http://repositorio.unb.br/handle/10482/4895
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tereza Cristina N Franca - tese Domicio da Gama.pdf | 6,59 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Self Made Nation : Domício da Gama e o pragmatismo do bom senso |
Autor(es): | França, Tereza Cristina Nascimento |
Orientador(es): | Cervo, Amado Luiz |
Assunto: | Gama, Domicio da, 1862-1925 Política internacional Diplomacia Diplomatas - Brasil Relações internacionais |
Data de publicação: | 2-Jun-2010 |
Data de defesa: | 2007 |
Referência: | FRANÇA, Tereza Cristina Nascimento. Self Made Nation: Domício da Gama e o pragmatismo do bom senso. 2007. 408 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2007. |
Resumo: | Domício da Gama foi um diplomata que zelou pelos interesses do Brasil de modo muito particular. Guiado por sua própria norma de conduta, entendia que, caso fosse necessário, deveria estragar a sua própria situação em nome dos interesses nacionais. Vigilante e atento a tudo o que interessava ao Brasil, foi, antes de tudo, uma pessoa que optou por não chamar a atenção para si. Seu legado para a inserção internacional do Brasil foi uma visão de um Brasil forte por mérito próprio, e não utilizando o marchar se possível de Rio Branco ou ainda o marchar com de Lauro Müller. Nesta visão altaneira e exigente de um comportamento com densidade nacional, enquanto um bloco de condições fundamentais derivadas e instrumentais, percebe-se o quanto o pensamento de Domício da Gama era diferente dos seus coetâneos, visionário, ao pensar além de sua época. Ao estabelecer a proteção dos interesses nacionais como condição sine qua non para a preservação da identidade nacional em negociações internacionais, ele criou um limite fundamental entre as pretensões dos estados, seus relacionamentos e ingerências internas. Domício da Gama estabeleceu interesses nacionais enquanto paradigmas para a inserção do Estado nas relações internacionais, por não acreditar em amizades coletivas. Ao considerar que o hábito intervencionista norte-americano beirava os limites da descortesia internacional, ele pareceu vislumbrar um cenário que estaria em andamento cem anos depois. |
Abstract: | Domício da Gama was a diplomat who watched over Brazilian interests in a very particular way. Guided for his own norms of behavior, he understood that if necessary he should ruin his personal situation on behalf of national interests. Paying attention to everything what concerned Brazil he was above all a person who chose not to attract attention for himself. His legacy for the international insertion of Brazil was a perception of an autonomous, self-made country, neither employing Rio Branco's "possible marching", nor Lauro Müller's "still marching with". From this point-of-view, for behaving consistently with national demands, considering existing constraints, Domício da Gama was different from his contemporary personalities. For practicing thoughts beyond his epoch, he was a visionary. Protecting national interests as sine qua non condition for national identity preservation at international negotiations, he created a fundamental line between states' intents, their relationships and internal interventions. Domício da Gama consolidated national interests as paradigms for state's insertion in international relations, for not believing in collective friendships. Considering that North-American interventionism was near international discourtesy, he glimpsed a scenario that would become reality about one hundred years later. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Relações Internacionais (IREL) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação, 2007. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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