http://repositorio.unb.br/handle/10482/52344
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2024_PriscillaDaianneGoncalvesSilva_DISSERT.pdf | 1,1 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Neurovespina como terapia adjuvante em cães com epilepsia idiopática farmacorresistente |
Autor : | Silva, Priscilla Daianne Gonçalves |
Orientador(es):: | Mortari, Márcia Renata Mortari, Ana Carolina |
Assunto:: | Epilepsia canina Peptídeo Neurovespina Fármacos antiepilépticos Efeitos adversos Cães |
Fecha de publicación : | 25-jun-2025 |
Data de defesa:: | 11-nov-2024 |
Citación : | SILVA, Priscilla Daianne Gonçalves. Neurovespina como terapia adjuvante em cães com epilepsia idiopática farmacorresistente. 2024. 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumen : | A epilepsia é a doença neurológica crônica mais frequente em cães e humanos e, em ambas as espécies, a refratariedade aos fármacos antiepilépticos é um problema que afeta gravemente a qualidade de vida. Diante desse quadro, a medicina translacional tem trabalhado com novas pesquisas, incluindo o cão como modelo de epilepsia para seres humanos. O peptídeo denominado de “Neurovespina” (NV) foi desenhado a partir de um peptídeo natural extraído da peçonha de vespas sociais endêmicas do cerrado brasileiro contendo neuroativos que vem sendo testados para o tratamento de doenças neurológicas ou neurodegenerativas e seu uso obteve adequado controle das crises epilépticas em camundongos. As vantagens de seu uso terapêutico incluem alta potência, excelente seletividade, baixa toxicidade, apresentando poucos efeitos adversos. O presente estudo selecionou oito cães sadios e seis cães classificados com epilepsia idiopática de causa desconhecida no critério Tier II associado ao painel para diagnóstico de doenças infecciosas. Mantendo a medicação antiepiléptica convencional, a NV foi administrada na dose de 150 a 200 µg/cão, a cada 8 horas, por via subcutânea. A frequência e gravidade das crises foram acompanhadas quinzenalmente de 6 a 54 meses. Resultados revelaram ausência de efeitos adversos (p > 0,9999), de alterações no eletrocardiograma (p > 0,9999) e de PAS (p = 0.2585) nos cães tratados em comparação com os oito cães do grupo sadio. A frequência média semestral (FMS) das crises sofreu redução após o uso da NV no grupo tratado com valores de p = 0,0312 e 0,044. As principais desvantagens do peptídeo estiveram relacionadas à via de administração subcutânea (SC) e a frequência de administração. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a NV representa uma alternativa promissora para o manejo da epilepsia farmacorresistente em cães. A possível influência na FMS e a ausência de efeitos adversos sugerem que a NV pode ser uma opção como terapia adjuvante para cães e, futuramente, humanos. Além disso, foi relatado que os cães tiveram melhora na qualidade de vida, atribuídos à redução de crises agrupadas, status epilepticus, redução do período pós ictus e/ou melhora cognitiva. Esses achados sublinham a necessidade de estudos futuros que aprofundem a investigação sobre o uso clínico da NV em populações mais amplas, via de administração transdérmica e a quantificação sérica na NV com objetivo de melhorar a definição das doses. |
Abstract: | Epilepsy is a chronic neurological disease that is most common in dogs and humans. In both species, resistance to antiepileptic medications is a problem that seriously affects quality of life. Translational medicine has been conducting new research, using dogs as a model for studying epilepsy in humans. They have developed a peptide called "Neurovespina" (NV) from a natural peptide found in the venom of social wasps native to “cerrado” of Brazil. This peptide contains neuroactives that have been tested for treating neurological and neurodegenerative diseases, and it has proven to be effective in controlling seizures. The advantages of its therapeutic use include high potency, excellent selectivity, low toxicity, and few adverse effects. In the current study, six dogs diagnosed with idiopathic epilepsy, which is of unknown cause, were selected based on Tier II criteria associated with the panel for diagnosing infectious diseases. While continuing with their regular anti-epileptic medication, the dogs were given NV at a dosage of 150 a 200 µg/dog (three times a day, subcutaneously). The frequency and severity of seizures were monitored every week for a period ranging from 6 to 54 months. Results showed no adverse effects (p > 0.9999) or changes in the electrocardiogram (p > 0.9999) and SBP (p = 0.2585) in the treated dogs and 8 dogs in the healthy group. The mean semiannual frequency (FMS) of seizures decreased after the use of NV in the treated group (p = 0.0312 and 0.044). The main downsides of the peptide were associated with its subcutaneous (SC) administration route and frequency of use. We have determined that NV shows promise as an alternative for managing drug-resistant epilepsy. It may also serve as an option for adjuvant therapies for dogs and potentially for humans in the future. All dogs experienced an improvement in their quality of life, including a reduction in clustered seizures,status epilepticus, the post-ictus period, and/or cognitive enhancement. However, these findings emphasize the necessity for future studies to further investigate the clinical use of NV in broader populations, the transdermal administration route, and serum quantification in NV to improve dose definition. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Descripción : | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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