Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Mendonça, Ana Valéria Machado | - |
dc.contributor.author | Rolim, Estêvão Cubas | - |
dc.date.accessioned | 2025-05-07T15:16:41Z | - |
dc.date.available | 2025-05-07T15:16:41Z | - |
dc.date.issued | 2025-05-07 | - |
dc.date.submitted | 2025-02-20 | - |
dc.identifier.citation | ROLIM, Estêvão Cubas. Mídias sociais e promoção do autocuidado em hipertensos: desafios emergentes na prática profissional da atenção primária à saúde frente à sociedade do cansaço. 2025. 114 f., il. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52187 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | As Doenças Crônicas Não Transmissíveis são uma causa importante de morbimortalidade e
custos especialmente para o Sistema Único de Saúde. A Hipertensão Arterial Sistêmica é
altamente prevalente e relacionada a complicações, especialmente nas populações mais
vulneráveis. A oferta de cuidado adequado inclui não só atendimento e prevenção de
complicações, mas também atividades de educação em saúde e promoção da saúde. Tais
atividades podem ser otimizadas com recursos digitais para promoção da saúde nas mídias
sociais. No entanto, a Sociedade do Cansaço, conforme descrita por Byung-Chul Han,
apresenta contexto paradoxal no qual as mesmas mídias que promovem autocuidado
frequentemente incentivam a autoexploração. Esta tese aprofunda a investigação teórica do
autocuidado e autoexploração a partir do enfoque de pacientes com hipertensão dentro do
paradigma da Sociedade do Cansaço. Este estudo tem suas bases ancoradas em revisões de
escopo e análise crítica da obra do autor sul-coreano, a partir de leitura temática em
profundidade, explora as contradições da promoção da saúde em mídias sociais na promoção
da saúde e avalia as tensões entre autocuidado e autoexploração. Entre os resultados, foi
destaque o potencial das mídias sociais na promoção do autocuidado para hipertensos, em
especial pelo potencial de facilitar a disseminação de conteúdos acessíveis, a troca de
informações entre usuários e o fortalecimento de redes de apoio. Contudo, tal potencial também
traz riscos de autoexploração, vez que o estímulo constante à produtividade e à otimização dde
desempenho pode levar ao esgotamento e à deturpação do autocuidado como mera manutenção
visando à produtividade. Assim, é essencial equilibrar os benefícios dessas plataformas com os
riscos da transformação do autocuidado em uma prática orientada à produtividade. Outro ponto
importante é que a promoção do autocuidado deve priorizar a reflexão, a pausa e a
autenticidade, evitando a superficialidade de mera aparência de autocuidado. Estratégias como
mensagens bidirecionais, materiais segmentados e interação personalizada com pacientes
mostram-se eficazes, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Apesar dos
avanços, ainda há lacunas significativas em pesquisas que abordem referenciais emancipatórios
e adaptação local no Brasil, destacando a necessidade de integrar abordagens participativas
para transformar contextos de iniquidades e melhorar o alcance e a qualidade das iniciativas de
saúde digital. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Mídias sociais e promoção do autocuidado em hipertensos : desafios emergentes na prática profissional da atenção primária à saúde frente à sociedade do cansaço | pt_BR |
dc.title.alternative | Social media and the promotion of self-care in hypertensive patients : emerging challenges in the professional practice of primary health care within the burnout society | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Autocuidado | pt_BR |
dc.subject.keyword | Atenção primária à saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Comunicação em saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Doenças crônicas não transmissíveis | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mídias sociais | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Non-Communicable Chronic Diseases are a significant cause of morbidity, mortality, and costs,
especially for the Brazilian Unified Health System (SUS). Providing adequate care includes not only
treatment and prevention of complications but also health education and health promotion activities.
These activities can be optimized using digital resources to promote health through social media.
However, the Burnout Society, as described by Byung-Chul Han, presents a paradoxical context in
which the same media platforms that promote self-care often encourage self-exploitation. This thesis
delves into the theoretical investigation of self-care and self-exploitation, focusing on hypertensive
patients within the paradigm of the Burnout Society. Anchored in scoping reviews and critical
analysis of the South Korean author’s work, this study employs an in-depth thematic reading to
explore the contradictions in health promotion through social media. It evaluates the tensions
between self-care and self-exploitation. Among the findings, the potential of social media in
promoting self-care for hypertensive patients stood out, especially due to its ability to facilitate the
dissemination of accessible content, the exchange of information among users, and the strengthening
of support networks. However, such potential also carries risks of self-exploitation, as the constant
drive for productivity and performance optimization can lead to exhaustion and the distortion of self care into mere maintenance aimed at productivity. Thus, it is essential to balance the benefits of
these platforms with the risks of transforming self-care into a productivity-oriented practice. Another
important aspect is that self-care promotion should prioritize reflection, pause, and authenticity,
avoiding the superficiality of a mere appearance of self-care. Strategies such as bidirectional
messaging, targeted materials, and personalized interaction with patients have proven effective,
especially in contexts of social vulnerability. Despite advancements, there remain significant gaps in
research addressing emancipatory frameworks and local adaptation in Brazil, emphasizing the need
to integrate participatory approaches to transform inequitable contexts and improve the reach and
quality of digital health initiatives. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|