Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Guerra, Eliete Neves da Silva | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Juliana Amorim dos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-16T21:05:58Z | - |
dc.date.available | 2025-01-16T21:05:58Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-16 | - |
dc.date.submitted | 2024-08-27 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Juliana Amorim dos. Estratégias para o reparo tecidual: de modelos com monocultura a sistemas biomiméticos in vitro. 2024. 170 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51409 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A pele é um importante órgão do corpo humano, que, ao servir de
interface entre o meio interno e externo como forma de proteção, está
constantemente exposta a diversos fatores estressantes. Os produtos naturais se
destacam por suas propriedades compatíveis com o manto dérmico e sua
composição tanto terapêutica quanto protetora da pele. O óleo de Rosa Mosqueta
(Rosa aff rubiginosa) tem sido tradicionalmente utilizado no combate ao
envelhecimento cutâneo, como agente clareador da pele, redutor de cicatrizes e
como agente cicatrizante. Embora seja facilmente encontrado em farmácias no
Brasil, poucos estudos foram desenvolvidos comprovando a eficácia desse óleo nos
cuidados da pele e de feridas. Objetivo: avaliar a qualidade e a segurança de
formulações tópicas (emulsões e microemulsões) desenvolvidas com óleo de rosa
mosqueta para uso na prática clínica.
Metodologia: Foram elaboradas duas emulsões contendo 30% de óleo de Rosa
Mosqueta pelo método de inversão de fases, apenas diferindo em relação à
presença ou ausência do antioxidante sintético BHT (2,6-Di-tert-butyl-p-cresol). As
emulsões, juntamente com uma amostra do óleo puro foram acondicionadas em
frascos airless e mantidas em câmara climática a 40ºC e 35% de UR e submetidas a
testes de estabilidade acelerada por 90 dias durante os quais foram avaliados
parâmetros organolépticos, microbiológicos, físicos e químicos. Também foram
desenvolvidos diagramas de fases pseudoternário para fins de elaboração de
microemulsões de óleo de Rosa Mosqueta, empregando-se método de baixa
energia, usando como tensoativo o Tween 80 e testando-se dois cotensoativos
diferentes: glicerina e propilenoglicol. As melhores microemulsões foram
armazenadas por sete dias em estufa a 40ºC e 35% de UR e avaliadas quanto ao
pH, condutivimetria, granulometria e estudo microbiológico. Tanto as emulsões como
as microemulsões foram submetidas a testes de segurança (irritabilidade, viabilidade
celular, perfil inflamatório), teste de permeação cutânea in vitro em modelo de célula
de Franz e potencial cicatrizante ex vivo. As análises de permeação foram
realizadas em HPLC, utilizando como analito de interesse o ácido linoleico.
Resultados: Foi possível desenvolver uma emulsão com 30% de óleo de Rosa
mosqueta, cujas características organolépticas mantiveram-se estáveis por 90 dias
armazenadas em câmara climática. O óleo incorporado nas emulsões preparadas
com antioxidante sintético teve sua atividade antioxidante preservada ao longo do tempo de armazenamento, enquanto o óleo puro apresentou degradação
significativa desse parâmetro a partir do 15º dia de armazenamento. A emulsão
preparada sem antioxidante sintético apresentou perda significativa da atividade
antioxidante, comparável ao óleo puro. Quanto ao desenvolvimento da
microemulsão, o uso de glicerina foi mais eficiente em comparação ao
propilenoglicol, permitindo a incorporação de até 5% de óleo. O óleo puro e a
emulsão não apresentaram sinais de irritação no teste HET-CAM (Hen’s egg test
chorionallantoic membrane), toxicidade celular ou ação inflamatória, assim como a
microemulsão. No estudo de permeação nenhuma das formulações testadas
apresentou absorção, indicando ação local. A emulsão contendo 30% de óleo de
Rosa mosqueta foi mais eficiente para promover a penetração do ácido linoleico até
a derme quando comparado com o óleo puro e a microemulsão. Embora sem
diferenças significativas, o estudo de cicatrização ex vivo mostrou maior densidade
de colágeno no grupo tratado com a microemulsão de Rosa mosqueta, juntamente
com aumento significativo na liberação de TGFβ.
Conclusão: A emulsão contendo 30% de óleo de Rosa Mosqueta e as
microemulsões elaboradas com glicerina contendo 1,25% e 2,5% de óleo
apresentaram boa estabilidade e qualidade microbiológica, e foram consideradas
seguras para uso cutâneo. A emulsão foi mais eficiente para estimular a penetração
de ácido linoleico nas camadas mais profundas da pele. Embora não tenha facilitado
a penetração do ácido linoleico, a microemulsão de rosa mosqueta aumentou a
liberação de TGFβ e densidade de colágeno em lesões confeccionadas em pele
humana. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Estratégias para o reparo tecidual : de modelos com monocultura a sistemas biomiméticos in vitro | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reparo tecidual | pt_BR |
dc.subject.keyword | Monocultura | pt_BR |
dc.subject.keyword | Co-cultivo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bioimpressão 3D | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sistemas biomédicos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mucosa bucal | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: The skin is an important organ of the human body that, serving as an
interface between the internal and external environment for protection, is constantly
exposed to various stress factors. Natural products stand out for their properties that
are compatible with the dermal mantle and their composition, which is both
therapeutic and protective for the skin. Rose Hip Oil (Rosa aff rubiginosa) has
traditionally been used to combat skin aging, as a skin lightening agent, a scar
reducer, and a healing agent. Although it is easily found in pharmacies in Brazil, few
studies have been conducted to prove the efficacy of this oil in skin and wound care.
Objective: To evaluate the quality and safety of topical formulations (emulsions and
microemulsions) developed with rose hip oil for use in clinical practice.
Methods: Two emulsions containing 30% rose hip oil were prepared using the phase
inversion method, differing only in the presence or absence of the synthetic
antioxidant BHT (2,6-Di-tert-butyl-p-cresol). The emulsions, along with a sample of
pure oil, were placed in airless containers and kept in a climate chamber at 40°C and
35% relative humidity, undergoing accelerated stability tests for 90 days, during
which organoleptic, microbiological, physical, and chemical parameters were
evaluated. Pseudoternary phase diagrams for the preparation of rose hip oil
microemulsions were also developed, employing a low-energy method, using Tween
80 as a surfactant and testing two different cosurfactants: glycerin and propylene
glycol. The best microemulsions were stored for seven days in an oven at 40°C and
35% relative humidity and were evaluated for pH, conductimetry, granulometry, and
microbiological study. Both emulsions and microemulsions were subjected to safety
tests (irritability, cell viability, inflammatory profile), in vitro skin permeation tests on
Franz cell models, and ex vivo healing potential. Permeation analyses were
performed in HPLC, using linoleic acid as the analyte of interest.
Results: It was possible to develop an emulsion with 30% rose hip oil, whose
organoleptic characteristics remained stable for 90 days when stored in the climate
chamber. The oil incorporated into the emulsions prepared with the synthetic
antioxidant maintained its antioxidant activity over the storage time, while the pure oil
showed significant degradation of this parameter from the 15th day of storage. The
emulsion prepared without synthetic antioxidant lost significant antioxidant activity,
comparable to pure oil. Regarding the development of the microemulsion, the use of
glycerin was more efficient compared to propylene glycol, allowing the incorporation of up to 5% oil. The pure oil and the emulsion showed no signs of irritation in the
HET-CAM (Hen’s egg test chorionallantoic membrane), cellular toxicity, or
inflammatory action as so the microemulsion. In the permeation study, none of the
tested formulations showed absorption, indicating a local action. The emulsion
containing 30% rose hip oil was more effective in promoting the penetration of linoleic
acid into the dermis compared to pure oil and the microemulsion. Although without
significant differences, the ex vivo healing study showed a greater collagen density in
the group treated with the rose hip microemulsion, along with a significant increase in
TGFβ release.
Conclusion: The emulsion containing 30% rose hip oil and the microemulsions
containing 1.25% to 2.5% showed good stability and microbiological quality and were
considered safe for cutaneous use. The emulsion was more effective in stimulating
the penetration of linoleic acid into the deeper layers of the skin. Although it did not
facilitate the penetration of linoleic acid, the rose hip microemulsion increased TGFβ
release and collagen density in lesions created on human skin. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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