Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Santana, Rafael Santos | - |
dc.contributor.author | Boechat, Marcela Mofati | - |
dc.date.accessioned | 2025-05-07T17:54:30Z | - |
dc.date.available | 2025-05-07T17:54:30Z | - |
dc.date.issued | 2025-05-07 | - |
dc.date.submitted | 2025-01-06 | - |
dc.identifier.citation | BOECHAT, Marcela Mofati. Análise do manejo de problemas autolimitados em saúde da mulher por farmacêuticos. 2025. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52198 | - |
dc.description | Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A atuação farmacêutica na saúde integral da mulher tem potencial considerável
devido a transição clínica do profissional com atribuições clínicas que promovem maior
autonomia do profissional com a paciente. Entre elas manejo de problemas
autolimitados como candidíase, dismenorreia e contracepcao de emergência, e testes
rápidos de rastreio para gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
Porém para sua atuação ter mais evidências, são necessários guias de prática
clínica com metodologias sistemáticas robustas das suas recomendações para sua
conduta ter mais embasamento e segurança.
Não se sabe ainda sobre a atuação do farmacêutico na saúde feminina, sobretudo na área
de manejo da contracepção hormonal. Pois as sociedades farmacêuticas implementaram
recentemente essa habilitação. Objetivo: Caracterizar e analisar os guias de prática clínica
para farmacêuticos na saúde da mulher e avaliar sua atuação no manejo da contracepção de
emergência. Métodos: Para a primeira etapa, foram realizadas buscas em sites de instituições
e organizações nacionais e internacionais utilizando os descritores “farmácia clínica”,
“diretrizes clínicas”, “cuidados farmacêuticos”, “serviços farmacêuticos”, e “AGREE II”. Os
guias selecionados foram avaliados por quatro revisores por meio do instrumento Appraisal of
Guidelines for Research & Evaluation (AGREEII) e, em seguida, foram classificados em
“fortemente recomendados”, “recomendados com modificações” e “não recomendados”. Essa
classificação foi feita através da avaliação feita conforme os seis domínios descritos no método
de acordo com as questões dos seus itens chaves. Para a segunda etapa, utilizou-se um
questionário online para a coleta de dados sociodemográficos, atendimento farmacêutico,
anamnese e plano de cuidado feito pelos farmacêuticos de diversos estabelecimentos que
atendiam pacientes que solicitavam contracepção de emergência. Resultados: Foram
selecionadas 12 guias internacionais, publicados entre 2013 e 2023, de diversas sociedades
farmacêuticas. Dois eram especificos para candidíase vulvovaginal, cinco para contracepcao de
emergência, quatro para dismenorreia, e um abordou os três temas simultaneamente. Entre os
domínios, o que obteve a maior média percentual de avaliação foi Escopo e Finalidade (77%),
Independência Editorial (D6) teve a menor média de avaliação (9%) e com maior discrepância
foi Envolvimento das Partes Interessadas (11% - 97%). As intervenções farmacológicas foram
as medidas com maior evidência nos guias e as medidas não farmacológicas essenciais para
maior evidência científica no manejo dos problemas descritos. Na segunda etapa, observou-se
que a maioria dos atendimentos foram destinada a mulheres adultas, com demanda recorrente
relacionada a relações desprotegidas (92%) e falha no uso do contraceptivo (43,9%). Os
farmacêuticos realizam acolhimento (76,4%) e anamnese (63,2%) com frequência, mas práticas
como monitoramento de resultados e identificação de sinais de alerta foram menos comuns,
sendo 66,9% das consultas sem registro. A confiança no atendimento foi positiva (75,2%), mas
apenas 28,5% realizam treinamento de capacitação para atender pacientes que solicitam
contracepção de emergência. A infraestrutura dos estabelecimentos que a maioria participantes
atuavam é limitada, com menos de 50% dos estabelecimentos oferecendo consultórios
privativos. Conclusão: Os guias de prática clínica para o profissional farmacêutico precisam
ter metodologias com evidências cientificas claras e robustas para o manejo de problemas
menores da saúde da mulher. Pois são ferramentas essenciais para o profissional promover os
direitos sexuais e reprodutivos da mulher. Ainda há barreiras implementadoras desses serviços
no manejo da contracepção de emergência, com restrições para adolescentes e pouca
comunicação dos sinais de alerta da contracepção de emergência principalmente em pacientes
que solicitam com recorrência. Houve barreiras de fornecimento de contracepção pelo
farmacêutico no Sistema Único de Saúde , por dependerem nesses locais que a paciente possua
a prescrição médica. Além do agravante de subnotificação da violência contra a mulher nas
farmácias, exacerbado pelo constrangimento da paciente ao solicitar a contracepção de
emergência. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Análise do manejo de problemas autolimitados em saúde da mulher por farmacêuticos | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Assistência farmacêutica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Farmácia clínica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cuidados farmacêuticos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde da mulher | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Verdam, Maria Christina dos Santos | - |
dc.description.abstract1 | Introduction: Pharmacists are insightful and relevant professionals in women's health. Their
clinical responsibilities extend beyond reproductive, maternal, and neonatal health, including
screening for sexually transmitted infections with rapid tests, sexual education with information
on family planning, contraceptive methods, and combating violence against women. However,
pharmaceutical societies lack clinical practice guidelines based on reliable scientific evidence
and robust methodologies. This is especially true in the current clinical role of prescribing
hormonal contraceptives, including emergency contraceptives. Objective: To characterize and
evaluate clinical practice guidelines for pharmacists in women's health and assess their
performance in managing emergency contraception. Methods: Searches were conducted on the
websites of national and international institutions and organizations using the descriptors
“clinical pharmacy”, “clinical guidelines”, “pharmaceutical care”, “pharmaceutical services”,
and “AGREE II”. The selected guidelines were evaluated by four reviewers using the Appraisal
of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II) instrument and were then classified as
strongly recommended, recommended with modifications, and not recommended. For the
second study, a structured questionnaire was used as the main instrument to collect
sociodemographic data, pharmaceutical care, anamnesis, and care plans made by pharmacists.
Results: Twelve international guidelines published between 2013 and 2023 by various
pharmaceutical societies were selected. Two were specific to Vulvovaginal Candidiasis, five
were specific to Emergency Contraception, four were specific to Dysmenorrhea and one
addressed all three topics. Among the domains, the one that obtained the highest average
percentage of the evaluation was Scope and Purpose (77%), Editorial Independence (D6) had
the lowest average evaluation (9%), and the greatest discrepancy was Stakeholder Involvement
(11% - 97%). Pharmacological interventions were the measures with the greatest evidence in
the guides and non-pharmacological measures were essential for comprehensive management
of the problems described. The second study was observed that most of the services were
provided to adult women, with a recurring demand related to unprotected sex (92%) and
contraceptive failure (43.9%). Pharmacists frequently perform patient reception (76.4%) and
anamnesis (63.2%), but practices such as monitoring outcomes and identifying warning signs
were less common, with 66.9% of consultations lacking proper documentation. The confidence
in the service was positive (75.2%), but only 28.5% provide specific training. The infrastructure
is limited, with less than 50% of establishments offering private consulting rooms and only 15%
performing routine rapid pregnancy or STI tests. Bivariate analysis showed that specific
training positively impacted confidence and the provision of services in private spaces, as well
as improving service quality. No significant associations were found between gender or years
of training and the practices of care.
.Conclusion: Clinical practice guides contain essential information and tools for managing
minor women's health problems and should be more widely disseminated in the scientific
community and among pharmaceutical professionals to improve access and adherence to
treatment, as well as to promote women's sexual and reproductive rights. Even though they are
active in managing emergency contraception in several establishments, such as public and
private pharmacies, hospitals, and others, they lack awareness of the patient's age profile and
do not invite patients to private practices to manage EC, as well as little awareness of early
pregnancy, and a growing rate of HIV/AIDS and other STIs. In addition to the aggravating
factor, few professionals report violence against women. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Farmácia (FS FAR) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|