Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Magro, Marcia Cristina da Silva | - |
dc.contributor.author | Duarte, Tayse Tâmara da Paixão | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-02T18:08:26Z | - |
dc.date.available | 2024-08-02T18:08:26Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-02 | - |
dc.date.submitted | 2021-10-29 | - |
dc.identifier.citation | DUARTE, Tayse Tamara da Paixão. Recuperação renal e conhecimento do enfermeiro pós-lesão renal aguda de pacientes não criticos: estudo multimétodo. 2021. 224 f., il. Tese (Doutorado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49468 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A recuperação da lesão renal aguda adquirida no hospital (LRA AH) tem sido
avaliada para evitar resultados desfavoráveis. Neste contexto, a atuação dos enfermeiros
destaca-se à medida que as intervenções individualizadas delineadas por estes profissionais
têm mostrado impactar na redução de LRA AH. Objetivos: Avaliar a recuperação da função
renal a curto e longo prazo; construir e validar instrumento de avaliação de conhecimento
sobre manejo da lesão renal aguda; e avaliar efeito de capacitação mediada por estratégia
educativa virtual sobre LRA AH para enfermeiros de unidade hospitalar não crítica. Método:
Trata-se de um estudo multimétodo sequencial trifásico: (1) Estudo de coorte prospectivo: A
coleta de dados foi semanal e baseada nos registros clínicos, hemodinâmicos e laboratoriais
do prontuário de 202 pacientes internados na clínica médica. A identificação da LRA AH
ocorreu pelo critério creatinina da classificação KDIGO. O acompanhamento ocorreu durante
seis meses após identificação da LRA AH. (2) Estudo metodológico: Construção e validação
de teste de conhecimento sobre LRA por 18 juízes. (3) Quase-experimento: A intervenção foi
uma estratégia educativa virtual no formato de webconferência para enfermeiros sobre
medidas de manejo e prevenção da LRA. Realizou-se análise descritiva e inferencial dos
dados. O nível de significância foi de 5%. Resultados: (1) Estudo de coorte: Do total de 202
(13,06%) pacientes com LRA AH, a maioria apresentou recuperação total da função renal
predominantemente no segundo 36(61,02%) e terceiro 27(62,79%) meses de
acompanhamento. O uso de antibióticos durante permanência no PS e/ou UTI, da classe betalactâmicos
(valor-p = 0,050) e glicopeptídeos (valor-p=0,012), mostrou correlação com a
recuperação da função renal a curto prazo (primeiro mês) da LRA AH; e a longo prazo (6
meses), o potássio (4,02 ± 0,10, p=0,004) se destacou. A recuperação renal quando ocorreu no
primeiro mês pós LRA AH implicou em maior sobrevivência do paciente (OR 0,24; IC 0,09-
0,61, p 0,003). Foram fatores independentes para o óbito intra hospitalar a mobilidade (OR
0,26; IC 0,11-0,65, p 0,004, nível de consciência (OR 4,01; IC 1,19-13,53; p=0,025) e valor
médio de uréia (OR 1,02; IC 1,01-1,03, p<0,001. Contribuíarm para o óbito após alta
hospitalar a diabetes melitus (OR 0,27; IC 0,10-0,70; p=0,007), cardiopatias (OR 0,37; IC
0,15-0,95; p=0,039) e uso de diuréticos na clínica médica (OR 3,19; IC 1,18-8,60; p=0,022).
(2) Estudo metodológico: A validação do teste de conhecimento sobre LRA foi realizada
pelos juízes e a confiabilidade pelo Alfa de Cronbach foi de 0,696. (3) No quase-experimento,
a intervenção educativa mostrou projeção de crescente melhora no conhecimento de nove (9)
enfermeiros ao longo do período de avaliação (pré e pós-intervenção e após 3 meses) sobre a
classificação KDIGO para estadiamento da LRA AH 1 (11,1%) vs 7 (100%) vs 6 (100%);
p=0,007. Conclusões: A maioria dos pacientes recuperou a função renal, predominantemente
no segundo e terceiro meses. A confiabilidade do instrumento de avaliação foi substancial
conforme Alfa de Cronbach de 0,696. A estratégia educativa virtual projetou melhora
crescente do conhecimento sobre prevenção e manejo da lesão renal ao longo do período de
avaliação. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Recuperação renal e conhecimento do enfermeiro pós-lesão renal aguda de pacientes não criticos : estudo multimétodo | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Lesão renal aguda | pt_BR |
dc.subject.keyword | Função fisiológica - recuperação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Enfermagem | pt_BR |
dc.subject.keyword | Educação continuada | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Recovery from hospital-acquired acute kidney injury (AKI AH) has been
evaluated to avoid unfavorable outcomes. In this context, the role of nurses stands out to the
extent that the individualized interventions outlined by these professionals have been shown
to have an impact on the reduction of AKI AH. Objectives: To evaluate the clinical
evolutionary pattern of the non-critical patient with acute kidney injury (AKI) and the shortand
long-term recovery of renal function; build and validate an instrument to assess
knowledge about the management of acute kidney injury; and to evaluate the effect of training
mediated by a virtual educational strategy on knowledge, management and prevention of AKI
for nurses in a non-critical hospital unit. Method: This is a three-phase sequential
multimethod study: (1) Prospective cohort study: Data collection was weekly and based on
clinical, hemodynamic and laboratory records from the medical records of 202 patients
admitted to the medical clinic. The identification of AKI AH occurred by the creatinine
criterion of the KDIGO classification. Follow-up took place for six months after the
identification of AKI AH. (2) Methodological study: Construction and validation of an AKI
knowledge test by 18 judges. (3) Quasi-experiment: The intervention was a virtual
educational strategy in the form of a web conference for nurses on AKI management and
prevention measures. Descriptive and inferential data analysis was performed. The
significance level was 5%. Results: (1) Cohort study: Of the total of 202 (13.06%) patients
with AKI AH, the majority had complete recovery of renal function predominantly in the
second 36 (61.02%) and third 27 (62.79%) months follow-up. The use of antibiotics during
the ER and/or ICU stay, of the beta-lactam class (p-value = 0.050) and glycopeptides (pvalue=
0.012), showed a correlation with the short-term recovery of renal function (first
month) of the LRA AH; and in the long term (6 months), potassium (4.02 ± 0.10, p=0.004)
stood out. Renal recovery, when it occurred in the first month after AKI AH, resulted in
greater patient survival (OR 0.24; CI 0.09-0.61, p 0.003). Independent factors for in-hospital
death were mobility (OR 0.26; CI 0.11-0.65, p 0.004, level of consciousness (OR 4.01; CI
1.19-13.53; p=0.025) and mean value of urea (OR 1.02; CI 1.01-1.03, p<0.001. Diabetes
mellitus contributed to death after hospital discharge (OR 0.27; CI 0.10-0.70; p =0.007), heart
diseases (OR 0.37; CI 0.15-0.95; p=0.039) and use of diuretics in the medical clinic (OR 3.19;
CI 1.18-8.60; p=0.022). (2) Methodological study: The judges performed the validation of the
AKI knowledge test and the reliability by Cronbach's Alpha was 0.696. (3) In the quasiexperiment,
the educational intervention projected a growing improvement in the knowledge
of nine (9) nurses over the evaluation period (pre- and post-intervention and after 3 months)
about the KDIGO classification for staging of AKI AH 1 (11 .1%) vs 7 (100%) vs 6 (100%);
p=0.007. Conclusions: Most patients recovered renal function, predominantly in the second
and third months. The reliability of the assessment instrument was substantial according to
Cronbach's Alpha of 0.696. The virtual educational strategy projected a growing improvement
in knowledge about prevention and management of kidney injury throughout the evaluation
period. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Introducción: Se ha evaluado la recuperación de la lesión renal aguda adquirida en el
hospital (LRA AH) para evitar resultados desfavorables. En este contexto, destaca el papel del
enfermero en la medida en que las intervenciones individualizadas esbozadas por estos
profesionales han demostrado tener un impacto en la reducción de la LRA HA. Objetivos:
Evaluar el patrón clínico evolutivo del paciente no crítico con lesión renal agudo (LRA) y la
recuperación de la función renal a corto y largo plazo; construir y validar un instrumento para
evaluar el conocimiento sobre el manejo de la lesión renal aguda; y, evaluar el efecto de la
formación mediada por una estrategia educativa virtual sobre el conocimiento, manejo y
prevención de la LRA para enfermeros en una unidad hospitalaria no crítica. Método: Se trata
de un estudio multimétodo secuencial de tres fases: (1) Estudio de cohorte prospectivo: La
recolección de datos fue semanal y se basó en registros clínicos, hemodinámicos y de
laboratorio de las historias clínicas de 202 pacientes ingresados en la clínica médica. La
identificación de LRA AH se produjo por el criterio de creatinina de la clasificación KDIGO.
El seguimiento se llevó a cabo durante seis meses después de la identificación de LRA AH.
(2) Estudio metodológico: Construcción y validación de la prueba de conocimientos de LRA
por 18 jueces. (3) Cuasi-experimento: La intervención fue una estrategia educativa virtual en
forma de una conferencia web para enfermeras sobre medidas de prevención y manejo de
LRA. Se realizó análisis de datos descriptivos e inferenciales. El nivel de significancia fue del
5%. Resultados: (1) Estudio de cohorte: del total de 202 (13,06%) pacientes con IRA HA, la
mayoría tuvo una recuperación completa de la función renal predominantemente en el
segundo 36 (61,02%) y el tercero 27 (62,79%) meses de seguimiento. El uso de antibióticos
durante la estancia en Urgencias y / o UCI, de la clase betalactámicos (p-value = 0,050) y
glicopéptidos (p-value = 0,012), mostró una correlación con la recuperación a corto plazo de
la función renal (primera mes) del LRA AH; ya largo plazo (6 meses) destacó el potasio (4,02
± 0,10, p = 0,004). La recuperación renal, cuando ocurrió en el primer mes después de la IRA
AH, resultó en una mayor supervivencia del paciente (OR 0,24; IC 0,09-0,61, p 0,003). Los
factores independientes de muerte intrahospitalaria fueron la movilidad (OR 0,26; IC 0,11-
0,65, p 0,004, nivel de conciencia (OR 4,01; IC 1,19-13,53; p = 0,025) y el valor medio de
urea (OR 1,02; IC 1,01-1,03 , p <0,001. La diabetes mellitus contribuyó a la muerte tras el
alta hospitalaria (OR 0,27; IC 0,10-0,70; p = 0,007), enfermedades cardíacas (OR 0,37; IC
0,15-0,95; p = 0,039) y uso de diuréticos en la consulta médica. (OR 3,19; IC 1,18-8,60; p =
0,022). (2) Estudio metodológico: La validación de la prueba de conocimiento de LRA fue
realizada por los jueces y la confiabilidad por Alfa de Cronbach fue de 0,696. (3) En el
cuasiexperimento la intervención educativa proyectó una mejora creciente en el conocimiento
de nueve (9) enfermeras durante el período de evaluación (pre y postintervención y después
de 3 meses) sobre la clasificación KDIGO para la estadificación de LRA AH 1 (11,1%) frente
a 7 (100%) frente a 6 (100%); p = 0,007. Conclusiones: La mayoría de los pacientes recuperó
la función renal, predominantemente en el segundo y tercer mes. La fiabilidad del instrumento
de evaluación fue sustancial según el Alfa de Cronbach de 0,696. La estrategia educativa
virtual proyectó una mejora creciente en el conocimiento sobre prevención y manejo de la
lesión renal a lo largo del período de evaluación. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Enfermagem (FS ENF) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | pt_BR |
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