Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Porto, Luiz Guilherme Grossi | pt_BR |
dc.contributor.author | Nogueira, Rosenkranz Maciel | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-07-30T19:33:21Z | - |
dc.date.available | 2024-07-30T19:33:21Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-30 | - |
dc.date.submitted | 2023-07-21 | - |
dc.identifier.citation | NOGUEIRA, Rosenkranz Maciel. Tendências temporais da aptidão cardiorrespiratória e da composição corporal de bombeiros militares brasileiros: uma análise comparativa entre princípios fisiológicos e ocupacionais. 2023. 113 f., il. Tese (Doutorado em Educação Física) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49357 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: Os bombeiros são reconhecidos por desenvolverem diversas atividades
profissionais de risco, associadas a elevadas demandas físicas e psicológicas. Devido à natureza
do trabalho, é esperado que os bombeiros possuam adequado nível de aptidão física. A
Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos Estados Unidos (NFPA) recomenda um
padrão mínimo de aptidão cardiorrespiratória (ACR) de 12,0 METs para garantir que os
bombeiros possam realizar suas funções com segurança e eficácia. No entanto, esse padrão não
leva em conta as diferenças de aptidão física entre os sexos e o declínio natural da aptidão física
com o envelhecimento. Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever as mudanças
longitudinais da composição corporal e da aptidão cardiorrespiratória de bombeiros militares
(BMs) do sexo masculino. Objetivou-se ainda comparar a prevalência de bombeiros
considerados aptos/inaptos do ponto de vista da ACR com base nos padrões fixo (12,0 MET) e
ajustado para a idade. Materiais e Métodos: Realizou-se estudo de tendência temporal entre
BMs do sexo masculino do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), com
base nos Testes de Aptidão Física realizados entre 2006 e 2018, que englobaram 64.039
avaliações físicas. Desses dados, foram incluídos todos os BMs do sexo masculino com dados
válidos de ACR e IMC em todos os anos de seguimento. Assim, foram avaliados 1327
bombeiros ao longo de 12 anos, representando 27% da população atual de BMs do sexo
masculino do CBMDF. Empregou-se teste-t pareado para comparar mudanças na ACR e na
composição corporal. Para analisar o tamanho do efeito, foi utilizado o teste d de Cohen. Pelo
padrão fixo, os participantes com ACR <12,0 MET ou ≥ 12,0 MET foram classificados como
inaptos ou aptos. Para o padrão ajustado para a idade, empregou-se a classificação de Cooper,
agrupando-se as categorias superior, excelente e bom como “aptos” e regular, ruim e muito
ruins como inaptos. Empregou-se IMC≥30,0 kg/m2
para definir a obesidade. Para comparar as
prevalências foi utilizado o teste de McNemar. Para verificar o comportamento da ACR ao
longo dos anos em diferentes classificações de IMC de maneira longitudinal foi realizado uma
regressão linear com dados em painel. Para verificar o risco de desenvolver obesidade foi
realizado uma análise de sobrevida com o uso das curvas de Kaplan-Meier para a comparação
de variáveis e pontos de corte, e a regressão de Cox foi usada para determinar a independência
e a significância da ACR no tempo até o desfecho obesidade. As diferenças foram consideradas
estatisticamente significativas ao nível de 5%. Empregou-se estatística R (versão 4.2) e o
software JAMOVI (versão 2.2.5). Resultados: Observou-se redução significativa da ACR e um
aumento do IMC entre esses BMs de meia-idade durante o período de doze anos (p<0,001). A
prevalência de bombeiros obesos aumentou significativamente no período de análise, assim
como a prevalência de BMs classificados como inaptos, tanto de acordo com o padrão fixo de
12 METS), quanto com o padrão ajustado por idade (p<0,001). Após o intervalo de 12 anos, a
chance do bombeiro se tornar obeso foi de 22,5 (11,1 - 45,7) vezes maior. No que diz respeito
à ACR, foi observado que após 12 anos a chance de se tornar inapto, pelo critério fixo, foi 6,1
(4,8 - 7,9) vezes maior, ao passo que quando a idade é levada em consideração, essa chance foi
2,7 (2,2 - 3,3) vezes maior. Os BMs com ACR <12 METs em 2006 apresentaram um risco de
2,48 vezes para obesidade, em comparação com aqueles com ACR superior. No modelo
corrigido pela idade, o risco manteve-se significativo HR = 2,07 (1,67-2,57). Observou-se ainda
que um aumento de 1 MET reduziu em 28% o risco de o BM se tornar obeso. Conclusão: Houve
um declínio significativo da ACR e um aumento no IMC entre bombeiros militares brasileiros
de meia-idade do sexo masculino durante ao longo de 12 anos. Quando a ACR foi categorizada
com base em um padrão fixo de 12,0 MET ou com base em categorias ajustadas para a idade,
a porcentagem de bombeiros inaptos após o período de acompanhamento de 12 anos diminuiu significativamente. Evidenciou-se a importância de estabelecer uma abordagem que combine
as demandas ocupacionais específicas, priorizando as exigências laborais, juntamente com uma
abordagem que respeite preceitos fisiológicos de correção para a idade. Em suma, os resultados
deste estudo têm implicações significativas para a saúde e o bem-estar dos bombeiros, bem
como para a organização e planejamento das corporações de bombeiros. É fundamental que
sejam adotadas medidas abrangentes e adaptativas para lidar com os desafios decorrentes do
envelhecimento desses profissionais, garantindo assim a segurança e o desempenho eficiente
de suas funções, essenciais para a sociedade. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Tendências temporais da aptidão cardiorrespiratória e da composição corporal de bombeiros militares brasileiros : uma análise comparativa entre princípios fisiológicos e ocupacionais | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bombeiros - Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Aptidão cardiorrespiratória | pt_BR |
dc.subject.keyword | Profissiografia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Firefighters are recognized for their involvement in various high-risk
professional activities associated with physical and psychological demands. Due to the nature
of their work, firefighters are expected to maintain adequate physical fitness. The National Fire
Protection Association (NFPA) in the United States recommends a minimum cardiorespiratory
fitness (CRF) standard of 12.0 METs to ensure firefighters can perform their duties safely and
effectively. However, this standard does not account for gender differences in physical fitness
or the natural decline in fitness with aging. Objectives: The aim of this study was to describe
the longitudinal changes in body composition and cardiorespiratory fitness among male military
firefighters (FF). Additionally, we sought to compare the prevalence of firefighters classified
as fit/unfit based on CRF using both fixed (12.0 METs) and age-adjusted standards. Materials
and Methods: A longitudinal trend study was conducted among male FF from the Military Fire
Department of the Federal District (CBMDF) using physical fitness tests conducted between
2006 and 2018, which included 64,039 physical evaluations. From these data, all male FF with
valid CRF and body mass index (BMI) data in all follow-up years were included, resulting in
the evaluation of 1,327 firefighters over a 12-year period, representing 27% of the current male
FF population in CBMDF. Paired t-tests were used to compare changes in CRF and body
composition, while Cohen's d-test was used to assess effect size. According to the fixed
standard, participants with CRF <12.0 METs or ≥12.0 METs were classified as unfit or fit,
respectively. For the age-adjusted standard, Cooper's classification was used, grouping
superior, excellent, and good categories as "fit" and fair, poor, and very poor as unfit. Obesity
was defined as BMI ≥30.0 kg/m2
. McNemar's test was used to compare prevalence estimates.
A longitudinal panel data linear regression analysis was performed to investigate the
relationship between CRF and different BMI classifications over the years. Survival analysis
using Kaplan-Meier curves was conducted to assess the risk of developing obesity, and Cox
regression was used to determine the independence and significance of CRF in relation to the
time until the obesity outcome. Differences were considered statistically significant at the 5%
level. R software (version 4.2) and JAMOVI software (version 2.2.5) were used for statistical
analysis. Results: A significant decline in CRF and an increase in BMI were observed among
middle-aged FF over the twelve-year period (p<0.001). The prevalence of obese firefighters
increased significantly, as did the prevalence of unfit FF based on both the fixed (12 METs)
and age-adjusted standards (p<0.001). After the twelve-year interval, the odds of a firefighter
becoming obese were 22.5 (11.1-45.7) times higher. Regarding CRF, the chance of becoming
unfit, based on the fixed criterion, was 6.1 (4.8-7.9) times higher after 12 years, while
considering age, this chance was 2.7 (2.2-3.3) times higher. FF with CRF <12 METs in 2006
had a 2.48-fold increased risk of obesity compared to those with higher CRF. In the ageadjusted model, the risk remained significant (HR=2.07, 1.67-2.57). Furthermore, it was
observed that a 1 MET increase reduced the risk of a firefighter becoming obese by 28%.
Conclusion: There was a significant decline in CRF and an increase in BMI among middleaged Brazilian male military firefighters over a 12-year period. When CRF was categorized
based on a fixed standard of 12.0 METs or age-adjusted categories, the percentage of unfit
firefighters decreased significantly after the 12-year follow-up period. The findings highlight
the importance of establishing an approach that combines specific occupational demands,
prioritizing job requirements, along with an approach that respects physiological age
adjustment principles. In summary, the results of this study have significant implications for
the health and well-being of firefighters, as well as for the organization and planning of
firefighting corporations. It is essential to adopt comprehensive and adaptive measures to address the challenges arising from the aging of these professionals, thus ensuring their safety
and efficient performance of their essential societal functions. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação Física (FEF) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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