Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Rivera, Amanda Athayde Linhares Martins | pt_BR |
dc.contributor.author | Furtado, Gabriela Leoni | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-16T21:15:24Z | - |
dc.date.available | 2024-01-16T21:15:24Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-16 | - |
dc.date.submitted | 2023-07-28 | - |
dc.identifier.citation | FURTADO, Gabriela Leoni. Genderwashing no comércio global: uma análise das respostas dos estados e do mercado às lacunas de gênero e propostas para estratégias em direção ao #ODS5 da ONU. 2023. 149 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47291 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A relação entre comércio e gênero é uma via de mão dupla: de um lado o comércio detém
a capacidade de reduzir a desigualdade de gênero a nível global, e de outro, o
desenvolvimento comercial depende da inclusão das mulheres. Multiplicam-se iniciativas
que se propõem a reduzir lacunas de gênero através do comércio, sendo certo que as
políticas e práticas comerciais podem funcionar como importantes instrumentos nesse
sentido, mas incerto se esse objetivo vem sendo atingido. Essa pesquisa parte do
desconforto diante da incerteza de até que ponto as respostas que estão sendo oferecidas
via Estado e via Mercado estão efetivamente respondendo aos desafios e lacunas de
gênero, ou promovendo Genderwashing e gerando novos problemas. O termo
Genderwashing foi cunhado em 2011 por Martha Burk, para transmitir o mesmo
significado que Greenwashing evoca quando é usado para descrever ações de
organizações que aparentam preocupação com sustentabilidade enquanto fazem pouco ou
nada para realmente promover mudanças. Considerando o Objetivo de Desenvolvimento
Sustentável nº 5 da Agenda de Sustentabilidade da ONU para 2030, com vistas a eliminar
a desigualdade de gênero, Genderwashing está no caminho oposto, pois essas práticas
mascaram a realidade da desigualdade de gênero, minam a seriedade do problema,
desviam a responsabilidade, perpetuam estereótipos e obstáculos estruturais da sociedade
patriarcal, não resultam em ações concretas e prejudicam a confiança do público. Ao final
da pesquisa, foi possível observar que o fenômeno do Genderwashing ou Máscaras de
gênero, bem como seus efeitos relacionados, provoca uma falsa impressão de progresso,
o que é um perigoso placebo que além de não possibilitar a cura, atrasa o desenvolvimento
de soluções efetivas e ainda pode causar efeitos colaterais indesejados, ao exemplo de
barreiras comerciais que impedem o acesso de atores menos favorecidos ao comércio
global. Em relação às estratégias de melhores práticas, destacam-se a abordagem
interseccional e linguagem que a reflita; utilização lente de gênero (gender
mainstreaming); representação feminina nas posições de tomada de decisão;
endereçamento a centralização no Norte Global e a utilização dos espaços de cooperação
como estratégia de poder; cooperação entre Estado e Mercado; e a Teoria da Regulação
Responsiva. Fato é que quando uma resposta de gênero, seja via Estado ou Mercado,
configura Genderwashing ou Máscara de Gênero, ela não beneficia nem as mulheres nem
o comércio. Justifica-se, portanto, o interesse coletivo na eliminação dessas práticas. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Genderwashing no comércio global : uma análise das respostas dos estados e do mercado às lacunas de gênero e propostas para estratégias em direção ao #ODS5 da ONU | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Comércio internacional | pt_BR |
dc.subject.keyword | Genderwashing | pt_BR |
dc.subject.keyword | Agenda 2030 - ODS5 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Questões de gênero | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The relationship between trade and gender is a two-way street: on one way, trade has the
potential to reduce gender inequality globally, and on the other way, commercial
development depends on the inclusion of women. Initiatives aiming to bridge gender gaps
through trade are multiplying, as it is acknowledged that trade policies and practices can
serve as important tools in this regard. However, it remains uncertain whether this
objective is being achieved. This research arises from the discomfort regarding the
uncertainty of to what extent the responses being provided through the State and the
Market are effectively addressing gender challenges and gaps, or promoting
Genderwashing and generating new problems. The term Genderwashing was coined in
2011 by Martha Burk to convey the same meaning that Greenwashing evokes when used
to describe actions of organizations that appear to be concerned about sustainability while
doing little or nothing to promote change. Considering the United Nations' Sustainable
Development Goal number 5 of the 2030 Sustainability Agenda, which aims to eliminate
gender inequality, Genderwashing goes in the opposite direction, as these practices mask
the reality of gender inequality, undermine the seriousness of the problem, shift
responsibility, perpetuate stereotypes and structural obstacles of patriarchal society, do
not result in concrete actions, and undermines public trust. At the end of the research, it
was possible to observe that the phenomenon of Genderwashing, as well as its related
effects, creates a false impression of progress, which is a dangerous placebo that not only
fails to provide a cure but also delays the development of effective solutions and can cause
undesirable side effects, such as trade barriers that hinder the access of less privileged
actors to global trade. Regarding strategies for best practices, the following stand out: an
intersectional approach and reflective language; the use of a gender lens (gender
mainstreaming); female representation in decision-making positions; addressing the
North Global-centricity and utilizing cooperation spaces as a power strategy; cooperation
between the State and the Market; and the Theory of Responsive Regulation. The fact is
that when a gender response, whether through the State or the Market, constitutes
Genderwashing, it benefits neither women nor trade. Therefore, the elimination of these
practices is justified as a collective interest. | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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