Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Seelaender, Airton Lisle Cerqueira Leite | pt_BR |
dc.contributor.author | Soares, Bruno César Prado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-09-10T20:30:17Z | - |
dc.date.available | 2024-09-10T20:30:17Z | - |
dc.date.issued | 2024-09-10 | - |
dc.date.submitted | 2024-04-26 | - |
dc.identifier.citation | SOARES, Bruno César Prado. A Constituição como garantia de sobrevivência: Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares no processo constituinte (1983-1988).. 2024. 369 f., il. Tese (Doutorado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50325 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | A atuação dos policiais militares no processo constituinte permanece pouco estudada. A
continuidade das polícias militares após 1988 é normalmente abordada na literatura a partir
dos trabalhos da assessoria parlamentar do Exército. Dessa forma, pouco se sabe sobre as
expectativas e projetos institucionais dos policiais militares durante o processo de
redemocratização. A partir dessa lacuna, definimos como objetivo, para estudo na presente
tese, verificar em que medida a atuação institucional das polícias militares permitiu a
continuidade da instituição no período constituinte, entendido como o situado entre 1983 e
1988. O objetivo geral se desenvolve a partir de dois argumentos centrais. Em primeiro lugar,
segundo policiais militares, as polícias militares agiram de maneira autônoma na construção
do texto constitucional. Essa “autonomia” teria sido iniciada a partir da eleição de
governadores de oposição em 1982. O segundo argumento trata da busca de uma separação
progressiva do Exército, muito embora os policiais militares tenham elaborado documentos
em sentido diverso durante o processo constituinte. Buscamos desenvolver a questão a partir
da visão dos próprios policiais militares. Para isso, foram utilizados materiais acadêmicos e
documentos institucionais produzidos desde 1983 até 1992, que continham referências ao
processo e reflexões sobre os trabalhos desenvolvidos na Assembleia Nacional Constituinte.
A isso, somam-se diversas entrevistas com militares estaduais que participaram diretamente
do processo, realizadas no Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais, no Rio Grande do
Sul e em São Paulo. Restou verificado que os registros das polícias militares que pedem a
continuidade das corporações como forças reservas e auxiliares do Exército não devem ser
interpretados ingenuamente como sintomas de subserviência e alinhamento automático.
Devem ser entendidos como parte de uma “estratégia de sobrevivência”, ou seja, eram
produto de uma deliberada estratégia de luta pela “sobrevivência” institucional, elaborada de
maneira autônoma pelas corporações estaduais, sem direcionamento da Força Terrestre.
Averiguamos, também, que as pautas vitoriosas do Exército em matéria de polícias militares
foram apenas aquelas em que as propostas das duas corporações confluíam, tendo a Força
Terrestre saído derrotada quanto a Constituinte optou pela subordinação direta das polícias
militares aos governadores e quando reduziu e limitou a competências da União para legislar
sobre as corporações estaduais. Por fim, constatamos um baixo risco de extinção das polícias
militares, que contavam com o apoio dos governadores e de diversos congressistas. Suas
“concorrentes”, as polícias civis, não gozavam de prestígio suficiente para poderem absorver
as atribuições dos militares locais. Pesava, ainda, o fato de as esquerdas não possuírem
propostas firmes no campo das corporações de segurança pública. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A Constituição como garantia de sobrevivência : Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares no processo constituinte (1983-1988) | pt_BR |
dc.title.alternative | Constitution as survival insurance : Military Police and Military Fire Corps and the brazilian constituent process (1983-1988) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Brasil. Assembléia Constituinte (1987-1988) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Polícia militar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Corpo de Bombeiros Militar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segurança pública - Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The continuity of military police post-1988 has primarily been explored through the Armed
Forces parliamentary lobby. a significant gap in our understanding of the expectations and
institutional initiatives of military police forces during the democratization process. This
thesis aims to address this lacuna by examining the role of military police officers in ensuring
institutional continuity during the constituent period, defined here as spanning from 1983 to
1988. Our argument posits that military police officers actively shaped their constitutional
framework and devised an independent "survival strategy". This achievement was made
possible by the relative autonomy gained following the election of opposition governors in
1982, which prompted concerted efforts among military police officers towards gradual
disengagement from the Land Force. To substantiate this argument, we analyzed academic
materials and institutional documents produced between 1983 and 1992, supplemented by
interviews with military police officers involved in the constituent process. Our findings
challenge the notion of military police as passive observers subservient to the Brazilian Army.
Instead, we observe that the success of the Army's agenda concerning military police
depended on alignment with proposals from both entities. Moreover, despite the Army's
legislative proposals, the Constituent Assembly favored the direct subordination of military
police to Governors and limited the Union's authority to legislate on state military corps. The
constituent process posed a low risk of extinction for military police, given the support from
Governors and various congressmen. Additionally, civilian police lacked the requisite prestige
to assume the responsibilities of local military forces, further consolidating the position of
military police. Notably, there was a lack of concrete proposals from left-wing researchers
regarding law enforcement corporations. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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