Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Rivera, Tania Cristina | - |
dc.contributor.author | Matias, Hugo Juliano Duarte | - |
dc.date.accessioned | 2013-11-26T20:37:49Z | - |
dc.date.available | 2013-11-26T20:37:49Z | - |
dc.date.issued | 2013-11-26 | - |
dc.date.submitted | 2013-06-14 | - |
dc.identifier.citation | MATIAS, Hugo Juliano Duarte. Da função da angústia ao desassossego na literatura. 2013. 170 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica)–Universidade de Brasília, Brasília, 2013. | en |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/14725 | - |
dc.description | Tese (doutorado)–Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013. | en |
dc.description.abstract | Trata-se de uma investigação acerca da função da angústia, operador clínico de grande importância na metapsicologia psicanalítica. A angústia é descrita de Freud a Lacan dentro do registro econômico, ora transbordamento, ora sinal e preparação. Ao mesmo tempo, representa o fracasso do psiquismo em fazer frente à exigência pulsional e se constitui como trabalho de simbolização. Sua função, portanto, seria de mediação, em sua vertente de pulsão de conquista (Bemächtigungstrieb). É uma função antecipatória, em que a angústia consiste num trabalho de metabolismo do excesso pulsional. A literatura é tomada como campo de investigação desse trabalho, sob a suposição de que pode condensar experiências fugazes e permite recolher testemunhos do inconsciente. Ela serve a esta pesquisa pela virtude de transformar funcionamento em estrutura, em sua natureza estrutural e constitutivamente alegórica. A angústia, que não faz discurso mas o exige, é reencontrada na forma alegórica do desassossego, pela qual ela pode se inscrever no discurso, constituir-se escrita. Esta escrita corresponde à formalização dos impasses representacionais que concernem à vida pulsional e ao aparelho psíquico em sua tarefa de simbolização. O desassossego é aqui estudado na obra Avalovara, de Osman Lins. Tempo e espaço, dimensões fundamentais da representação romanesca, nessa obra são levados aos seus limites pelo recurso aos mais variados expedientes estilísticos. De modo geral, o aperspectivismo de tempo e espaço, em Avalovara, constitui a grande tensão que o texto pretende sustentar, entre ordem e anarquia das formas, entre conquista e resistência do que pulsa nas palavras, o mecanismo de articulação em que os impasses funcionam de modo a configurar o desassossego da obra. Seu cerne, assim o propomos, não é outra coisa senão a própria angústia. Sua função é esta, que não sejamos surpreendidos em um mau encontro como real, pela visitação anterior ao desassossego de nossa condição não esquecida. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT | en |
dc.description.abstract | This is an investigation of the function of anguish, clinical operator with great importance in psychoanalytical metapsychology. Anguish is described from Freud to Lacan within the economic record, sometimes overflowing, either sign or preparation. It represents the failure of the psyche in dealing with instinctual demands and it also works as symbolization work. Its function would be of mediation, in its role of conquest drive (Bemächtigungstrieb). It is an anticipatory function: in which anguish consists on the job of metabolism of drive excess. Literature is taken as field of research under the assumption that it can condense fleeting experiences and allows collecting testimonies of the unconscious. Literature serves to this research for its virtue to convert function to structure, due to its structural and constitutively allegorical nature. The anguish, that does not make discourse but requires it, is rediscovered in the allegorical form of “disquietness”, by which it can inscribe itself in discourse, become writing. This writing corresponds to the formalization of representational impasses related to instinctual life and to the psychic apparatus in its task of symbolization. Disquietness is studied in Osman Lins’ work, Avalovara. Time and space, very important dimensions of novelistic representation, are pushed to their limits by resorting to various stylistic expedients. The aperspectivism of time and space, in Avalovara, is the great tension that the text intents to sustain, between order and anarchy of representational forms, between conquest and resistance of what it pulses in its words, the articulation mechanism in which the impasses work in order to configure the disquietness in Avalovara. Its core is not anything else but anguish itself. Its function is this, that, we will not be caught by surprise in a bad encounter with the real, by past visitation to the disquietness of our not forgotten condition. | en |
dc.language.iso | Português | en |
dc.rights | Acesso Aberto | en |
dc.title | Da função da angústia ao desassossego na literatura | en |
dc.type | Tese | en |
dc.subject.keyword | Angústia | en |
dc.subject.keyword | Lins, Osman, 1924-1978 - crítica e interpretação | en |
dc.subject.keyword | Metapsicologia | en |
dc.subject.keyword | Literatura brasileira | en |
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