Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Pinto, Ana Flávia Magalhães | pt_BR |
dc.contributor.author | Lima, Ana Paula Oliveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-06T21:03:56Z | - |
dc.date.available | 2025-02-06T21:03:56Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-06 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-25 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Ana Paula Oliveira. José do Patrocínio Marques Tocantins Escritos, ecos e redes de um abolicionista negro na província de Goiás na segunda metade do século XIX. 2024. 177 f. Dissertação (Mestrado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51490 | - |
dc.description.abstract | Nesta dissertação, desenvolvo uma investigação sobre redes de sociabilidade marcadas pela atuação de
sujeitos e sujeitas negros e negras, com enfoque na experiência de José do Patrocinio Marques Tocantins
(1844-1889), na segunda metade do século XIX. Em espaços como a imprensa, o movimento abolicionista,
instituições de ensino e religiosas e tantos outros âmbitos socioculturais, desde a província de Goiás, o
pensador funda o primeiro jornal cujo objetivo era debater a abolição e os aspectos nela circunscritos, O
Publicador Goyano (1885-1889), e atua como redator em algumas oficinas tipográficas. Ao criar a
Sociedade Abolicionista Servos de Christo, em 1887, já era ele conhecido professor do Liceu de Goyaz e
deixava sua marca em composições sacras e nas bandas de música que formava. Assim, considerando todas
essas dimensões, José Marques conecta uma rede que envolve distintos sujeitos e, ecoando na imprensa,
identificam-se agências negras, de libertandos, livres ou libertos, na contestação ao escravismo e às práticas
de racialização e racismo, bem como e, em larga medida, na reivindicação de participação social justa e
igualitária. Se entre a população escravizada havia o entendimento de seu lugar como trabalhadora, ainda
que em regime máximo de exploração, tal compreensão não esteve restrita a esse segmento, pois as
dinâmicas observadas entre livres e libertos evidenciam que a busca pela liberdade como direito (para além
do processo de abolição) não se fez em separado da ênfase no trabalho e na instrução como possibilidades
efetivas de melhoria individual e coletiva. Enquanto eram pensados os fins e os meios para concretizar a
abolição, eram postos em cena também aspectos relacionados à conformação da nação a surgir após aquele
momento. Nesse sentido, a imprensa continuaria a ser uma das principais irradiadoras das demandas e
perspectivas dos sujeitos que ocupariam suas trincheiras, projetando debates além das fronteiras nacionais.
Os jornais constituem a principal fonte recorrida e a análise das dinâmicas descritas, no intercurso do campo
das emancipações e pós-abolição, insere-se na perspectiva da História Social. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | José do Patrocínio Marques Tocantins Escritos, ecos e redes de um abolicionista negro na província de Goiás na segunda metade do século XIX | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Abolicionismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tocantins, José do Patrocinio Marques, 1844-1889 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sociabilidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Província de Goiás | pt_BR |
dc.subject.keyword | Brasil - história | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This is a study of the networks of sociability marked by the actions of black subjects, focusing on the
experience of José do Patrocinio Marques Tocantins (1844-1889) in the second half of the 19th century. In
the press, the abolitionist movement, educational and religious institutions and so many other socio-cultural
spaces, from the province of Goiás, we can identify black agencies, of freedmen, free or freed, contesting
slavery and the practices of racialization and racism, as well as demanding fair and equal social participation.
If among the enslaved population there was an understanding of their place as workers, albeit in a regime
of maximum exploitation, this understanding was not restricted to this segment, since the dynamics observed
between free and freed people show that the search for freedom as a right (beyond the abolition process)
was not separate from the emphasis on work and education as effective possibilities for individual and
collective improvement. While the ends and means of achieving abolition were being considered, aspects
related to the shape of the nation after that moment were also being put into question. Thus, the press would
continue to be one of the main bases for the demands and perspectives of the subjects who would occupy
its trenches, projecting debates beyond national borders. The newspapers are, therefore, the main source
used, and the analysis of the dynamics described, in the course of the emancipation and post-abolition fields,
falls within the perspective of Social History. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de História (ICH HIS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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