http://repositorio.unb.br/handle/10482/51018
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2024_JoaoPedroRudriguesDeSouza_TESE.pdf | 3,14 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Aspectos geoquímicos e otimização da extração sequencial para fracionamento de mercúrio em sedimentos do Rio Madeira - RO, Brasil |
Autor(es): | Souza, João Pedro Rudrigues de |
Orientador(es): | Souza, Jurandir Rodrigues de |
Assunto: | Ouro - minas e mineração Mercúrio - aspectos ambientais Amazônia |
Data de publicação: | 25-Nov-2024 |
Data de defesa: | 21-Jun-2024 |
Referência: | SOUZA, João Pedro Rudrigues de. Aspectos geoquímicos e otimização da extração sequencial para fracionamento de mercúrio em sedimentos do Rio Madeira - RO, Brasil. 2024. 105 f., il. Tese (Doutorado em Química) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | A mineração de ouro, uma atividade cada vez mais prevalente na América do Sul, gera rejeitos contaminados por mercúrio que são frequentemente descartados no meio ambiente, levando à introdução de mercúrio nos ecossistemas e na cadeia alimentar, onde se bioacumula. Portanto, estudar os processos geoquímicos envolvidos na dessorção e dissolução do mercúrio nesses rejeitos é essencial para avaliações críticas de risco a curto e longo prazo. Para esse fim, os procedimentos de extração sequencial (PES) podem ser úteis, pois ajudam a identificar as fases às quais o Hg está associado, embora também apresentem limitações, como o longo tempo de experimento e adequação às características de cada amostra. Neste trabalho, propomos um PES modificado em quatro etapas: mercúrio trocável (F1), mercúrio oxidável (F2), mercúrio ligado a óxidos de Fe (F3) e mercúrio fortemente ligado (F4). Para testar este método de extração sequencial adaptado, avaliamos a contaminação por Hg em rejeitos contaminados por mercúrio na bacia Amazônica. Os resultados revelaram uma concentração total de mercúrio de 103 ± 16 µg g -1 nos rejeitos, com uma porção significativa na F1 (28% do total), onde o Hg estava biodisponível. A grande concentração de Hg na F3 (36%) sugeriu que os óxidos de Fe provavelmente contribuem para a retenção de mercúrio. Em conjunto, os resultados do SEP enfatizam a urgente necessidade de melhorar a vigilância das atividades de mineração de ouro e práticas responsáveis de gestão de rejeitos para mitigar a contaminação ambiental e proteger a saúde do ecossistema Amazônico. |
Abstract: | Gold mining, an increasingly prevalent activity in South America, generates mercurycontaminated tailings that are often disposed of in the environment, leading to the introduction of mercury into ecosystems and the food web, where it bioaccumulates. Therefore, studying the geochemical processes involved in the desorption and dissolution of mercury in these tailings is essential for critical risk evaluations in the short and long term. For this purpose, sequential extraction procedures (SEPs) can be useful because they help to identify the phases to which Hg is associated, although they also have limitations such as a long experiment time and suitability to each sample’s features. In this work, we propose a modified four-step SEP: exchangeable mercury (F1), oxidizable mercury (F2), mercury bound to Fe oxides (F3), and strongly bound mercury (F4). To test this adapted sequential extraction method, we evaluated the Hg contamination in mercury-contaminated tailings of the Amazon basin. The results revealed a total mercury concentration of 103 ± 16 µg g -1 in the tailings, with a significant portion in F1 (28% of the total), where Hg was bioavailable. The large Hg concentration in F3 (36%) suggested that Fe oxides likely contribute to mercury retention. Together, the SEP results emphasize the urgent need for improved surveillance of gold mining activities and responsible tailings management practices to mitigate environmental contamination and safeguard the health of the Amazon ecosystem. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Química (IQ) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Química, 2024. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Química |
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Agência financiadora: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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