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ElianeCristinaBritoDeOliveira_TESE.pdf13,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFaria, Daniel Barbosa Andrade dept_BR
dc.contributor.authorOliveira, Eliane Cristina Brito dept_BR
dc.date.accessioned2024-12-26T18:01:42Z-
dc.date.available2024-12-26T18:01:42Z-
dc.date.issued2024-12-26-
dc.date.submitted2024-08-16-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Eliane Cristina Brito de. O “elefante vermelho” na capital da ditadura: a Escola Pública do Distrito Federal na Ditadura Militar (1960-1985). 2024. 293 f., il. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/51246-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2024.pt_BR
dc.description.abstractO Centro de Ensino Médio Elefante Branco (CEMEB), situado em Brasília/Distrito Federal, é um símbolo de resistência do movimento estudantil secundarista no Brasil. No auge da Guerra Fria, em 1962, a escola foi pejorativamente chamada de “Elefante Vermelho”, quando foi foco de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava supostas irregularidades no Ensino Médio da capital federal. Esta pesquisa aborda as estratégias de resistência de professores e estudantes no colégio Elefante Branco antes e durante a Ditadura Militar. Busca-se compreender por que a escola foi vista como espaço perigoso para o projeto autoritário mesmo antes do golpe de 1964, além de apresentar como foram articuladas as táticas de enfrentamento da escola pública do DF nesse contexto. O trabalho se delineia por meio da historicização das fontes, a partir da análise de documentos do Arquivo Nacional, do Banco Nacional Digital (BND), do jornal Correio Braziliense, do acervo da Câmara dos Deputados (CPI de 1963), das entrevistas com ex-alunos e exprofessores realizadas pelo Museu da Educação do DF e, principalmente, do acervo escolar do CEMEB, organizado para realização desta tese. Tendo sido concebida como expoente do projeto educacional de Anísio Teixeira, a escola foi severamente impactada pela crescente repressão e anticomunismo, que culminou na CPI de 1963. A pesquisa oferece uma análise crítica sobre o legado dessas políticas de vigilância ideológica, evidenciando os desafios enfrentados por educadores e estudantes em um ambiente de repressão política anticomunista e censura antes mesmo da eclosão da ditadura militar no Brasil. Aborda-se, ainda, a gênese do movimento estudantil em Brasília, a influência de partidos de esquerda e a produção de jornais estudantis como “A Tocha”, “Elefrente”, “Boletim Informativo GECEM” e “Denúncia”, além da decretação de “território livre” pelos estudantes dentro do Elefante Branco em 1968. Por fim, a pesquisa evidencia como os estudantes engajados em movimentos de esquerda do Elefante Branco se tornaram agentes ativos contra as políticas autoritárias do governo militar. A história desse colégio não apenas enriquece o entendimento do movimento estudantil secundarista e da luta dos professores, como também contribui para a historiografia brasileira e para o entendimento global das lutas por democracia em tempos de autoritarismo.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO “elefante vermelho” na capital da ditadura : a Escola Pública do Distrito Federal na Ditadura Militar (1960-1985)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordDitadura militar - Brasilpt_BR
dc.subject.keywordEscolas públicas - Distrito Federal (Brasil)pt_BR
dc.subject.keywordMovimento estudantilpt_BR
dc.subject.keywordAnticomunismopt_BR
dc.subject.keywordRepressão políticapt_BR
dc.subject.keywordJornais estudantispt_BR
dc.subject.keywordResistênciapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The Centro de Ensino Médio Elefante Branco (CEMEB), located in Brasília/Federal District, is a symbol of resistance for the secondary school student movement in Brazil. At the height of the Cold War in 1962, the school was pejoratively called the “Red Elephant” when it became the focus of a Parliamentary Inquiry Commission (CPI) investigating alleged irregularities in high school education in the federal capital. This research addresses the resistance strategies of teachers and students at Elefante Branco before and during the military dictatorship. It seeks to understand why the school was seen as a dangerous space for the authoritarian project even before the 1964 coup, and how the resistance tactics of the public schools in the Federal District were articulated in this context. The study is delineated through the historicization of sources, analyzing documents from the National Archives, the National Digital Bank (BND), the newspaper Correio Braziliense, the archives of the Chamber of Deputies (CPI of 1963), interviews with former students and teachers conducted by the DF Museum of Education, and primarily, the CEMEB school archive organized for this thesis. Initially conceived as an exponent of Anísio Teixeira's educational project, the school was severely impacted by the growing anti-communist repression, culminating in the CPI of 1963. The research offers a critical analysis of the legacy of these ideological surveillance policies, highlighting the challenges faced by educators and students in an environment of anti-communist political repression and censorship even before the outbreak of the military dictatorship in Brazil. It also addresses the genesis of the student movement in Brasília, the influence of left-wing parties, and the production of student newspapers such as "A Tocha", "Elefrente", "Boletim Informativo GECEM", and "Denúncia", as well as the declaration of "Free Territory" by students within Elefante Branco in 1968. Finally, the research highlights how students engaged in leftist movements at Elefante Branco became active agents against the authoritarian policies of the military government. The history of this school not only enriches the understanding of the secondary school student movement and the struggle of teachers, but also contributes to Brazilian historiography and the global understanding of the struggles for democracy in times of authoritarianism.pt_BR
dc.description.abstract3Le Centre de l'Enseignement Secondaire Elefante Branco (CEMEB), situé à Brasília/District Fédéral, est un symbole de résistance du mouvement étudiant secondaire au Brésil. Au plus fort de la Guerre froide, en 1962, l'école a été péjorativement surnommée "Éléphant Rouge" et est devenue le centre d'une Commission Parlementaire d'Enquête (CPI) qui enquêtait sur des irrégularités présumées dans l'enseignement secondaire de la capitale fédérale. Cette recherche examine les stratégies de résistance des enseignants et des étudiants du collège Elefante Branco avant et pendant la Dictature Militaire. Elle cherche à comprendre pourquoi l'école était perçue comme un espace dangereux pour le projet autoritaire même avant le coup d'État de 1964, ainsi qu'à présenter comment les tactiques de résistance de l'école publique du DF ont été articulées dans ce contexte. L'étude se dessine à travers l'historicisation des sources, y compris l'analyse de documents de l'Archive Nationale, de la Banque Nationale Numérique (BND), du journal Correio Braziliense, du fonds de la Chambre des Députés (CPI de 1963), des interviews avec d'anciens élèves et enseignants réalisées par le Musée de l'Éducation du DF, et surtout des archives scolaires du CEMEB, organisées pour la réalisation de cette thèse. Conçu comme un modèle du projet éducatif d'Anísio Teixeira, l'école a été sévèrement impactée par la répression croissante et l'anticommunisme, qui ont culminé avec la CPI de 1963. La recherche offre une analyse critique de l'héritage de ces politiques de surveillance idéologique, mettant en évidence les défis auxquels les éducateurs et les étudiants ont été confrontés dans un environnement de répression politique anticommuniste et de censure, même avant l'éclatement de la dictature militaire au Brésil. Elle aborde également la genèse du mouvement étudiant à Brasília, l'influence des partis de gauche et la production de journaux étudiants tels que "A Tocha", "Elefrente", "Boletim Informativo GECEM" et "Denúncia", ainsi que la déclaration de "territoire libre" par les étudiants à l'intérieur d'Elefante Branco en 1968. Enfin, la recherche montre comment les étudiants engagés dans les mouvements de gauche d'Elefante Branco sont devenus des agents actifs contre les politiques autoritaires du gouvernement militaire. L'histoire de ce collège enrichit non seulement la compréhension du mouvement étudiant secondaire et de la lutte des enseignants, mais contribue également à l'historiographie brésilienne et à la compréhension globale des luttes pour la démocratie en temps d'autoritarisme.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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