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Título: Determinação social da saúde : nós críticos para a reforma de um sistema fragmentado
Outros títulos: Social determintion of health : critical nodes for the reform of a fragmented system
Autor(es): Cunha, Wirlley Quaresma da
E-mail do autor: mailto:wirlleyquaresma@outlook.com
Orientador(es): Mendonça, Ana Valéria Machado
Assunto: Determinação social da saúde
Sistema de saúde
Modelo biomédico
Teoria da complexidade
Data de publicação: 21-Out-2024
Referência: CUNHA, Wirlley Quaresma da. Determinação social da saúde: nós críticos para a reforma de um sistema fragmentado. 2024. 140 f. il. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Relatos sobre a fragmentação no Sistema Único de Saúde são frequentes na literatura acadêmica e podem ser encontrados em trabalhos sobre diferentes temas de pesquisa e percursos metodológicos. Isso é emblemático, visto que o processo de reformas no campo da saúde envolvia a superação do antigo modelo tido como fragmentado e a consequente materialização do novo modelo pautado na integralidade. Diante disto, buscamos compreender como a fragmentação é relatada na literatura acadêmica e as possíveis razões para a sua ocorrência. Percebemos que os pesquisadores se referem a ela como um problema que tem forte impacto na qualidade da atenção, possui diversas facetas e atravessa todos os níveis do sistema, indo das práticas de cuidado à organização dos serviços. Independentemente da dimensão do sistema de saúde em que ocorre, uma característica se destaca, o problema está associado à dificuldade em superar as características marcantes do modelo biomédico e hospitalocêntrico. Isto evidencia um enorme descompasso entre o que fora preconizado no contexto da Reforma Sanitária e o que se visualiza no chamado SUS real. Por conseguinte, julgamos necessário retomar a reflexão sobre a Reforma, em especial sobre suas bases teóricas, tendo como suporte a Teoria da Complexidade. A Saúde Coletiva teve grande influência das Ciências Sociais, o que possibilitou um deslocamento na compreensão da saúde, saindo de uma concepção estritamente biologicista para outra de caráter ampliado, cujo suporte teórico foi o materialismo histórico, expresso no conceito de determinação social da saúde. Entretanto, a nosso ver, esta abordagem ainda apresenta limitações na explicação do fenômeno da saúde. Alguns problemas importantes não foram superados, como a integração entre biológico e social, assim como o abismo existente entre os enfoques no indivíduo e no coletivo. Concluímos que, apesar das transformações ocorridas no campo da saúde, não houve uma mudança paradigmática que contemplasse a complexidade inerente ao fenômeno da saúde, pois os modelos explicativos da saúde, tanto aquele pautado na dimensão biológica, quanto o que considera a produção social da saúde, baseiam-se em noções restritas.
Abstract: Reports on fragmentation in the Unified Health System (SUS) are frequent in academic literature and can be found in studies on various research topics and methodological approaches. This is emblematic, considering that the health reform process involved overcoming the old model, which was considered fragmented, and the subsequent materialization of the new model based on integrality. Considering this, we seek to understand how fragmentation is reported in academic literature and the possible reasons for its occurrence. We perceive that researchers refer to it as a problem that significantly impacts the quality of care, has various facets, and spans across all levels of the system, from care practices to service organization. Regardless of the level of the health system in which it occurs, one characteristic stands out: the problem is associated with the difficulty of overcoming the distinctive features of the biomedical and hospital-centric model. This highlights a significant gap between what was advocated in the context of Health Reform and what is observed in the so-called real SUS. Therefore, we deem it necessary to revisit the reflection on the Reform, particularly regarding its theoretical foundations, based on the Theory of Complexity. Collective Health has been greatly influenced by the Social Sciences, enabling a shift in the understanding of health—from a strictly biological conception to a broader one. The theoretical underpinning for this transformation was historical materialism, as expressed in the concept of social determination of health. However, in our view, this approach still presents limitations in explaining the health phenomenon. Some important issues have not been overcome, such as the integration between biological and social aspects, as well as the existing gap between individual and collective perspectives. We conclude that, despite the transformations in the field of health, there has not been a paradigm shift that fully embraces the inherent complexity of the health phenomenon. The explanatory models of health, whether based on the biological dimension or those considering the social production of health, rely on narrow notions.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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