mãe. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The experiences that make up the life path of an individual are based in gendered relations – relations that, above all, establish the individual as a woman or a man in our society. For each of these two culturally constituted categories – however cemented as natural in social imagery – a series of characteristics that determine what is normal or deviant for their behavior are assigned. Through Maria‟s oral history it is possible to rebuild a life trajectory rooted in gendered relations that have structured her primarily as a woman, and, consequently, as a mother. Regarded first as a woman rather than as a person, Maria* has been through a number of experiences that were only possible due to the gendered being that she has become. As a woman, these experiences were fundamentally victimizing ones. In order to escape the expected social role of victim, she subverted the characteristics held as normal for women, evoking a supposed deviation by reclaiming the behavior seen as normal to men: she became an agent of violence. Judged by the penal system not only for her illegal behavior, Maria* has answered to justice and society alike not only for trying to commit murder, but also for not behaving as a woman and as mother, like society expected her to do.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Sociais (ICS)
Departamento de Sociologia (ICS SOL)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2008.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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