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2024_RafaelAlexandreMoreiraMello_TESE.pdf2,79 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMenezes, Roberto Goulart-
dc.contributor.authorMello, Rafael Alexandre Moreira-
dc.date.accessioned2024-10-24T12:54:12Z-
dc.date.available2024-10-24T12:54:12Z-
dc.date.issued2024-10-24-
dc.date.submitted2024-07-12-
dc.identifier.citationMELLO, Rafael Alexandre Moreira. Understanding agency within systemic dependency: Antonio Gramsci and Ruy Mauro Marini converse. 2024. 224 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/50706-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2024.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese tem como objetivo a articulação entre a Teoria Marxista da Dependência (TMD) e a Teoria Crítica Gramsciana (TCG) no âmbito das Relações Internacionais em busca de uma síntese teórica para analisar a agência do Estado dependente conceituado como potência emergente. A hipótese principal é a de que as categorias da TMD que se referem às relações de forças econômicas, juntamente com os conceitos da TCG no âmbito das relações de poder político, fornecerão um poder explicativo mais robusto à análise dos caminhos trilhados por tais potências médias. Para tal empreendimento, desenvolve-se um diálogo historicizado entre os teóricos Antônio Gramsci e Ruy Mauro Marini para a construção dessa articulação. O trabalho parte da premissa-base de que a articulação entre os quadros analíticos requer uma compreensão mais robusta dos ritmos de pensamento de seus interlocutores. Com o fim da articulação, a tese está composta por duas partes que reúnem cinco capítulos, mais a introdução e a conclusão. A primeira parte contextualiza as perspectivas teóricas de Gramsci e Marini dentro de um debate da história e da política do conhecimento. O primeiro capítulo questiona o porquê de sermos levados a uma leitura e uma interpretação errôneas de ambos. O segundo adentra nas imposições e constrangimentos intelectuais postos pelo empirismo ou modo de pensar positivista e contextualiza essa questão dentro de uma discussão metateórica mais ampla e que traz importantes categorias metacientíficas. A segunda parte objetiva a construção do diálogo entre ambos, apoiado na história e política do conhecimento desenvolvido anteriormente, e busca apontar as consonâncias e dissonâncias que delimitariam e formariam a articulação. O terceiro capítulo inicia o diálogo priorizando as motivações políticas e intelectuais dos teóricos como base de seus ritmos de pensamento, conectando o nível político e o intelectual por meio da preocupação da relação entre agência e estrutura. O quarto leva o diálogo para o nível analítico de seus respectivos quadros teóricos, primeiro em um marco mais abstrato para, em seguida, adentrar nas especificidades do mundo subdesenvolvido e periférico. O quinto e último capítulo, por sua vez, aprofunda o debate ao focar nas categorias tidas como as mais relevantes para se pensar e analisar a agência de potências emergentes entre a dependência, o subimperialismo, e a revolução, a saber: as guerras de posição e movimento; consenso, coerção e cesarismo; e a “hegemonia restrita e dependente”. Apresenta-se, assim, elementos para uma análise do Estado brasileiro durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016) e os governos posteriores de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022). O objetivo é apresentar pontos de aterrissagem da síntese em potencial, mirando a agência do Estado brasileiro no sistema global e observando (a) a tentativa de construção de um bloco histórico regional durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), (b) o esvaziamento posterior desse bloco histórico regional e (c) as tentativas de novas construções durante os governos Temer e Bolsonaro. Com isso, pode-se analisar o papel dos governos do PT no desenrolar dos governos ultraliberais e reacionários dos governos posteriores.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleUnderstanding agency within systemic dependency : Antonio Gramsci and Ruy Mauro Marini conversept_BR
dc.title.alternativeEntendendo agência dentro da dependência sistêmica : Antônio Gramsci e Ruy Mauro Marini conversampt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordTeoria Marxista da Dependência (TMD)pt_BR
dc.subject.keywordPolíticapt_BR
dc.subject.keywordGramsci, Antonio, 1891-1937pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This thesis aims to articulate the Marxist Theory of Dependency (MTD) and Gramscian Critical Theory (GCT) in the field of International Relations in search of a theoretical synthesis to analyze the agency of the dependent state conceptualized as an emerging power. The main hypothesis is that the categories of MTD that refer to economic power relations, together with the concepts of the GCT in the context of political power relations, will provide more robust explanatory power to the analysis of the paths taken by middle powers. To this end, a historicized dialogue is developed between the theorists Antonio Gramsci and Ruy Mauro Marini to build this articulation. The thesis starts from the basic premise that the articulation between the analytical frameworks requires a more robust understanding of their rhythms of thought. With this articulation in mind, the thesis is composed of two parts that together comprise five chapters, in addition to the introduction and conclusion. The first part contextualizes Gramsci’s and Marini’s theoretical perspectives within a discussion on the history and the politics of knowledge. The first chapter questions why we are led to a misreading and misunderstanding of both authors. The second delves into the intellectual impositions and constraints put forth by empiricism (or the positivist way of thinking) and contextualizes this issue within a broader metatheoretical discussion that includes important metascientific categories. The second part aims to build a dialogue between the two, based on the previous discussion, and seeks to point out the consonances and dissonances that would delimit and form the articulation. The third chapter begins the dialogue by prioritizing the political and intellectual motivations of the theorists as the basis for their rhythms of thought, connecting the political and intellectual levels through a concern with the relationship between agency and structure. The fourth takes the dialogue to the analytical level of their respective theoretical frameworks, first in a more abstract framework and then delving into the specificities of their thinking on the underdeveloped and peripheral world. The fifth and final chapter, in turn, deepens the debate by focusing on the categories considered most relevant for thinking about and analyzing the agency of emerging powers between dependence, sub-imperialism, and revolution, namely: the wars of position and maneuver; consensus, coercion, and Caesarism; and “dependent restricted hegemony”. It thus presents elements for an analysis of the Brazilian state during the governments of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) and Dilma Rousseff (2011-2016) and the subsequent governments of Michel Temer (2016-2018) and Jair Bolsonaro (2019-2022). The aim is to present landing points for the potential synthesis, looking at the agency of the Brazilian state in the global system and observing (a) the attempt to build a historic regional bloc during the Workers’ Party (PT) administrations, (b) the subsequent undoing of this historic regional bloc, and (c) the attempts at new constructions during the Temer and Bolsonaro governments. With this, one can analyze the role of the PT governments in the development of the ultraliberal and reactionary governments of subsequent administrations.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Relações Internacionais (IREL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionaispt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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