Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Herivelto Pereira de | - |
dc.contributor.author | Qader, Yasmin Santos Abdel | - |
dc.date.accessioned | 2024-03-25T20:27:49Z | - |
dc.date.available | 2024-03-25T20:27:49Z | - |
dc.date.issued | 2024-03-25 | - |
dc.date.submitted | 2023-12-01 | - |
dc.identifier.citation | QADER, Yasmin Santos Abdel. Falar-mulher : fluir entre. 2023. 120 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48031 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho aborda a obra de três filósofas: Luce Irigaray, Adriana Cavarero e Elizabeth Grosz. O
que as conecta nesta pesquisa, eu afirmaria, é a angústia referente a uma certa dificuldade de falar,
enquanto mulheres. Irigaray ocupa um lugar central devido a hipótese de que seu método tem
bastante a contribuir para nós mulheres a respeito de desenvolvermos nossa própria linguagem.
Após me perguntar o que é falar?, alcanço um horizonte que considero potente para o feminismo
que é a pergunta decorrente desta primeira: se nós, mulheres, nos deseducássemos em relação a esta
linguagem na qual não nos sentimos representadas - uma linguagem que não criamos - e
buscássemos falar à nosso próprio modo, como falaríamos? Quais vias de expressão, gestos,
seriam, para nós, expressivos? Como o sexo feminino poderia advir à linguagem? Estas perguntas,
para serem eficientes, devem alcançar o que profundamente constitui o ato de falar, ou até mesmo
escrever: a relação entre a realidade, a materialidade, e sua representação. O que decorre disto é a
necessidade de se perguntar quais são as implicações filosóficas da própria formulação da matéria,
tal como ela é, tal como poderia ser. Quais são maneiras potentes de representar, que, como diria
Irigaray, não congelem o fluxo discursivo, ou o movimento mesmo de de falar? Esta pergunta me
leva inclusive a me perguntar se falar necessariamente implica representar. Longe de responder
estas perguntas, este trabalho desenvolve-se como um ensaio, onde me deixo levar pelo fluxo da
curiosidade, ou do espanto (thaumázein), diante do que é e poderia ser falar. O falar-mulher
comparece aqui como contribuição metodológica para que as mulheres possam iniciar este
movimento, ou como fagulha inspiradora que convoque a falar as leitoras que porventura possam
sentir-se sem voz, sem linguagem. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Falar-mulher : fluir entre | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Representação feminina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Materialidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Feminismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Diferença sexual | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This work addresses the oeuvre of three philosophers: Luce Irigaray, Adriana Cavarero and
Elizabeth Grosz. What connects them in this research, I would say, is the anguish related to a certain
difficulty in speaking, as women. Irigaray occupies a central place due to the hypothesis that her
method has a lot to contribute to us women in terms of developing our own language. After asking
myself what it means to speak?, I reach a horizon that I consider powerful for feminism, which is
the question arising from this first one: if we, women, were uneducated in relation to this language
in which we do not feel represented - a language that we did not create - and we tried to speak in
our own way, how would we speak? Which ways of expression, gestures, would be expressive for
us? How could the female sex come to language? These questions, to be efficient, must reach what
deeply constitutes the act of speaking, or even writing: the relationship between reality, materiality,
and its representation. What follows from this is the need to ask what are the philosophical
implications of the very formulation of matter, as it is, as it could be. What are powerful ways of
representing, which, as Irigaray would say, do not freeze the discursive flow, or the movement of
speaking? This question even leads me to wonder whether speaking necessarily implies
representing. Far from answering these questions, this work develops like an essay, where I let
myself be carried away by the flow of curiosity, or astonishment (thaumázein), at what speaking is
and could be. Parler-femme appears here as a methodological contribution so that women can start
this movement, or as an inspiring spark that calls on women-readers who may feel without a voice,
without language, to speak. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Filosofia (ICH FIL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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