Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Gawryszewski, Felipe Malheiros | - |
dc.contributor.author | Rocha, Pedro Nascimento | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-25T20:29:39Z | - |
dc.date.available | 2024-08-25T20:29:39Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-25 | - |
dc.date.submitted | 2023-03-15 | - |
dc.identifier.citation | ROCHA, Pedro Nascimento. Evolução do dimorfismo sexual de tamanho em Thomisidae (Araneae) e Trichonephila clavipes (Araneae: Araneidae). 2023. 121 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50159 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | O dimorfismo sexual de tamanho (Sexual size dimorphism; SSD) é um fenômeno que ocorre em quase todos grupos animais. O Dimorfismo com viés para as fêmeas, isto é, fêmeas maiores que machos, é o mais frequente. Aranhas, em particular, possuem o maior SSD entre os animais terrestres. O gigantismo das fêmeas nesse grupo é comumente associado à seleção por fecundidade, hipótese que prediz que fêmeas maiores colocam mais ovos, e consequentemente possuem maior aptidão. Porém, para evolução do SSD, além da mudança de tamanho corporal de um sexo, é necessário que o outro não o acompanhe. O modelo do equilíbrio diferencial propõe que pressões evolutivas diferentes agem sobre o tamanho corporal dos sexos, quando essas pressões são antagônicas o SSD evolui. Nós investigamos a evolução de dimorfismo sexual em aranhas, utilizando a família Thomisidae e a espécie Trichonephila clavipes (Araneidae) para avaliar como essas pressões evolutivas agem sobre o tamanho de cada sexo. Na família Thomisidae, visamos identificar quais fatores são responsáveis para o aumento de tamanho corporal das fêmeas. Corpos grandes necessitam de mais energia para se sustentar. A família Thomisidae possui uma grande diversidade de estratégias de forrageamento, e algumas, como forragear em flores e mimetismo agressivo, podem fornecer uma quantidade maior de alimento e permitir o aumento de tamanho corporal. Para realizar esse trabalho coletamos medidas de tamanho de espécies de tomisídeos da literatura e asclassificamos com base nas estratégias de forrageamento. Nossos resultados indicam que espécies que forrageiam em flores ou adotam mimetismo agressivo possuem fêmeas significativamente maiores e machos significativamente menores que as outras espécies. Esses resultados sugerem que as estratégias de forragemento possuem um papel central na evolução de SSD. Em T. clavipes visamos avaliar quais pressões impedem que os machos aumentem de tamanho com as fêmeas. Duas hipóteses complementares foram propostas como limitantes do tamanho dos machos, a protandria e a hipótese da gravidade. A protandria como forma de limitar o tamanho de machos sugere que machos que se desenvolvem mais rápido possuem vantagens reprodutivas em um contexto de scrambled competition:machos que se desenvolvem mais rápido conseguem chegar às fêmeas com pouca ou nenhuma competição. A hipótese da gravidade propõe que existe uma relação positiva entre tamanho e velocidade de escalada, até um limite em que o aumento de tamanho não favorece a velocidade de escalada. Nos hipotetizamos que há um trade-off entre protandria e velocidade de escalada em T. clavipes. Para testar essa hipótese acompanhamos cinco localidades de T. clavipes no Distrito Federal e avaliamos o tamanho dos machos durante o período reprodutivo. Para avaliar o efeito do tamanho na velocidade de escalada, realizamos experimentos de escalada com machos e fêmeas. Nossos resultados indicam que machos protândricos são maiores que machos tardios, e também, que há uma relação positiva entre velocidade de escalada e tamanho para machos, mas não para fêmeas. Esses resultados indicam que machos maiores possuem maior fitness, mas que o tamanho de machos pode ser limitado pelos impactos da gravidade em sua mobilidade, visto que fêmeas, muito maiores, não obtém vantagens em velocidade de escalada | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Evolução do dimorfismo sexual de tamanho em Thomisidae (Araneae) e Trichonephila clavipes (Araneae: Araneidae) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Aranha | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reprodução animal | pt_BR |
dc.subject.keyword | Dimorfismo sexual | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Size sexual dimorphism (SSD) is a phenomenon that occurs in almost all animal
groups. Female-biased dimorphism, that is, females larger than males, is the most
common, occurring in most species. Spiders, in particular, have the highest female biased SSD among terrestrial animals. The gigantism of females in this group is
commonly associated with fecundity selection, a hypothesis that predicts that larger
females lay more eggs, and consequently have greater fitness. However, for the
evolution of the SSD, in addition to the change in the body size of one sex, it is
necessary that the other does not accompany it. The differential equilibrium model
proposes that different evolutionary pressures act on the body size of the sexes,
when these pressures are antagonistic, the SSD evolves. We investigated the
evolution of sexual dimorphism in spiders, using the family Thomisidae and the
species Trichonephila clavipes (Araneidae) to assess how these evolutionary
pressures act on the size of each sex. In the family Thomisidae, we aimed to identify
which factors are responsible for the increase in female body size. Large bodies need
more energy to sustain themselves, the Thomisidae family has a wide range of
foraging strategies, some, such as foraging on flowers and aggressive mimicry, can
provide higher energy intake and allow for an increased body size. To carry out this
work, we extracted tomisids measurements of the size from the literature, and
classified them into foraging strategies. Our results indicate that species that forage
on flowers or adopt aggressive mimicry have significantly larger females and
significantly smaller males than other species. These results suggest that foraging
strategies play a central role in the evolution of SSD. In T. clavipes we aim to evaluate
which pressures prevent males from increasing in size with females. Two
complementary hypotheses have been proposed as limiting male size, protandry
and the gravity hypothesis. Protandry as a way to limit male size suggests that males
that develop faster have reproductive advantages in a context of scrambled
competition, males with shorter development can reach females with little or no
competition. The gravity hypothesis proposes that there is a positive relationship
between size and climbing speed, up to a limit where increasing size does not favor
climbing speed. We hypothesize that there is a trade-off between protandry and
climbing speed in T. clavipes. To test this hypothesis, we accompanied T. clavipes
from five localities at Distro Federal in Brazil and evaluated the size of males during
the reproductive period. To evaluate the effect of size on climbing speed, we
performed climbing experiments with males and females. Our results indicate that
protandrous males are larger than late males, and also, that there is a positive
relationship between climbing speed and size for males, but not for females. These
results indicate that larger males have higher fitness, but that the size of males might
be limited by the impacts of gravity on their mobility, as females, much larger than
males, do not gain climbing advantages due to their increased size. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ecologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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