http://repositorio.unb.br/handle/10482/6161
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2010_LeticiaErigOsorioAzambuja.pdf | 1,18 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Testemunhas de Jeová frente ao uso de hemocomponentes e hemoderivados |
Autor(es): | Azambuja, Letícia Erig Osório de |
Orientador(es): | Garrafa, Volnei |
Assunto: | Testemunhas de Jeová Bioética Religião e ciência Sangue - transfusão |
Data de publicação: | 14-Dez-2010 |
Data de defesa: | 26-Jun-2010 |
Referência: | AZAMBUJA, Letícia Erig Osório de. Testemunhas de Jeová frente ao uso de hemocomponentes e hemoderivados. 2010. 90 f. Dissertação (Mestrado em Bioética)—Universidade de Brasília, Brasília, 2010. |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivos estudar o grau de conhecimento e aceitação de hemocomponentes e hemoderivados, frescos e armazenados, pelas Testemunhas de Jeová, além de propor ferramentas bioéticas para o enfrentamento dos eventuais conflitos éticos e morais encontrados nas suas relações com médicos e dentistas. Foi realizado por meio da aplicação de questionários a 150 Testemunhas de Jeová que freqüentam Salões do Reino no Distrito Federal, Brasil. Os questionários buscaram respostas a aspectos sócio-culturais relacionados ao uso (ou não) de hemocomponentes e hemoderivados por parte dos pesquisados, bem como a atitude dos profissionais de saúde frente à opção religiosa dos pacientes. Como resultados dos pesquisados: 74% acreditam que usar sangue provoca mais malefícios do que benefícios à saúde - a fundamentação para a recusa é basicamente bíblica; 96% não aceitam usar hemocomponentes, mas 76% aceitam usar hemoderivados em situações específicas, demonstrando haver entendimentos particulares sobre o tema; 80% se sentem moralmente ofendidos com o uso de sangue armazenado e apenas 46% com sangue fresco, confirmando a interpretação religiosa de que produtos frescos são em geral mais aceitos; segundo 83% dos pesquisados, os dentistas não perguntam a religião dos pacientes, contra 72% dos médicos, demonstrando pouca preocupação dos profissionais com este aspecto. Sendo assim, as Testemunhas de Jeová são vistas por seus "estranhos morais" (no caso, médicos e dentistas) como um grupo religioso que simplesmente "não aceita sangue". Todavia, diversos tipos de tratamentos sangüíneos são hoje aceitos. Isso não os impede, no entanto, por livre convicção, de recusar o recebimento de sangue. Tais interpretações particulares ampliam o rol de proibições e, conseqüentemente, de conflitos morais, já que médicos e dentistas, além de não considerar tais particularidades, não costumam perguntar a religião dos pacientes na anamnese. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT The research objectives were stud the knowledge degree and acceptance of hemocomponents and hemoderivatives, fresh and stored, by Jehovah´s Witnesses, and also propose bioethical tools for any ethical and moral conflicts identified in their relationship with physicians and dentists. The method was the use of questionary research with 150 Jehovah's Witnesses who attend Kingdom Salons from Distrito Federal, Brazil. The questionnaires looked for questions like the socio-cultural aspects related to the use (or do not use) of hemocomponents and hemoderivatives by the researched, and also the health care professionals attitude face to the patient´s religion. As results: 74% believe that the use of blood causes more harm than benefits to health - this refusal foundation is specially biblical; 96% don't support hemocomponents, but 76% support hemoderivatives in specific situations, showing that particular understandings do exist; 80% feel morally offended with stored blood use and only 46% with fresh blood, confirming the religious interpretation that fresh products are in general more accepted; according to 83% of the researched, dentists do not ask about patients religion, against 72% of the physicians, setting up not enough concern about this aspect. Concerning all this, Jehovah´s Witnesses are seen by their moral stranger (in case, physicians and dentists) as the religious group that simply “do not use blood”. Although, several blood treatments are nowadays permitted. Although it doesn´t private then, under their free minded opinion, to refuse blood treatments. Their particular understandings frequently enlarges the blood prohibition list and, consequently, the number of moral conflicts, if we also take that physicians and dentists aren´t used to ask about patient´s religion in the clinical research. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Bioética |
Publicação associada: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/12655 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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