Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/50895
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024_AlineNobregaDeOliveira_DISSERT.pdf1,76 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTorres, Mateus Gamba-
dc.contributor.authorOliveira, Aline Nóbrega de-
dc.date.accessioned2024-11-13T17:51:05Z-
dc.date.available2024-11-13T17:51:05Z-
dc.date.issued2024-11-13-
dc.date.submitted2024-05-20-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Aline Nóbrega de. Entre o genocídio e a necropolítica: uma análise sobre a política de morte na história indígena no Brasil (1963-1967). 2024. 143 f., il. Dissertação (Mestrado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/50895-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2024.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação tem como propósito investigar a relação do Estado com os povos indígenas ao longo do século XX. O objetivo principal é analisar a construção de uma política de extermínio, concebida como um projeto de poder contra os grupos étnicos, por meio de agentes e instituições estatais associados às forças políticas e econômicas presentes em terras indígenas. Além disso, busca-se examinar a continuidade do colonialismo através das controversas instituições estatais, Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que foram palcos de tragédias e contribuíram para uma política indigenista de subordinação. O propósito é compreender como esses grupos interferiam nas políticas indigenistas e como as suas práticas colonialistas ecoavam na estrutura política, econômica e social das comunidades, resultando em genocídio e violações à dignidade humana. Assim, o estudo explora os limites e paradoxos da política indigenista, incluindo a interseção com práticas de extermínio, questões fundiárias e projetos de desenvolvimento econômico. A pesquisa utiliza fontes primárias, como o Relatório Figueiredo e o relatório da Comissão Nacional da Verdade, que expõem a relação de corrupção e violência do Estado contra os povos indígenas, para analisar violações de direitos humanos antes, durante e depois da ditadura civilmilitar brasileira. Como suporte teórico, a perspectiva da descolonização de Frantz Fanon, Aimé Césaire e Aníbal Quijano, além da biopolítica de Michel Foucault. Para a análise principal, o olhar do historiador camaronês Achille Mbembe sobre a necropolítica como expressão máxima da soberania, onde há uma relação entre o poder e a morte, ou seja, as formas pelas quais o poder de diferentes maneiras se apropria da morte como um objeto de gestão, sendo assim, a política de morte comparada à política de extermínio indígena. Portanto, esta pesquisa tem o intuito de responder em que medida a relação entre o Estado brasileiro e os povos indígenas pode ser considerada uma expressão de necropolítica. A dissertação destaca a urgência em ampliar o debate sobre a questão, considerando o cenário atual, marcado por um ambiente hostil para os povos indígenas, perpetuando discursos colonialistas e ações de poder.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEntre o genocídio e a necropolítica : uma análise sobre a política de morte na história indígena no Brasil (1963-1967)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordPovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordColonialismopt_BR
dc.subject.keywordNecropolíticapt_BR
dc.subject.keywordBrasil - históriapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation aims to investigate the State's relationship with indigenous peoples throughout the 20th century. The main objective is to analyze the construction of a policy of extermination, conceived as a project of power against ethnic groups, through state agents and institutions associated with the political and economic forces present in indigenous lands. Furthermore, we seek to examine the continuity of colonialism through the controversial state institutions, the Indian Protection Service (SPI) and the National Indian Foundation (FUNAI), which were scenes of tragedies and contributed to an indigenous policy of subordination. The purpose is to understand how these groups interfered in indigenous policies and how their colonialist practices echoed in the political, economic and social structure of communities, resulting in genocide and violations of human dignity. Thus, the study explores the limits and paradoxes of indigenous policy, including its intersection with extermination practices, land issues and economic development projects. The research uses primary sources, such as the Figueiredo Report and the report of the National Truth Commission, which expose the relationship between corruption and State violence against indigenous peoples, to analyze human rights violations before, during and after the Brazilian civil-military dictatorship. As theoretical support, the perspective of decolonization by Frantz Fanon, Aimé Césaire and Aníbal Quijano, in addition to the biopolitics of Michel Foucault. For the main analysis, Cameroonian historian Achille Mbembe's look at necropolitics as the maximum expression of sovereignty, where there is a relationship between power and death, that is, the ways in which power in different ways appropriates death as a object of management, thus, the death policy compared to the indigenous extermination policy. Therefore, this research aims to answer to what extent the relationship between the Brazilian State and indigenous peoples can be considered an expression of necropolitics. The dissertation highlights the urgency in expanding the debate on the issue, considering the current scenario, marked by a hostile environment for indigenous peoples, perpetuating colonialist discourses and actions of power.pt_BR
dc.description.abstract2Esta disertación tiene como objetivo investigar la relación del Estado con los pueblos indígenas a lo largo del siglo XX. El objetivo principal es analizar la construcción de una política de exterminio, concebida como un proyecto de poder contra estos grupos étnicos, a través de agentes estatales e instituciones asociadas a las fuerzas políticas y económicas presentes en las zonas indígenas. Así, buscamos examinar la continuidad del colonialismo a través de instituciones estatales controvertidas, como el Servicio de Protección Indígena (SPI) y la Fundación Nacional Indígena (FUNAI), que fueron escenario de tragedias y contribuyeron a una política indígena de subordinación. El propósito es comprender cómo estos grupos interfirieron en las políticas indígenas y cómo sus prácticas colonialistas tuvieron eco en la estructura política, económica y social de las comunidades, resultando en genocidio y violaciones persistentes de la dignidad humana. Así, el estudio explora los límites y paradojas de la política indígena, incluida su intersección con prácticas de exterminio, cuestiones territoriales y proyectos de desarrollo económico. La investigación utiliza fuentes primarias, como el Informe Figueiredo y el informe de la Comisión Nacional de la Verdad, que exponen la relación entre corrupción y violencia del Estado contra los pueblos indígenas, para analizar las violaciones de derechos humanos antes, durante y después de la dictadura cívico-militar brasileña. Como sustento teórico, la perspectiva descolonizadora de Frantz Fanon, Aimé Césaire y Aníbal Quijano, además de la biopolítica de Michel Foucault. Para el análisis principal, la perspectiva del historiador camerunés Achille Mbembe sobre la necropolítica como máxima expresión de la soberanía, donde existe una relación entre poder y la muerte, es decir, las formas en que el poder de diferentes maneras se apropia de la muerte como objeto de gestión, así, la política de la muerte comparada con la política del exterminio indígena. Por lo tanto, esta investigación tiene como objetivo responder en qué medida la relación entre el Estado brasileño y los pueblos indígenas puede ser considerada una expresión de necropolítica. La disertación destaca la urgencia de ampliar el debate sobre la cuestión, considerando el escenario actual, marcado por un ambiente hostil para los pueblos indígenas, que perpetúa los discursos colonialistas y las acciones de poder.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.