Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Costa, Everaldo Batista da | pt_BR |
dc.contributor.author | Sousa, Gabriela Vilela de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-09-24T18:47:20Z | - |
dc.date.available | 2024-09-24T18:47:20Z | - |
dc.date.issued | 2024-09-24 | - |
dc.date.submitted | 2024-02-29 | - |
dc.identifier.citation | SOUSA, Gabriela Vilela de. Espaço público, território usado e violência da desapropriação na América Latina: Brasil e México. 2024. 178 f., il. Tese (Doutorado em Geografia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50428 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo se dedicou a compreensão do uso do espaço público latino-americano diante do
fenômeno da violência da desapropriação. Esta violência decorre de uma violência estrutural
que tem origem na conquista dos territórios latino-americanos – momento em que as profundas
desigualdades socioespaciais do continente foram forjadas. Sua manifestação se dá pelas ações
do poder público que visam definir tipos específicos de uso destes locais nas cidades latinoamericanas. Para este estudo, foram elegidos os espaços públicos da Rodoviária do Plano Piloto
de Brasília (Brasil) e a Alameda Central da Cidade do México (México), pois integram
conjuntos urbanísticos reconhecidos como Patrimônios da Humanidade pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sendo por esta razão, locais
mais controlados em termos de uso. Estes são espaços públicos emblemáticos em seus
respectivos conjuntos urbanísticos. Reúnem diferentes tipos de uso e apropriações e por isso,
são representativos da violência da desapropriação. E a despeito desta violência, usos
populares e destoantes não previstos continuam a ocorrer, sobretudo, o uso destinado ao
trabalho. Trabalhadores informais, embora sejam cotidianamente ameaçados por fiscais e pela
polícia, continuam realizando seu ofício nestes locais. Além de utilizar das metodologias de
revisão bibliográfica, análise de dados secundários e observação direta, foram realizadas 43
entrevistas com trabalhadores informais nestes locais. Estes trabalhadores ativam popularmente
o espaço público por fornecerem produtos e serviços para classes sociais menos favorecidas,
que assim podem desfrutar dos espaços públicos, principalmente, aqueles que são mais sujeitos
ao controle como os espaços públicos elegidos para esta pesquisa. O espaço público, portanto,
constitui parte do território usado, por ser por um lado recurso para agentes hegemônicos e ao
mesmo tempo ser local de reivindicações, resistências e abrigo para atores hegemonizados. Por
estes fatores, a Geografia pode compreender o espaço público como expressão ativa do
território usado. A valorização desta ativação popular e do uso legítimo de trabalhadores
informais do espaço público pode contribuir para a diminuição de desigualdades. Ademais, o
trabalho informal desempenha um papel fundamental no sustento de sujeitos desprestigiados,
que deveriam ser considerados pelas instituições e pelas políticas públicas direcionadas a
espaços de uso coletivo e diverso. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Espaço público, território usado e violência da desapropriação na América Latina : Brasil e México | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Espaço público | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desapropriação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ativação popular - espaço público | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Alvarado-Sizzo, Ilia | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This study was dedicated to understanding the use of Latin American public space in the face
of the phenomenon of expropriation violence. This violence results from structural violence
that has its origins in the conquest of Latin American territories – a moment in which the
continent's deep inequalities were forged. Its manifestation occurs through the actions of public
authorities that aim to define specific types of use of these places in Latin American cities. For
this study, the public spaces of the Plano Piloto Bus Station in Brasília (Brazil) and the Alameda
Central in Mexico City (Mexico) were chosen, as they are part of urban complexes recognized
as World Heritage Sites by the United Nations Educational and Scientific Organization. and
Culture (Unesco), for this reason being more controlled places in terms of use. These are
emblematic public spaces in their respective urban complexes. They bring together different
types of use and appropriations and are therefore representative of the phenomenon treated in
this thesis as the expropriation violence. And despite this violence, unforeseen popular and
discordant uses continue to occur, especially use intended for work. Informal workers, although
are daily threatened by inspectors and the police, continue to carry out their work in these
locations. In addition to using bibliographic review, secondary data analysis and direct
observation methodologies, 43 interviews were carried out with informal workers in these
locations. These workers popularly activate public space by providing products and services to
less favored social classes, who can then enjoy public spaces, especially those that are more
subject to control, such as the public spaces chosen for this research. Public space, therefore,
constitutes part of the used territory, as it is on the one hand a resource for hegemonic agents
and in other hand it is a place of demands, resistance and shelter for hegemonized actors. Due
to these factors, Geography can understand public space as an active expression of the territory
used. Valuing this popular activation and the legitimate use of informal workers in public space
can contribute to reducing inequalities. Furthermore, informal work plays a fundamental role
in supporting underprivileged individuals, who should be considered by institutions and public
policies aimed at spaces for collective and diverse use. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Este estudio se dedicó a comprender el uso del espacio público latinoamericano frente al
fenómeno de la violencia de expropiación. Esta violencia es resultado de una violencia
estructural que tiene su origen en la conquista de territorios latinoamericanos, un momento en
el que se forjaron las profundas desigualdades del continente. Su manifestación se da a través
de acciones de autoridades públicas que apuntan a definir tipos específicos de uso de estos
lugares en las ciudades latinoamericanas. Para este estudio se eligieron los espacios públicos de
la Estación de Autobuses Plano Piloto en Brasilia (Brasil) y la Alameda Central en la Ciudad
de México (México), puesto que forman parte de conjuntos urbanos reconocidos como
Patrimonio de la Humanidad por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la
Ciencia y Cultura (Unesco), por esta razón, lugares más controlados en cuanto a su uso. Se trata
de espacios públicos emblemáticos en sus respectivos conjuntos urbanos. Reúnen diferentes
tipos de usos y apropiaciones y, por lo tanto, son representativos del fenómeno tratado en esta
tesis como violencia de expropiación. Pese a que haya violencia, siguen produciendo usos
populares y discordantes imprevistos, especialmente destinados al trabajo. Los trabajadores
informales, aunque diariamente sean amenazados por inspectores y policías, continúan
desempeñando su trabajo en estas localidades, además de utilizar metodologías de revisión
bibliográfica, análisis de datos secundarios y observación directa, se realizaron 43 entrevistas a
trabajadores informales en estas localidades. Estos trabajadores activan popularmente el
espacio público proporcionando productos y servicios a clases sociales menos favorecidas, que
así pueden disfrutar de los espacios públicos, en particular, aquellos que están más sujetados al
control, como los espacios públicos elegidos para esta investigación. El espacio público, por
consiguiente, constituye parte del territorio utilizado, ya que es por un lado un recurso para los
agentes hegemónicos y al mismo tiempo es un lugar de demandas, resistencia y refugio para
los actores hegemonizados. Debido a estos factores, la Geografía puede entender el espacio
público como expresión activa del territorio utilizado. Valorar esta activación popular y el uso
legítimo de trabajadores informales en el espacio público puede contribuir a reducir las
desigualdades. Además, el trabajo informal tiene un rol fundamental en el apoyo a personas
desfavorecidas, quienes deben ser considerados por las instituciones y políticas públicas
orientadas a espacios de uso colectivo y diverso. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Geografia (ICH GEA) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geografia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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