http://repositorio.unb.br/handle/10482/49688
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2022_FabiolaBoaretoRamos_DISSERT.pdf | 1,8 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Uma análise de relativas apositivas no PB |
Autor(es): | Ramos, Fabíola Boareto |
Orientador(es): | Medeiros Júnior, Paulo |
Assunto: | Oração relativa Língua portuguesa - adjetivo Língua portuguesa - substantivo |
Data de publicação: | 8-Ago-2024 |
Data de defesa: | 13-Out-2022 |
Referência: | RAMOS, Fabíola Boareto. Uma análise de relativas apositivas no PB. 2022. 118 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
Resumo: | Este trabalho, desenvolvido sob o arcabouço da teoria gerativa, busca debater alguns fenômenos sintáticos, envolvendo as estruturas denominadas relativas apositivas. O processo de relativização, no português brasileiro – segundo a tradição – origina dois tipos de orações com antecedente expresso, uma delas a oração relativa apositiva, que se diferencia em alguns aspectos de sua parceira, a relativa restritiva. A relativa apositiva, em seu processo de formação, apresenta características comparáveis à construção apositiva nominal, mas há notável diferença, entre essas duas construções, quando se leva em consideração, por exemplo, uma permutação entre a oração e o antecedente, termos supostamente equivalentes, considerando que essa questão constitui traço fundamental das aposições. Outro ponto, de igual relevância, é o fato de se conceber as relativas apositivas como uma categoria homogênea. Os estudos tradicionais costumam apontar para a existência de um só tipo de relativas apositivas; entretanto, essas construções, quando reduzidas a um sintagma simples, resultam ora em substantivo, ora em adjetivo, o que sugere que há orações relativas apositivas com natureza/comportamento sintático- semântico um pouco distinto, fato que aponta para a existência de mais de uma espécie de oração relativa desse tipo. Ademais, há uma divergência, na literatura linguística, quanto à estrutura de uma relativa apositiva, se subordinada, se coordenada. Como vem sendo observado em estudos recentes, como os de Koster (1995,2000), De Vries (2002, 2006), a relativa apositiva parecer ser uma estrutura coordenada, por seu caráter eminentemente justaposto, ao seu antecedente. Assumida essa posição, um ponto relevante, a se destacar, diz respeito à interpretação do pronome relativo nessas construções. Com apoio na teoria de relativização de Kayne (1994) e com base em testes sintáticos, conseguimos evidenciar que as relativas apositivas são, na verdade, uma aposição complexa (um nome modificado por uma relativa restritiva que tem o seu núcleo interno elidido). Concluímos, a partir desse fato, que: 1- as orações relativas apositivas se apresentam em dois tipos diferentes, as apositivas identificativas e as apositivas atributivas; 2- as relativas apositivas são estruturas em coordenação, uma vez que o núcleo elidido permite que o pronome relativo, por identidade, conecte-se ao nome que o antecedia, ao qual se encontrava justaposto. |
Abstract: | This work, developed under the framework of generative theory, seeks to discuss some syntactic phenomena, involving structures called appositive relatives. The process of relativization in Brazilian Portuguese – according to tradition – gives rise to two types of clauses with an express antecedent, one of which is the appositive relative clause, which differs in some respects from its partner, the restrictive relative. The appositive relative, in its formation process, presents characteristics comparable to the nominal appositional construction, but there is a notable difference between these two constructions, when considering, for example, a permutation between the clause and the antecedent, supposedly equivalent terms, considering that this question constitutes a fundamental feature of the appositions. Another point, of equal relevance, is the fact of conceiving the appositive relatives as a homogeneous category. Traditional studies tend to point to the existence of only one type of appositive relatives; however, these constructions, when reduced to a single phrase, result sometimes in a noun, sometimes in an adjective, which suggests that there are appositive relative clauses with a slightly different syntactic-semantic nature/behavior, a fact that points to the existence of more than one kind of relative clause of this kind. Furthermore, there is a divergence, in the linguistic literature, as to the structure of appositive relative, if subordinate, if coordinated. As has been observed in recent studies, such as those by Koster (1995, 2000), De Vries (2002, 2006), the appositive relative seems to be a coordinated structure, due to its eminently juxtaposed character, to its antecedent. Assuming this position, a relevant point to be highlighted concerns the interpretation of the relative pronoun in these constructions. Based on Kayne's theory of relativization (1994) and based on syntactic tests, we were able to show that appositive relatives are, in fact, a complex apposition (a name modified by a restrictive relative that has its inner core elided). Based on this fact, we conclude that: 1- the relative appositive clauses are presented in two different types, the identification appositive, and the attributive appositive; 2- The relative appositions are structures in coordination, since the elided head allows the relative pronoun, by identity, to be connected to the name that preceded it, to which it was juxtaposed. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2022. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Linguística |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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