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Título: Consumo de alimentos ultraprocessados e diversidade alimentar de escolares e seus responsáveis : associações com comportamentos alimentares e sedentários
Autor(es): Oliveira, Giovanna Angela Leonel
Orientador(es): Bertolin, Maria Natacha Toral
Assunto: Alimentos ultraprocessados
Comportamento alimentar
Saúde infantil
Pais e filhos
Data de publicação: 27-Jan-2025
Referência: OLIVEIRA, Giovanna Angela Leonel. Consumo de alimentos ultraprocessados e diversidade alimentar de escolares e seus responsáveis: associações com comportamentos alimentares e sedentários. 2024. 186 f., il. Tese (Doutorado em Nutrição Humana) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Justificativa: Diante do aumento precoce das doenças crônicas não transmissíveis, torna-se essencial monitorar fatores de risco à saúde na infância. No entanto, observase uma lacuna de estudos brasileiros que abordem o consumo alimentar e comportamentos alimentares e sedentários em crianças em idade escolar, e suas associações com o estilo de vida dos responsáveis. Objetivo: Investigar o consumo de alimentos ultraprocessados e diversidade alimentar de escolares e seus responsáveis, explorando possíveis associações com os comportamentos alimentares e sedentários e interações com as refeições em família. Métodos: Estudo transversal online com pares de responsáveis e crianças entre 6 e 11 anos. A amostragem foi pela técnica bola de neve, com divulgação do questionário via internet. A amostra foi distribuída proporcionalmente nas macrorregiões do Brasil e entre escolas públicas e privadas. Os participantes preencheram um questionário no Google Forms. Os responsáveis forneceram informações sobre características socioeconômicas, consumo alimentar no dia anterior, práticas alimentares habituais, prática de atividade física, comportamento sedentário e medidas de peso e altura autorreferidas, tanto do próprio responsável quanto da criança. As crianças preencheram a escala de silhuetas, o Questionário de Consumo Alimentar para Crianças Escolares Brasileiras (QUACEB) e o Questionário Ilustrado de Comportamentos Alimentares e Sedentários (QUICAS). Foram conduzidas análises de frequência com um intervalo de confiança de 95%. No artigo 1, empregou-se uma regressão de Poisson com variância robusta para avaliar a relação entre o consumo alimentar e os comportamentos alimentares e sedentários das crianças. No artigo 2, utilizou-se uma regressão de Poisson log-linear para examinar a associação entre o escore de consumo de alimentos ultraprocessados pelas crianças e os comportamentos alimentares e sedentários, a atividade física e a escolaridade dos responsáveis. No artigo 3, foi realizada uma regressão logística para investigar a relação entre as refeições em família e o consumo, os comportamentos alimentares e o estado nutricional das crianças e seus responsáveis. Todas as análises foram ajustadas para as macrorregiões brasileiras, sexo e idade da criança, além do tipo de escola ou escolaridade do responsável. Resultados: Um total de 2021 pares de responsáveis e crianças participaram do estudo. A média de idade das crianças foi de 8 anos, sendo a maioria do sexo masculino (51,7%), enquanto os responsáveis apresentaram uma média de 36 anos, com a maioria do sexo feminino (93,3%). No artigo 1: observou-se que o uso de telas (Razão de Prevalência – RP=2,1, Intervalo de Confiança - IC95%1,4-3,2), comer com distrações (RP=1,6, IC95%1,2-2,2), sozinho (RP=1,7, IC95%1,0-2,5), em horários irregulares (RP=1,9, IC95%1,4-2,6) e não participar de atividades envolvendo o preparo de refeições (RP=1,5, IC95%1,1-2,1) foram fatores de risco para o consumo de alimentos ultraprocessados e baixa diversidade alimentar. Por outro lado, realizar café da manhã (RP=0,7, IC95%0,5-0,9) e as três refeições principais (RP=0,6, IC95%0,4-0,7) foram fatores de proteção contra o consumo de alimentos ultraprocessados e a favor da diversidade alimentar em crianças. No artigo 2: verificou-se que o consumo de alimentos ultraprocessados pelas crianças estava associado ao comportamento sedentário dos pais (Razão de média RM=1,08, IC95%1,0-1,6) e ao alto consumo de alimentos ultraprocessados pelos pais (RM=1,54, IC95%1,5-1,6). Em contrapartida, crianças cujos pais tinham práticas alimentares adequadas apresentaram menor consumo de alimentos ultraprocessados (RM=0,93, IC95%0,8-0,9). No artigo 3: as refeições em família foram positivamente associadas a diversidade alimentar dos responsáveis (Odds Ratio – OD=1,66, IC95%1,0-2,7) e das crianças (OR=1,78, IC95%1,4-2,3) e, inversamente associada a má nutrição dos responsáveis (OR=0,74, IC95%0,5-0,9). Além disso, as refeições familiares regulares associaram com a alta diversidade alimentar e menor consumo de alimentos ultraprocessados (OR=1,45, IC95%1,0-2,1), bem como estado nutricional adequado e alta diversidade alimentar (OR= 1,41, IC95%1,0-1,9). Conclusão: O alto consumo de alimentos ultraprocessados e baixa diversidade alimentar estão relacionados a comportamentos alimentares não saudáveis e sedentários, tanto das crianças quanto de seus responsáveis. As refeições em famílias favorecem à diversidade alimentar de ambos e ao estado nutricional adequado dos responsáveis. Portanto, estratégias que envolvam a família são essenciais para promover a saúde das crianças e mitigar o risco de doenças crônicas futuras.
Abstract: Background: Faced with the early rise of chronic non-communicable diseases, monitoring health risk factors in childhood has become essential. However, there is a gap in Brazilian studies addressing food consumption and eating behaviors, as well as sedentary behaviors in school-age children, and their associations with parental data. Objective: To investigate the consumption of ultra-processed foods and dietary diversity among schoolchildren and their parents, exploring potential associations with eating and sedentary behaviors and interactions with family meals. Methods: An online cross-sectional study was conducted with dyads of parents and children between 6 and 11 years old. Sampling was done using the snowball technique, with the questionnaire being distributed online. The sample was distributed proportionally across Brazil's macro-regions and between public and private schools. Participants filled out a questionnaire on Google Forms. Parents or guardians provided information about socio-economic characteristics, food consumption on the previous day, usual eating practices, physical activity, sedentary behavior, and self-reported weight and height measures for both the parent and the child. Children filled in the silhouette scale, the Illustrated Questionnaire on Food Consumption for Brazilian Schoolchildren (QUACEB), and the Illustrated Questionnaire on Eating and Sedentary Behaviors (QUICAS). Frequency analyses were conducted with a 95% confidence interval. In article 1, Poisson regression with robust variance was employed to assess the relationship between food consumption and eating behaviors as well as sedentary behaviors in children. In article 2, a log-linear Poisson regression was used to examine the association between the score of ultra-processed food consumption by children and eating behaviors, as well as sedentary behaviors, physical activity, and parents’ education. In article 3, logistic regression was conducted to investigate the relationship between family meals and consumption, eating behaviors, and nutritional status of children and their parents. All analyses were adjusted for Brazilian macro-regions, the child's gender and age, type of school, or parent’s education. Results: A total of 2021 parent-child dyads participated in the study. The average age of the children was 8 years, with the majority being male (51.7%), while the parents had an average age of 36 years, with the majority being female (93.3%). In article 1, screen use (Prevalence Ratio – PR = 2.1, Confidence Interval – CI95% 1.4–3.2), eating while distracted (PR = 1.6, CI95% 1.2–2.2), eating alone (PR = 1.7, CI95% 1.0–2.5), irregular meal times (PR = 1.9, CI95% 1.4–2.6), and not participating in activities involving meal preparation (PR = 1.5, CI95% 1.1–2.1) were risk factors for high ultra-processed food consumption and low dietary diversity. On the other hand, having breakfast (PR = 0.7, CI95% 0.5–0.9) and the three main meals (PR = 0.6, CI95% 0.4–0.7) were protective factors against high ultra-processed food consumption and favored dietary diversity in children. In article 2, children's consumption of ultra-processed foods was associated with parents' sedentary behavior (Mean Ratio – MR = 1.08, CI95% 1.0–1.6) and high consumption of ultra-processed foods by parents (MR = 1.54, CI95% 1.5–1.6). Conversely, children whose parents had adequate eating practices showed lower consumption of ultraprocessed foods (MR = 0.93, CI95% 0.8–0.9). In article 3, family meals were positively associated with dietary diversity of parents (Odds Ratio – OR = 1.66, CI95% 1.0–2.7) and children (OR = 1.78, CI95% 1.4–2.3) and inversely associated with parents' malnutrition (OR = 0.74, CI95% 0.5–0.9). Furthermore, regular family meals were associated with high dietary diversity and lower consumption of ultra-processed foods (OR = 1.45, CI95% 1.0–2.1), as well as adequate nutritional status and high dietary diversity (OR = 1.41, CI95% 1.0–1.9). Conclusion: High consumption of ultra-processed foods and low dietary diversity are related to unhealthy eating and sedentary behaviors in both children and their parents. Family meals promote dietary diversity in both and adequate nutritional status for parents. Therefore, strategies involving the family are essential to promote children's health and mitigate the risk of future chronic diseases.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Nutrição (FS NUT)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós Graduação em Nutrição Humana, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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