Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Zimmermann, Ivan Ricardo | - |
dc.contributor.author | Gomez, Daniela Vaz Ferreira | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-05T17:14:14Z | - |
dc.date.available | 2024-08-05T17:14:14Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-05 | - |
dc.date.submitted | 2023-03-15 | - |
dc.identifier.citation | GOMEZ, Daniela Vaz Ferreira. Prevalência do tracoma em áreas não indígenas e indígenas do estado do Maranhão, no período de 2019 a 2021. 2023. 105 f., il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49515 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | O tracoma é considerado uma doença tropical negligenciadas (DTN), pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e ocorre com grande carga nas populações
mais vulneráveis, em termos de desigualdades sociais. A doença é um problema de
saúde pública em 44 países ao redor do mundo e pode ser eliminada como problema
de saúde pública por meio da implementação da estratégia SAFE, sob o acrônimo em
inglês, que tem como principais componentes a realização de cirurgia (S) para corrigir
a triquíase tracomatosa, o tratamento com antibiótico (A) para cura da infecção pela
Chlamydia trachomatis, a lavagem facial (F) e as medidas de melhorias do meio
ambiente (E). A OMS recomenda a realização de inquéritos para validar a eliminação
do tracoma como problema de saúde pública e os indicadores de eliminação
preconizados são: prevalência de tracoma inflamatório folicular inferior a 5% em
crianças de 1 a 9 anos de idade, prevalência de triquíase tracomatosa desconhecida
pelo sistema de saúde inferior a 2 por 1.000 habitantes na população de 15 anos ou
mais de idade e um sistema de saúde provido de recursos e com estratégias definidas
para identificar e atender os casos incidentes de triquíase tracomatosa. Para verificar
se as metas de eliminação foram atingidas, o Ministério da Saúde realizou o inquérito
em áreas não indígenas e indígenas do país, entre 2018 e 2023. O objetivo desse
estudo foi estimar a prevalência do tracoma em populações não indígenas e indígenas
de determinadas áreas do estado do Maranhão que fizeram parte do inquérito
nacional e analisar as questões sociodemográficas e ambientais. Foi desenvolvido um
estudo observacional transversal de base populacional com amostragem
probabilística. Para a seleção da unidade de avaliação (UA) não indígena, foi
considerada a mesorregião homogênea com pelo menos um município de risco ao
tracoma e considerados igualmente indicadores de pobreza e saneamento. Para a seleção da UA indígena foi considerado o Distrito Sanitário Especial Indígena do
Maranhão (DSEI-MA) devido ao tamanho da população e a proximidade com a
unidade de avaliação não indígena, possibilitando a comparação. Todos os moradores
de um ano ou mais de idade foram recrutados e examinados para tracoma. Na
unidade de avaliação não indígena foram examinadas 3.094 pessoas e identificado 1
caso de tracoma inflamatório folicular e 1 caso de triquíase tracomatosa e na unidade
de avaliação indígena foram examinadas 4.161 pessoas e identificados 46 casos de
tracoma inflamatório folicular e 7 casos de triquíase tracomatosa. O coeficiente de
prevalência de tracoma inflamatório folicular (TF) na unidade de avaliação Leste
Maranhense e DSEI-MA foram de 0,13% (IC95%: 0,00– 0,39%, n=1) e 2,94% (IC95%:
1,43–4,97, n=46), respectivamente e a prevalência de triquíase tracomatosa na UA
DSEI-MA foi de 0,12%. As maiores frequências de tracoma inflamatório folicular
estavam localizadas em locais com precariedade de saneamento. As prevalências nas
duas unidades de avaliação estão dentro dos limites preconizados para a eliminação,
contudo a prevalência de tracoma inflamatório folicular foi mais alta na unidade de
avaliação DSEI-MA e indicou maior vulnerabilidade dessa população para a
transmissão do tracoma. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Prevalência do tracoma em áreas não indígenas e indígenas do estado do Maranhão, no período de 2019 a 2021 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Doenças negligenciadas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tracoma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Maranhão (Estado) | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Trachoma is considered a neglected tropical disease (NTD) by the World Health
Organization (WHO) and affects the most vulnerable populations in terms of social
inequalities. The disease is a public health problem in 44 countries around the world
and can be eliminated as a public health problem through the implementation of the
SAFE strategy, under the acronym in English, which has as its main components the
performance of surgery (S) to correct trachomatous trichiasis (TT), antibiotic treatment
(A) to cure Chlamydia trachomatis infection, face wash (F) and environmental
improvement measures (E). WHO recommends carrying out surveys to validate the
elimination of trachoma as a public health problem and the recommended elimination
indicators are: prevalence of follicular inflammatory trachoma below 5% in children
aged 1 to 9 years, prevalence of unknown trachomatous trichiasis by the health system
of less than 2 per 1,000 inhabitants in the population aged 15 years and over and a
health system equipped with resources and with defined strategies to identify and
respond to incident cases of trachomatous trichiasis. To verify whether the elimination
targets were met, the Ministry of Health carried out the survey in non-indigenous and
indigenous areas of the country, between 2018 and 2023. The aim of this study was
to estimate the prevalence of trachoma in non-indigenous and indigenous populations
in certain areas from the state of Maranhão that were part of the national survey and
analyze sociodemographic and environmental issues. A population-based cross sectional observational study with probabilistic sampling was developed. For the
selection of the non-indigenous evaluation unit (EU), the homogeneous mesoregion
with at least one municipality at risk of trachoma and indicators of poverty and
sanitation were also considered. For the selection of the indigenous EU, the Special
Indigenous Sanitary District of Maranhão (Dsei-MA) was considered due to the size of the population and the proximity to the non-indigenous evaluation unit, allowing
comparison. All residents aged one year or older were recruited and screened for
trachoma. In the non-indigenous evaluation unit, 3,094 people were examined and 1
case of follicular inflammatory trachoma and 1 case of trachomatous trichiasis were
identified, and in the indigenous evaluation unit 4,161 people were examined and 46
cases of follicular inflammatory trachoma and 7 cases of trachomatous trichiasis were
identified. The prevalence coefficients of follicular inflammatory trachoma (TF) in the
Leste Maranhense and Dsei-MA assessment units were 0.13% (95%CI: 0.00–0.39%,
n=1) and 2.94% (95%CI: 1.43–4.97, n=46), respectively, and the prevalence of
trachomatous trichiasis in the UA Dsei-MA was 0.12%. The highest frequencies of
follicular inflammatory trachoma were located in places with poor sanitation. The
prevalences in the two assessment units are within the recommended limits for
elimination, however the higher prevalence of follicular inflammatory trachoma in the
Dsei-MA assessment unit indicates greater vulnerability of this population to the
transmission of trachoma. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Mestrado Profissionalizante | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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